Ontem, final de domingo, parei um minuto diante da TV - coisa rara, porque realmente não gosto de ver televisão - e me interessei por uma entrevista no programa da Marília Gabriela com uma psicóloga e terapeuta. Achei interessante o seu trabalho: o auto-conhecimento. Sim, a psicóloga ajuda as pessoas a se auto-descobrirem.
E achei mais interessante ainda quando, durante a entrevista, a profissional disse que em suas palestras é comum o público masculino marcar presença. Os homens são os mais participativos e - pasmem - emotivos!
E, segundo ela, esse seria seu trabalho: colocar a emoção para fora desses machões de plantão, para que eles se conheçam, de fato. A entrevista me prendeu a atenção. Dificilmente paramos para pensar: nos conhecemos, realmente?
Daí o surgimento de nichos de mercado na psicologia como esse: profissionais que nos ajudam a nos descobrir. Muito interessante!

Não é à toa que Maitê Proença lançou neste ano sua biografia - Uma Vida Inventada. "Maitê Proença mistura literatura e vida para contar casos surpreendentes, entremeados pela história de uma menina que quis desbravar o mundo e, descobrindo-o, descobriu a si mesma".

Eu li, no verso do livro de Maitê Proença (porque não li a obra), que o objetivo de escrever suas histórias é que o fato de ter representado tantos papéis estaria fazendo-a esquecer de quem realmente é e daí o intuito de 'amarrar todas as suas hitórias`, da pessoa Maitê e não da atriz, autora, jornalista, artista, etc. O que não raro acontece: no dia-a-dia acabamos por esquecer quem somos na essência. Temos que ser a melhor profissional, a melhor mãe (para quem tem filhos, eu ainda não), a melhor mulher ou namorada, a melhor amiga. Mas, acabamos esquecendo nossa essência, aquilo o que a nossa alma quer: é realmente seguir este caminho ou aquele? E é isso que precisamos refletir.

Talvez o exercício para o fim do ano (já que muita gente adora fazer exercício para fechar o ano com chave de ouro) seria fazer uma pergunta a si mesmo: você sabe quem realmente é? Tenho certeza que será o início de uma boa reflexão.




O sentimento de otimismo e solidariedade que as festas de final de ano trazem é um tanto contraditório frente a tantos acontecimentos estampados nos jornais nos últimos meses. O pessimismo de economistas, médicos, policiais e mesmo das pessoas é tamanho que o clima natalino com a situação caótica em que o mundo se encontra hoje é extremamente conflitante.
Como manter o otimismo com a crise financeira, que os noticiários nos alertam a toda hora que chegará aos nossos bolsos, na verdade, já sentida pelo aumento dos preços dos alimentos, por exemplo? Como manter nosso otimismo diante das catástrofes naturais que cada vez mais nos surpreendem? Não falo apenas de Santa Catarina, não. RJ já vem sofrendo também e falo mais pelo clima louco que já está dando sinais de que as coisas não andam normais. Frio em um período que deveria fazer um calor infernal, calor quando deveria fazer frio e assim por diante. Como manter a alegria, diante de ladrões e assaltantes que atiram em pessoas de família, roubando-lhes a vida, como vemos em notícias diárias nos jornais?
Doenças que estão fazendo mais e mais vítimas pelo prazer da alimentação. Ou então, doenças silenciosas, porém, malignas, como o câncer, que de uma hora para outra surgem e, sem explicação, dominam um corpo inteiro.
Por todos esses acontecimentos, que caminham rapidamente para um "lado negro" que é difícil manter um pensamento positivo para a situação mundial, mesmo com a chegada do clima natalino. O jeito é pular as sete ondas na virada do ano, tomar banho de sal grosso e fazer o que pudermos, até a economia se recuperar, a Polícia ter mais ação, a medicina avançar mais e impedir tais doenças malignas...

Depois de um tempo sem escrever, estou de volta ao meu blog. Correria, rotina incansável. Claro que nada disso é desculpa para abandonar a arte de escrever, ainda mais livremente, no nosso próprio blog. Mas, sem dúvidas, um minutinho a mais de sono faz toda diferença quando estamos em uma rotina de muito trabalho e quase um ano sem férias.
Por falar nisso, como "férias" é realmente algo sagrado!
E é exatamente por eu finalmente ter conseguido sair de férias do trabalho que agora tenho um tempo para me dedicar ao blog, às minhas leituras e até mesmo me dou ao direito de não fazer nada, absolutamente nada! Como é bom nos "dar esse direito".

Visão Masculina

"Ninguém quer nada sério"...... afrase mencionada pela minha amiga
é repetida como um mantra por todos os solteiros espalhados nesta
grande selva de pedra....mas o que rola na verdade é uma certa individualização
excessiva das pessoas...nada é feito em benefício do próximo e sim
olhando o próprio umbigo. Homens e mulheres, hoje, tomam postura semelhante
por viverem numa selva, sob a pressão dos olhos de outras pessoas que
definem que o "must" do momento é ser livre e dominador....
As pessoas só percebem que desejam algo bem mais simples da vida quando
sentem-se sós e desamparadas....
Se não ligarmos tanto para a opinião dos outros, teremos tempo e percepção
para compreender que nada substitui um abraco, um beijo, caminhar no parque e
ter o privilégio de assistir um lindo pôr-de-sol no domingo...
Qdo começarmos a pensar mais no próximo....as exigências serão mais reais...

Bjokas (Dé Yoshida)

Continuando a reflexão sobre o comportamento homem X mulher...

A frase que mais ouvimos entre homens e mulheres, como se fosse uma barreira da guerra dos sexo é: "eles (as) não querem nada sério". Acredito que o que acontece hoje é que existe um descompasso de momentos: pessoas que estão em fases diferentes de curtição - aqueles que terminaram um namoro de longa data e estão afim de curtir a liberdade e de fato "zoar". Por outro lado, pessoas que já cansaram dessa fase, estão pensando no futuro e procurando alguém sério para seguir a vida, construir um futuro. A idéia que as pessoas têm, de que ninguém quer nada com nada, pode não ser tão certa quanto parece, porque tem mais gente no segundo perfil quando se pensa.
Quantos amigos já não me falaram que estão procurando a pessoa certa, que cansaram de apenas curtir e que essa curtição perdeu a graça? Pois é.. na verdade, no fundo, o que todos querem é a segurança de encontrar alguém com quem possam contar em todos os momentos, mas desde que tenham afinidades e que a paixão permaneça sempre acesa.
O problema é quando essas pessoas se encontram, mas em momentos errados - um dos dois querendo algo sério e o outro, querendo ainda curtir a zueira. Aí que o bicho pega e voltamos a ouvir a velha frase: "ninguém quer nada com nada"...

Em uma comemoração de aniversário, um amigo estava acompanhado. A princípio, pensei que fosse a nova namorada. Enquanto as meninas conversavam, inclusive com a nova integrante da turma, os meninos atualizavam o papo na rodinha ao lado. Não lembro o assunto que falávamos no momento, mas o que me chamou a atenção foi a `tal namorada` nos falar "mas eu nem sou a namorada dele!", com um ar totalmente sem graça. Um primo desse nosso amigo, que estava por perto, ouviu a afirmação e me cutucou (talvez, percebendo a minha cara de "como assim?") e falou para mim: "é verdade, ele mesmo fala na lata pra ela que ela não é namorada dele, só que ela gosta dele".
Bom, de certa forma, num primeiro momento, pode parecer sacanagem do cara. Mas, quem permitiu tal situação foi a própria menina, que deixou que ele a colocasse nessa condição de "só ficante", mesmo ela demonstrando querer algo a mais. Muitas vezes, amigas minhas reclamam das atitudes masculinas. "Eles fizeram isso e aquilo". Mas temos também que levar em conta até que ponto nós que permitimos que eles tomem tais ações. Nós que temos que exigir o respeito, acima de tudo. Em um mundo caótico em que vivemos hoje, no qual muitas pessoas perderam seus valores, se nós não nos respeitarmos, quem nos respeitará?


Os pés ao lado são meus. A foto foi tirada na praia, durante o Carnaval.
Queria que momentos como esse fizessem parte da minha vida de forma mais constante, não tão esporádica como tem acontecido. Vivemos nessa loucura de rotina: casa - trabalho - trabalho - casa. E só conseguimos descansar nas férias. O dia-a-dia tem nos proporcionado um senso de responsabilidade maior até do que precisamos. A correria do cotidiano não nos dá nem tempo de pensarmos em nós mesmos. E nisso, o que é mais precioso vai indo embora sem ao menos percebermos: o tempo.
Os anos vão passando e quando nos damos conta, o tempo levou consigo a nossa saúde, a nossa juventude. Nossos anos de energia.
Essa é a palavra: energia.
Nessa correria da rotina, tenha um minuto para se perguntar: o que realmente vale a pena para mim?

O centenário da imigração japonesa tem bombardeado a mídia com matérias sobre os descendentes. Histórias de imigrantes que chegaram em Santos no navio Kasato Maru não páram de pipocar nas reportagens. Ou então, as contribuições que esses japoneses trouxeram à cultura brasileira. Acho legal, ok. Mas o fato é: a colônia sempre esteve presente no Brasil, principalmente em regiões da capital paulista. Sempre estivemos aqui e nunca olharam para nós. Tudo bem que cem anos é uma grande comemoração e só vão dar espaço há algo quando se tem mesmo um fato para gerar a notícia. Mas o que me incomoda é que as matérias falam de personagens óbvios, que estavam aí há séculos sem serem descobertos pela impresa. E olha que lutaram para estarem na mídia. As curiosidades do que a colônia contribuiu para a agricultura então, nem se fala. Foi preciso completarmos 100 anos de imigração para todos se darem conta de que a alface americana que consomem, tipos de uvas, o gengibre, batata doce, o café do cerrado, o algodão, entre outros, foram introduzidos à agricultura brasileira pelos imigrantes japoneses. E ninguém nunca falou sobre isso.
Outro exemplo? As baladas com 95% de público oriental que acontecem em Sampa na Vila Olímpia, Moema, Interlagos, Pinheiros e por aí vai.
Quando abro o jornal ou leio uma matéria na internet falando de um personagem ou das contribuições nipônicas, parece tão óbvio.. que poderiam mudar um pouco a mesma pautinha de sempre...é o dekassegui que foi pro Japão e não vai mais voltar porque o padrão de vida encontrado lá é melhor que aqui, o cantor japonês que canta música sertaneja (meu Deus, quem não conhece Joe Hirata?), os vários concursos de modelos orientais, enfim. Parece que a mídia descobriu a colônia ontem...


Estava tudo pronto para a grande comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Sambódromo no dia 21 de junho. A tão aguardada chegada do príncipe Naruhito ao local, fez a colônia japonesa acordar cedo nesse dia para garantir seu local na arquibancada. Eu não poderia deixar de ir. Com minha família e convites gratuitos na mão, fomos para lá.
A chuva nos pegou de surpresa e foi o único inconveniente daquela tarde. Com capinha de chuva e nossos tradicionais bentôs, ficamos na comemoração, que teve início com Rádio Taissô e depois com uma espetacular apresentação do Taikô de Okinawa. Essa, sem dúvidas, sensacional.
São Pedro foi aplaudido por nos ter dado uma trégua, uma brechinha e nos presenteado com um pouco de sol. Parecia até ter combinado com a organização do evento, porque a chuva só parou e deu lugar a esses momentos ensolarados para a chegada do príncipe-herdeiro. Em um carro com vidros fechados e escoltado por dois carros da Polícia Federal, Naruhito desfilou, também acompanhado de quatro seguranças, a pé.
Muito simpático, acenou para o público, que o recebeu calorosamente.
Foi recebido pelo prefeito Gilberto Kassab, que discursou. Naruhito falou também, mencionando os cem anos e a participação dos dekasseguis no Japão.
Logo que reiniciaram as apresentações, a chuva voltou e parecia que tinha só esperado o príncipe terminar seu discurso!
Valeu a pena tomar chuva, passar frio e sentar naquela arquibancada gelada! rs.

Hoje recebi o e-mail de um amigo, que mostrou sua indignação sobre os casacos de pele. Compartilho de seus sentimentos e a crueldade humana para a produção desses casacos é tanta.. que não consigo, juro, não consigo entender como uma pessoa é capaz de matar um animal para se vestir de sua pele. Ouvir os grunhidos desses bichinhos indefesos, depois arrancar a pele sem dó nem piedade é de uma crueldade sem tamanho. São essas atitudes que nos levam à pergunta: quem realmente é o selvagem - os bichos que estão a todo custo tentando sobreviver, fugindo das ações humanas, ou o homem, na sua maldita ganância pelo dinheiro e luxo?
Aí que está. O homem não mata o animal por uma questão de sobrevivência climática, nada disso (o que também nem justificaria, porque não há coragem nesse mundo para matar um bichinho e se vestir de sua pele!!!). A matança é motivada pelo luxo.. luxo!!!
Quando eu assisto esse vídeo no youtube sobre a matança dos animais pelos casacos de pele, surge dentro de mim um sentimento estranho. De que a humanidade está realmente se perdendo em seus valores e de que nada mais choca essas pessoas. Parece que não há um sentimento, algo que as comova. Se o processo dessa matança não as comove, o que as comoverá?
Diga NÃO ao uso de peles de animais!!


Em 2007, Guilhermo Vargas Habacuc, um suposto artista costa riquenho (eu diria, artista de merd*), pegou um cão abandonado na rua , prendeu-o em uma corda curtíssima em uma parede de uma galeria de arte e ali o deixou. Durante alguns dias, tanto o autor como os visitantes da galeria de arte presenciaram a agonia do pobre animal. Até que morreu, por INANIÇÃO. Essa ação cruel, seria sua arte. A prestigiosa Bienal Centroamericana Honduras 2008 decidiu convidá-lo e a receber um prêmio por sua obra.

Peraí!! Será que o que estou lendo é verdade? Essa foi a primeira pergunta que eu fiz para mim mesma... não é possível que uma ação cruel e imbecil dessas seja considerada uma "obra de arte"?!? Uma pessoa como esse tal Habacuc, que se diz "artista", que age dessa forma, jamais poderia ser considerada um ser humano. Pior ainda as pessoas que pagam para assistir uma crueldade dessas. Eu pagaria sim para entrar nessa galeria, resgatar o cachorro e colocar o artista no local, sem água, nem comida. Amarradinho. Será que ele iria gostar? Como tem gente imbecil nesse mundo!!

Há uns dois anos eu havia criado um blog. Aqui mesmo, no blogspot. Mas, a correria da vida acabou me obrigando a largá-lo. Deixá-lo de lado. E o resultado foi que esqueci onde o larguei. Não lembro a senha... só lembro que o nome do esquecido blog era "Estrelinha do céu", algo assim. Primeiro, porque eu sou fascinada por um céu estrelado. Segundo, porque eu queria mostrar que somos sempre "estrelas" tentando brilhar em meio à vastidão do céu que representa a nossa vida, principalmente o nosso lado profissional.

Este novo blog tem a mesma proposta que o anterior. O objetivo é compartilhar opiniões e idéias bacanas!

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