O período que antecede o Natal é bacana, é gostoso. Sair pra fazer compras de presentes é cansativo, porém, um programa legal. Fica aquele ar de `festa` nos corredores lotados dos shoppings e as conversas mais ouvidas são: "tal pessoa vai gostar desta cor? O que você acha dessa estampa?". Enfim, o clima de alegria contamina as pessoas e, mesmo o trânsito que vão enfrentar, as filas para pagar, as lojas lotadas, nada é motivo para acabar com essa atmosfera.


Mas, o que dar de presente para uma pessoa que não sai da cama, por um problema de saúde? Essa foi a pergunta que me fiz, ao pensar em um tio que perdeu os movimentos das pernas, por causa de um derrame. Passei dias e dias vendo vitrine, entrando em lojas, pesquisando sites na internet que pudessem me dar uma dica de algo bacana para ele. E, até agora, não encontrei nada.

Quer dizer, ideias eu tenho aos montes, mas nenhuma pode ser concretizada. Como pedir ao bom velhinho que embrulhe a saúde em um pacote e mande para o meu tio o movimento de suas pernas novamente? Esse é o meu desejo mais profundo e o melhor presente que eu poderia dar a alguém como ele. Queria ainda que houvesse a possibilidade também de uma fórmula que fizesse voltarmos no tempo, para que meu tio pudesse acompanhar a evolução de toda a família, como o nascimento das novas gerações, as festas de aniversário, casamentos e até mesmo a morte de entes queridos. E que essa fórmula pudesse devolver a ele o sorriso e as risadas, como antigamente. Que pudesse devolver, mais do que tudo isso, a vontade de viver.

E, com certeza, não seria apenas o melhor presente para ele, mas esse seria o melhor presente que eu também poderia receber.

Quem acompanha o meu blog deve ter tomado um pequeno susto com a mudança, um tanto radical, do layout. Trocar a cor verde-clarinho por uma tonalidade violeta não é uma alteração sutil.

Mas, o motivo que me fez mudar totalmente a carinha do meu blog foi mais pela vontade de inovar. De fazer diferente para ver que resultado traria. Porém, não bastaria simplesmente colocar outro layout. Era necessário algo que me chamasse a atenção, como essa imagem que escolhi - um entardecer, parecendo já noite, com as estrelas iluminando a natureza. Talvez a escolha seja pelo momento no qual me encontro: aquela vontade de ficar totalmente sozinha, apenas com a companhia das estrelas. Sem celular, sem e-mail, sem pressão, sem responsabilidade. E, principalmente, sem o cansaço que vai minando nossas energias.

A mudança foi, também, uma forma de me aventurar um pouco mais e aprender sozinha sobre as ferramentas que existem por aí - aos montes e free - para quem gosta de personalizar suas páginas.

Mudar, mesmo que algo pequeno como o layout de um site, pode ser o início de grandes mudanças. E a vida está aí para ser testada, para ser arriscada, para ser "errada", para ser corrigida e para ser melhorada. O que não vale é nos acomodar e deixar a vida nos levar...


Há tempos que escuto no meio corporativo a expressão marketing pessoal como uma das "ferramentas" essenciais atualmente para um profissional conseguir se destacar em seu trabalho. Mais conhecida ainda nas dinâmicas de seleção, a expressão vem sendo usada como se fosse "a característica" - quase que primordial - do sucesso.

Observando certos fatos e atitudes, discordo desse tipo de comportamento, não só no ambiente profissional, como em todo e qualquer tipo de cenário. A expressão, na verdade, tem - pelo que eu tenho notado - se transformado em cenas exageradas, como uma tentativa desesperada de convencer a diretoria de uma empresa sobre as qualidades e habilidades profissionais de quem faz o marketing pessoal. Não concordo que seja esse o meio para o tão almejado reconhecimento de talento.

Parto da premissa jornalística que a fonte perde sua credibilidade quando fala de si. Ou, então, que uma empresa 'cai no conceito' por ser auditada por ela mesma. E é exatamente isso o que ocorre com as pessoas adeptas ao marketing pessoal: soa falso, uma tentativa de convencimento, apenas isso.

Acredito que a ferramenta é realmente necessária em casos de profissionais que não conseguem expor sua capacidade por meio de seu trabalho. Mas aí, considero também o princípio que quem é bom não precisa de autopromoção.

Para mim, pessoas que tem a necessidade de - a todo momento - enfatizar o quanto são boas, são, na verdade, extremamente inseguras. Precisam convencer a si mesmas, antes de mais nada. Mas até aí, já conseguiram irritar uma boa parte do grupo profissional que não suporta mais ficar ouvindo autoelogios exagerados.

Agora, quem faz uso do marketing pessoal porque acredita realmente em todas as suas qualidades e acha que é dessa forma que a empresa abrirá novas oportunidades, é porque realmente não é um profissional com maturidade. Devemos reconhecer nossos talentos e valorizar nossas qualidades? Sem dúvidas. Porém, é você ter a certeza do seu potencial e não precisar que todo o mundo saiba.  A segurança exacerbada mostra arrogância, porque o profissional tende a acreditar que apenas ele tem capacidade e não aceita sugestões. Na minha visão, saber lidar com as pessoas - sejam elas da mesma equipe, fornecedores ou clientes - é uma habilidade muito mais necessária e admirável e que pouquíssimas pessoas tem.

Saber vender o seu peixe não é falar simplesmente que você é o máximo. Mas, sim, colocar a mão na massa, ao invés de perder tempo falando de si mesmo. É mostrar seu talento por meio do reconhecimento e de elogios feitos ao seu trabalho por  clientes, por exemplo. Isso sim vale mais do que qualquer ação de marketing pessoal. Ou ainda, há uma alternativa até mais simples, que é por meio dos resultados alcançados. Acredito que são essas as duas formas mais inteligentes de um profissional de verdade se destacar.

Crescemos rápido demais. Amadurecemos rápido demais. Porque é assim que a vida nos ensina: a crescermos o quanto antes, porque precisamos, logo que saímos da adolescência, nos tornar adultos responsáveis, batalhadores e conscientes que somos donos de nosso próprio destino. Passamos a ser cobrados e a pressão vira parte de nossa rotina. Cobranças internas, porque queremos ser adultos perfeitos e que jamais erram.

Mas, será que durante esse processo do nosso amadurecimento, não acabamos sufocando a nossa criança interior? Aquela que nos dá a criatividade que precisamos para o nosso dia-a-dia, ou ainda que nos mostra o lado bom das coisas? Aquela que solta uma risada gostosa diante de algo engraçado e faz cara feia quando come uma verdura amarga? Aquela que apronta inocentemente e acha graça de suas próprias artes?

Pois bem. Por mais que você me fale que a sua infância foi repleta de brincadeiras e muito bem aproveitada, será que hoje em dia você ainda mantém a sua criança interior? Ou será que, como todos os adultos atarefados, stressados e responsáveis, você não acabou matando o seu lado mais infantil, de ver a vida um pouco mais colorida? Será que não é a hora de deixar o adulto crítico um pouco de lado, afastando-o de você, para fazer voltar um pouco mais a sua criança interior e dar um pouco de atenção e carinho a ela?

Educar não é encher um balde, mas acender um fogo. Se nossos programas de treinamento de executivos visualizarem 50 anos à frente, devemos pensar a respeito dos jardins de infância ideais para criar os chefes, gerentes e líderes de que precisaremos no próximo século.
Abraham Maslow (1961)
(do livro Adultos Índigo)


Ontem eu li uma matéria no jornal que me deixou horrorizada! Crianças e adolescentes estão usando pulseirinhas coloridas de silicone, as chamadas de "pulseiras do sexo", como parte de uma brincadeira com caráter totalmente sexual.

Quem usa as pulseiras está automaticamente participando de um tipo de jogo, que funciona da seguinte maneira: uns tentam arrebentar as pulseiras dos outros. Aquele que conseguir estourar a pulseira, ganha o direito ao que corresponde à cor da pulseira, que vai desde um abraço a atos sexuais propriamente ditos.
A brincadeira teve início na Inglaterra e rapidamente se disseminou pela internet, virando febre dentro das escolas.

Vários pais ficaram chocados, por verem as pulseirinhas colorindo os braços de seus filhos. Por mais que eu não seja mãe, a preocupação também se alojou em meus pensamentos. Como será o futuro das próximas gerações? Se o mundo está assim hoje, com estará daqui a alguns anos, quando, aí sim, tivermos nossos filhos? Como conseguiremos manter uma educação adequada com o rumo que as coisas estão tomando?

Eu tenho ouvido  de muitos amigos que o sonho de todos é ganhar na Mega Sena. Concordo e também ficaria extremamente feliz se eu fosse uma das contempladas por este tão desejado prêmio. No entanto, será que é apenas o dinheiro que falta na vida das pessoas?

Claro, que hipócritas são aqueles que falam que dinheiro não traz felicidade (há, duvido que quem diz ter esse pensamento não é aquele que mais aposta na loteria e joga, religiosamente, duas vezes por semana! rs). Porque o dinheiro traz, sim, a felicidade. Até mesmo em itens considerados "não-compráveis", como a saúde, porque é fato que quando se tem dinheiro, as condições a todo tipo de tratamento são infinitamente melhores do que a rede pública, por exemplo. 

Porém, o dinheiro não é o único item que compõe a felicidade. Vamos imaginar que vivessemos em um mundo no qual o dinheiro fosse uma fonte inesgotável e, portanto, um recurso abundante na vida de todos.  Você estaria plenamente feliz?  Digo, só essa condição já seria o suficiente para você alcançar o modelo de vida que tanto almeja?

Ajudar as pessoas. Essa é uma das principais metas do meu coração desde os tempos da faculdade. Aliás, a escolha do meu curso - jornalismo - foi pautada exatamente pela imagem que eu tinha da profissão: de poder ajudar as pessoas por meio da imprensa. Hoje, passados anos de experiência como jornalista, vejo que meu sonho continua, porque ainda não foi realizado da forma como queria.
Não posso ignorar alguns fatos importantes que já aconteceram: como fazer um alto executivo refletir sobre sua carreira a partir de uma matéria que eu havia escrito durante um estágio. Para uns, pode ser algo pequeno, besteira da minha cabeça. Mas, foi tão grande a minha satisfação ao saber que o meu texto o fez enxergar novos desafios em sua carreira, que acho que ali naquele momento é que nasceu essa vontade de  fazer uma diferença na vida das pessoas.

No entanto, falta mais. Falta eu conseguir ajudar mais pessoas a se realizarem, a se sentirem felizes. Esses dias andei refletindo sobre a profissão de headhunter. Claro, não deve ser nada fácil ter que "encontrar" um talento por demanda de uma grande empresa. Mas, ainda assim, é um trabalho que me traria muita satisfação. Conseguir realocar uma pessoa infeliz em seu trabalho em uma nova oportunidade que a faça se sentir radiante é muito gratificante.

Você deve estar se perguntando o motivo que me leva a querer ajudar tanto assim as pessoas. A resposta é que não sei explicar, apenas sei que é algo que vem do coração, que se sente muito feliz quando ajudo pessoas do bem.





Tem dias que dá uma vontade louca de mudar. Mudar por completo e fazer tudo diferente: mudar de país, de profissão, de casa, de idioma, de tipo de música, de estilo de roupa.
Tem dias que dá vontade de começar. Aliás, recomeçar, mas de forma a criarmos um recomeço totalmente contrário ao que conhecemos, para direcionarmos nossa vida para um outro caminho. Um novo caminho, ainda desconhecido por nossa culpa mesmo.

Culpa de termos tomado algumas decisões ou atitudes que nos levaram a caminhar pela trilha que nos encontramos hoje. Mas... resta sempre aquela dúvida: e se eu tivesse feito diferente?
E se tivesse feito tudo diferente, como seria o hoje?
É uma dúvida que não quer calar...

Quem fez o Leader Training sabe como é bom ser madrinha ou padrinho de novos "silvas". E eu não sabia, mesmo tendo feito o LT há um bom tempo. Não tinha tido ainda o prazer de acompanhar amigos nessa intensa jornada.

A emoção é forte. A expectativa, mais ainda. Ficamos preocupados se o nosso "afilhado" estará bem durante os três dias de treinamento.
O último então, quando vamos buscá-los, é também o mais emocionante. Ficamos mais ansiosos do que qualquer pessoa. A espera é interminável, principalmente depois que assistimos aos vídeos com os depoimentos dos treinandos, carregados de emoção e gratidão. As lágrimas já teimam em cair, não tem quem segure o sentimento: homens, mulheres, senhores.

As lembranças do LT voltam à tona, como em um passe de mágica. Surge uma saudade tão grande de vivenciar tudo aquilo novamente. Experiências fantásticas, que só quem fez o LT sabe. É algo indescritível...

Depois de algumas semanas convivendo com o calor insuportável, finalmente nesta madrugada choveu.

Aquele cheiro de terra molhada, que há tempos não sentia. Aquele ventinho, nem gelado, nem abafado, que até nos faz cobrir com um lençol ou um fino cobertor. Aquele barulho da chuva caindo, que embala o nosso sono, como se fizesse parte de uma trilha sonora, dessas de CDs de relaxamento. Ah, como é bom sentir a presença da natureza, que nem sempre é percebida por nós...

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...

Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe alegria
E a dor que traz no coração...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...

Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...

É engraçado como nem prestamos atenção em certas letras de música. "Epitáfio", dos Titãs, é uma das que vale a pena ouvirmos quando estivermos com medo de arriscar. Ela nos faz lembrar o quanto nossa vida passa sem termos realmente "vivido" por preocupações banais.

Inúmeros livros, filmes, palestras falam sobre o controle que nós temos de nossas próprias vidas. Até mesmo as filosofias e religiões, como o budismo, pregam tal conceito. Dizem que somos nós quem damos a direção para onde queremos caminhar e que está em nossas mãos alcançar a felicidade e viver uma vida plena e exatamente da maneira como sonhamos.

E daí, o famoso poder do pensamento ter ganhado tamanho destaque: "pense dessa forma que você atrairá tal situação". Quantas vezes já ouvi essa orientação? Foram incontáveis as vezes.
Agora eu pergunto: será que é apenas o nosso pensamento o único responsável pelo nosso destino? Será que não temos outros fatores que vão também desenhar o nosso caminho? Será que em nada influencia o destino, os karmas, as vidas passadas que nos fazem passar por situações como evolução do nosso espírito?

A reflexão vai longe.

Semana passada, a convite de um amigo, fui ver uma comédia stand-up, pela primeira vez. Em uma plena terça-feira fria, o pequeno show de comédia foi apresentado em um barzinho, em São Paulo.
Estava cansada, com muito sono, depois de um dia corrido, com muitas coisas para resolver. Mas, topei, queria aliviar o stress. Mas, ainda assim, foi a melhor escolha que fiz naquela semana.
A comédia stand-up foi muito boa. Dei muita risada com três atores, que tiravam piadas muito engraçadas, mesmo com improvisos que tiveram que fazer na hora. Nunca tinha visto essa modalidade de comédia e achei fantástico. Em apenas algumas horas, você consegue sair completamente das preocupações da rotina.

Acho que estamos tão acostumados com essa carga de stress, que é por esse motivo que as comédias stand-up estão sendo valorizadas. E precisam mesmo desse valor. Não é à toa que programas como o CQC, da Band, tem se tornado, na minha opinião, um dos melhores da TV. O Quinta Categoria (acho que é esse o nome do programa do Mion na MTV) também é sensacional! Eu não conhecia, mas assisti na semana passada por indicação de um amigo. E adorei! É um program que trabalha totalmente com o improviso, mas que arranca imensas gargalhadas, garanto. Fico encantada com a criatividade dos atores e, principalmente, o talento que tem para a comédia.

Outro dia vi que a comédia stand-up do Rafinha Bastos começa praticamete à meia-noite, aos sábados. Eu trocaria a balada por uma comédia dessas, com certeza! Desculpem o chavão, mas rir, ficar feliz e desestressada não tem preço!

Por indicação de um amigo, assisti Proposal Daisakusen, novelinha japa que conta a história de um rapaz que se arrepende imensamente, no dia do casamento de sua amiga de infância, por não ter declarado o seu amor a ela no passado. Um anjo então concede a ele a oportunidade de voltar no `túnel do tempo`, para que ele possa mudar suas atitudes e transformar, assim, o presente.

Claro que não vou contar o final, mas fiquei pensando que seria extremamente sensacional se houvesse essa oportunidade: de voltar ao passado pra agirmos de modo a mudar o nosso presente. E olha, que se eu tivesse essa oportunidade, eu precisaria de muito tempo lá no passado para modificar muita coisa. Há o famoso ditado que nos fala: "é melhor se arrepender do que fez do que não fez". Concordo, mas me arrependo também imensamente de coisas que fiz. Foram histórias que em nada me acrescentaram ao que sou hoje, apenas me fizeram perder tempo. Aliás, muito tempo com caminhos errados, pessoas erradas. Histórias que poderiam nem ter existido, se eu tivesse a consciência e a maturidade de hoje.

Ou, se pudessemos ter uma memória seletiva, apenas das boas coisas da nossa vida, seria também fantástico. Mas, enquanto não há essa possibilidade e não surge nenhum "anjo" como o da novelinha para nos dar a oportunidade de modificarmos o passado, o jeito é vivermos o presente, tentanto agir hoje da melhor forma, sabendo que já estamos produzindo um amanhã. E que seja sem arrependimentos.

Dia 14/10 foi o aniversário de uma grande amiga. Mandei um torpedinho para ela, já que, há anos, ela voltou para sua terrinha: Manaus. Então, mesmo com um SMS, não podia deixar de parabenizá-la. Ela ficou feliz por eu ter lembrado de seu aniversário, mesmo com a distância e por não nos falarmos há tempos (correria do trabalho, nem mandar e-mails longos eu consigo mais, infelizmente). Nossa amizade parece que não mudou em nada, mesmo depois de dez anos de existência.
Como era boa aquela época de cursinho! Nos matávamos de estudar para os vestibulares. Passávamos tardes inteiras em uma sala de estudo totalmente fechada, sem janelas, com um ar condicionado no último, e, claro, comendo bolachas `Bono` para enganar o estômago e também o sono.
Apesar do tamanho sacrifício, nos divertíamos muito! Tínhamos, cada uma, nossos "colírios", que nos encourajavam a ficar ali, estudando. Eles eram ainda motivo de nossa timidez quando entrávamos numa sala e nos deparávamos com eles. E essa era uma parte muito engraçada, da qual tenho imensa saudade. Tínhamos vontade de rir e, ao mesmo tempo, éramos invadidas por um sentimento de alegria por nossas paixonites estarem na mesma sala que a nossa.
E são amizades como essa que devemos valorizar. Amizades que nem o tempo, nem a distância apagam o carinho e a admiração pelos nossos amigos.

”Fazeis parte da natureza; portanto observai-a atentamente e vereis que todo ensinamento que necessitais para a vossa jornada está ao vosso alcance, à espera apenas de ser colhido, Apanhai os frutos que a natureza vos dá livremente e compartilhai-os com vossos irmãos. Todos vós sois flores do mesmo jardim. Procurai, pois, ser iguais às mais belas e exalar o melhor aroma possível, para que jamais vos transformeis em ervas daninhas.”
Seraphis Bey


“O ser humano anseia por liberdade, pois seu Ser Superior é livre em sua verdadeira morada, e num rasgo de lembrança e saudade, luta por desvencilhar-se de tudo e de todos que o escravizam. Há muito de que despojar-vos ainda neste plano, antes que possais vos ocupar com coisas de esferas mais elevadas. Libertar de vícios, preconceitos, fanatismos, egoísmo, da tendência a críticas e à blasfêmia...

Se quiserdes realmente deixar transparecer vossa Luz Interior e serdes seu Foco, é preciso primeiramente purificar-vos, isto é, lutar pela libertação de tudo que vos aprisiona, inclusive do pensamento equivocado de que sois este corpo físico que usais em vossa atual encarnação.
Liberdade e Pureza têm muito em comum”.
Mestra Rowena


"As pessoas procuram a ajuda divina elevando seu olhar e imaginando um ser santificado ou Princípio Divino separado e distante delas. Porém, não está longe o dia quando todos se dirigirão ao interior do seu próprio ser, e em contato com sua alma, irão reconhecer que a Verdade divina está dentro de cada um!"
Mestre Hilarion

Não poderia deixar de compartilhar este post tão lindo, escrito pelo Felipe Andreoli em seu blog. Acredito que muita gente vai se identificar e perceber que o que as mulheres buscam é um homem gentil, educado, respeitador e... com sentimentos!!

Boys don't cry

Escrevo este post de hoje bastante emocionado, uma mistura de emoções que tenho certeza, poucas pessoas são capazes de experimentar em um espaço tão curto de tempo, um fim de semana.

Hoje, depois de uma noite mal dormida, abri meus emails. To com um problema no hotmail que não tá abrindo de vez em quando. Portanto abri muitas mensagens acumuladas. Lá tinham diálogos intermináveis de meus grandes amigos do colégio, da vida. Uns dando a notícia de que suas mulheres estão grávidas, outro, que hoje mora em BH, mandou as fotos de seu filho, um menininho lindo, em seu primeiros passos no colégio. Chorei copiosamente. Alegria por eles e saudades de um tempo que não volta mais. Ainda to inchado...rs. Uma sensibilidade que veio acumulada do final de semana.

Ontem também foi dia de muitas emoções. De segurar o choro e de chorar sozinho no escuro. Aniversario em família, minha tia e meu padrasto fazem juntos. Ao fim do almoço, a familia é grande, resolvi pagar uma parte da conta, como presente pra eles. Meu padrasto, um cara de quem eu gosto muito, demonstra pouquíssimo suas emoções. Nunca o vi alterar o tom de voz, xingar, brigar, nem chorar. Ontem, depois desse gesto, pra mim tão simples, vi os olhos deles cheios d'agua...até me assustei. Mas vê-lo visivelmente emocionado me tocou e quem teve que se segurar fui eu. Que bom que ele ficou feliz, minha familia ficou feliz. Pra mim não foi nada demais. Sempre que puder eu vou pagar a conta. Quando não der, alguém faz a minha. Tá tudo certo, tudo em família.

Emoções novas, boas ou ruins, trazem suas lições. Eu tive muitas sensações inéditas nesse sábado e domingo. Nunca havia ido ao aeroporto buscar ninguém. Como é forte a saída do desembarque de qualquer aeroporto. Pessoas se reencontram, matam a saudade, choram. Eu vi velhinhos e crianças aos prantos em 10 minutos de espera. Lá, pessoas se conhecem, mesmo que pareça um reencontro. Dá aquele frio na barriga bom. Neste pequeno espaço de 48 horas outras avalanches seguiram acontecendo.

Eu sempre amei ser homem, brincava com amigas e irmã, prima, falando que é melhor ser homem do que mulher. Nós admiramos nossas conquistas, xavecos ( verdadeiros ou não ), nosso jogos de futebol e carros possantes, nossa barriga de tanquinho e bíceps avantajado, quem beijou mais de 45 na micareta ( eu nunca fui em micareta, meus amigos já..rs), quem virou a noite enlouquecendo uma mulher na cama...às vezes nos sentimos imortais, donos da situação, controlando tudo na tranquilidade, como se coubesse na palma da mão. É...nós, macho men, homens das cavernas, nos importamos com cada coisa...Choramos e ficamos sem dormir porque queremos mostrar que somos machos, com M maiúsculo e marombado!

Às vezes é melhor passar à noite abraçado de conchinha, vendo um filme do que fazendo amor ou transando loucamente. Outras vezes é bom os dois. Às vezes o homem acha que deu uma noite incrível de sexo e luxúria pra moça, mas na verdade ela queria mesmo é que ele abrisse a porta do carro antes dela sair, uma flor, ou um beijo com abraço apertado, um pouco de romance. Tudo ao seu tempo e na sua medida. Quando a gente, homem, acha que errou aqui ou ali, não se perdoa, não dorme, e às vezes chora no escuro, pra ninguém ver. Chorar é bom, lava a alma e, sem querer, demonstra o quanto nos importamos com as pessoas. Pois se voce não está nem aí, não derrama uma lágrima. Foi um grande fim de semana. Sou mais homem. Sou mais mulher. Sou mais humano. Acho que isso é bom.

Bem que se quis...

Felipe


Como é difícil usarmos o tempo como o nosso aliado. Ele vai, corre e percorre os ponteiros do relógio e, quando nos damos conta, o horário já passou. E deixamos, mais uma vez, na listinha de pendências, várias e várias coisas para o amanhã novamente - quase 95% são questões relacionadas à nossa vida pessoal: aquela consulta que há meses você tenta marcar e se esquece - mas lembra somente quando está na cama, pronta pra dormir. Ou então aquele problema com a sua operadora de celular, que cobrou valores indevidos na sua fatura e você não tem tempo para reclamar. Ou ainda, aquele filme que precisava devolver à locadora, mas, claro, você se esqueceu e deixou para mais outro amanhã, com direito a multinha por dia de atraso.

Incrível como a tecnologia não tem nos ajudado nesse sentido. Cada vez mais somos bombardeados por informações. Vamos lendo, na correria do dia-a-dia. Mas, claro, aqueles textos mais legais e as mensagens em ppt que você deixa pra ver com mais calma em casa, ficam mofando na caixa de e-mails, até o dia que você decide fazer uma faxina nas mensagens e lembra das mais de mil que deixou ali, aguardando um momento mais tranquilo. Só que, no final das contas, aquele tanto de mensagem acumulada te faz pensar: "Ih, não tenho tempo pra ler tudo isso".
E um cliquezinho já faz todos esses e-mails sumirem como em um passe de mágica.
Mas você sabia que entre essas mensagens deletadas, poderia existir uma que pudesse mexer com você e o seu coração? Para te mostrar o quanto temos, sim, que reservar um tempo para nós mesmos. Quanta importância damos a esse ser que existe dentro da gente, chamado de alma, que nem ao menos conseguimos fazer as coisas mais simples da vida para o nosso próprio bem estar...

Como é difícil controlar esse sentimento, que ora nos impulsiona, ora nos barra o caminho. Esse sentimento é a ansiedade, que vem fervilhando dentro de nós, como um vulcão em erupção. E como vulcão mesmo: a devastar e "derreter" nossas conquistas.

Quem nunca ouviu falar "calma, não queira tudo pra ontem". Mas eu sou assim, quero tudo pra já. E aprender a esperar o momento certo (pra tudo) é que está sendo o meu grande aprendizado. Talvez você esteja se identificando com esse sentimento avassalador. Afinal, nos tempos de hoje, queremos nossas conquistas o quanto antes. Somos da geração que luta, batalha pra ter seus sonhos realizados. E, pra isso, deixar para amanhã significa perda de tempo, um dia a menos na conquista de nossos ideais.

Temos que manter a calma, sim. Respirar fundo e acreditar que tudo vai fluir. Vamos tentar?


Estava voltando para casa, quando na minha frente, lá no céu, vi uma lua linda. Com uma pequeninha estrela ao seu lado, como se fosse sua única companhia nesta noite fria. O céu limpo, limpo, sem uma única nuvem para ameaçar o seu brilho. Há quanto tempo que eu não me dava conta de parar um instante e olhar para um céu estrelado tão bonito, que merecia ser foto de cartão-postal.

E são esses detalhes que fazem a diferença. Ontem também aconteceu uma situação parecida. No finalzinho da tarde, quem olhou para o céu viu um pôr de sol lindo. Entre prédios e torres altas, o sol conseguiu pincelar uma imagem fantástica, deixando uma cor um tanto alaranjada, transformando a cor cinza da cidade. Com certeza já perdi muitas paisagens como essa. Na correria da rotina não temos tempo nem de olhar a janela para ver os shows que a natureza teima em nos presentear e nós teimamos em não perceber seus presentes.

E é tão normal isso no dia-a-dia! Vamos vivendo e deixamos de perceber alguns detalhes que podem colorir mais o nosso dia ou nos acompanhar durante as noites. Claro que você deve estar me falando a essa hora que é muito melhor ver um céu estrelado numa praia. Concordo, mas o céu na cidade também é muito bonito. E o pôr do sol, também.

É tão comum um cachorro ser abandonado, porque late demais, faz bagunça, faz xixi fora do local indicado. Enfim. É como se o animal fosse um objeto a ser descartado quando não é mais conveniente para os donos.
Abaixo, posto um vídeo que fala um pouco sobre isso. E ressalto que, para um cachorro, não há tempo feio. Você pode ter dado bronca nele, mas no instante seguinte, ele já está abanando o rabinho, querendo brincar com você e receber o seu carinho. E, como mostra o vídeo, ele jamais te abandonará.


Cada vez que vejo algumas situações, fico reflexiva.
Reflexiva para entender o que se passa nas cabeças das pessoas e por quais motivos tomam tais decisões, que não trazem a felicidade. Não está entendendo nada do que estou falando? Ok, explico.

Tenho um casal de amigos que estão noivos. Ambos brigam feito gato e rato, mas aquelas brigas horrorosas, repletas de xingamentos mesmo. Não conseguem ficar mais de 5 minutos um ao lado do outro sem discutir, a menor coisinha que seja. E estão juntos há um bom tempo, algo em torno de 8,9 anos. Agora eu pergunto: como um casal desses consegue ainda levar adiante um casamento? Será que engataram um automático e estão seguindo as "regras" da sociedade de que, após o namoro precisam oficializar um casamento? O mais interessante é que o desânimo é visível pela fisionomia de ambos. Ou seja: acabou o amor há tempos.

Será que as pessoas acreditam que casar é uma brincadeira? Vejo tanta gente casando, mesmo estando apaixonadas por outras, e realmente não consigo entender o que está por trás dessa decisão. Seria uma estabilidade financeira ou comodidade?
Será que a felicidade vale tão pouco hoje em dia, que é trocada por coisas materiais? Será que o sentimento não deveria estar acima de qualquer requisito para uma decisão tão importante como essa?


Falando nos jdoramas, que são as famosas novelas japonesas (e que podem ser vistas na internet, basta "baixar" dos sites que as compartilham), não poderia deixar de escrever um post sobre elas. Confesso que odeio as novelas brasileiras. Não é porque eu sou descendente de orientais, mas porque as novelas daqui (Globo, Record, SBT) não passam nenhum aprendizado a quem as assiste. Sempre são os mesmos enredos: triângulo amoroso, traição, empresários cruéis que passam por cima de qualquer pessoa, além de, claro, cenas de sedução. Sinceramente, não consigo entender como ainda essas novelas conseguem dar ibope e eu não consigo ficar diante da TV mais de 5 minutos.

Foi quando descobri as novelas japonesas e fiquei realmente encantada. Sim, assisto todas com legenda em português, com qualidade ótima de imagem e trilha sonora muito boa. Mas, o mais surpreendente de tudo isso é que os jdoramas trazem reflexões de vida, sobre vários aspectos. Te fazem pensar quais valores você tem dado aos momentos com os amigos, com a família. Qual o seu nível de gratidão com as coisas que conquistou até hoje e até mesmo a saúde que temos e não agradecemos ou não damos valor e importância.

Tudo bem que muitas pessoas as consideram novelas dramáticas, com histórias até forçadas. Mas eu pergunto: o que você prefere? Algo que te faça pensar, refletir, enxergar certos aspectos da sua vida ou continuar assistindo os enredos brasileiros, que em nada nos acrescenta?

{Obs: Na foto, capa do jdorama Summer Snow, uma surpreendente história, que ensina o quanto devemos aproveitar nossa vida a cada instante.}

Nunca havia parado para pensar em uma das questões mais importantes para o desenvolvimento de um indivíduo: a educação dos pais. E não digo apenas da educação no sentido de criar filhos obedientes, que são os melhores alunos da sala. Mais do que isso: o amor e a forma do relacionamento entre pais e filhos.

As novelas japonesas (há vários sites na internet que compartilham os jdoramas, como são chamadas) retratam muito bem a importância da educação e o amor dos pais (ou a falta de) na vida de uma criança e que vai ajudar a definir seu caráter no adulto de amanhã.

Exemplo disso é que pessoas violentas, que resolvem tudo com uma briga, provavelmente tiveram uma infância cujos pais eram violentos. As novelas coreanas, por exemplo, mostram que na cultura deles a violência é utilizada como instrumento de educação. E não é um tapinha ou uma chinelada, não. É pancadaria, das bravas.

O que as pessoas imaginam é que bater nos filhos os colocará "na linha", quando na verdade, os traumas psicológicos que ficarão nunca serão apagados. Pelo contrário, serão fatores definitivos na formação como adultos. Em um dos jdoramas que assisti, o ator principal era um estudante rico, mas super revoltado e briguento, líder de gangue, e batia nos outros alunos por qualquer coisa idiota. O motivo? A mãe era uma empresária que não tinha tempo para o filho ou, quando se encontravam durante as refeições, ela apenas o criticava. Consequentemente, ele descontava o desprezo da mãe com a violência no seu dia-a-dia. Era sua válvula de escape, resultado, porém do tratamento que recebia em casa.

Claro que não estou querendo justificar os comportamentos agressivos dos adultos, mas vejo como a questão da educação é fundamental. E ser mãe, a meu entender, porque não tenho filhos, não é apenas colocar crianças no mundo. É cuidar, dar amor e ensinar, sem partir para a ignorância do abandono ou da violência como medida educacional. Espero que os pais de hoje possam dar mais atenção aos seus filhos. Que não os critiquem ou deem bronca apenas porque não foram bem na escola. Mas que entendam e investiguem a razão de um comportamento ruim na escola ou uma agressividade dentro de casa. Toda ação tem uma reação e as crianças reagem quase que instantaneamente. Ainda não têm a habilidade de refletir e processar um sentimento ou uma informação.

Educar e ser responsável pelo desenvolvimento de outro ser não é uma questão simples. Que as pessoas tenham também mais consciência antes de terem filhos. Que seja algo planejado. Caso contrário... serão mais crianças desamparadas a se tornarem prováveis adultos desequilibrados lá na frente.

Eu vi este clipe na página do orkut de um grande amigo (Dé!!) e não posso deixar de postá-lo. Para quem está insatisfeito com a própria vida, mas tem saúde, família, emprego, um lar, deve assistir o que vou postar agora. Além de ser motivacional, o vídeo nos mostra que o ser humano tem a capacidade de se adaptar a qualquer situação, fazendo vir à tona talentos que nem sempre sabemos que temos.

Posto a letra da música "Nem tudo", de Zélia Duncan. E é isso: nem tudo o que achamos e julgamos por uma aparência é a verdade. Pense nisso!

Nem tudo que reluz corrompe
Nem tudo que é bonito aparenta
Nem tudo que é infalível se aguenta

Nem tudo que ilude mente
Nem tudo que é gostoso tá quente
Nem tudo que se encaixa é pra sempre

Nem tudo que é sucesso se esquece
Nem todo pressentimento acontece

Nem tudo que se diz tá dito
Nem tudo que não é você é esquisito

Nem tudo que acaba aqui
Deixa de ser infinito
Nem tudo que acaba aqui
Deixa de ser infinito.



CPI da Petrobras, envolvendo o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no desvio de mais de R$ 1 mi de um convênio entre a Fundação Sarney e a Petrobras para empresas fantasmas e negócios da família. Mas, claro, com toda a proteção do governo, o caso será provavelmente abafado.

Em Belo Horizonte, uma senhora de 73 anos é condenada pelo Juizado Especial Criminal por criar uma ave (o papagaio Jasão) sem autorização do IBAMA. Detalhe: a senhora cuida do Jasão há 16 anos, é hipertensa, cardíaca e diabética. A multa de R$ 415 foi trocada pelo trabalho voluntário e a devolução do animal. Agora eu me pergunto: o que o IBAMA ganha com a devolução de um papagaio que está acostumado com o ambiente domiciliar da senhora e com seus cuidados? Será que as pessoas não entendem que os animais ajudam aqueles que apresentam problemas de saúde, ainda mais em se tratando de uma senhora? Soube de outra história (não sei dizer se foi em SP ou outro estado), em que a dona de outro papagaio teve também de devolvê-lo ao IBAMA. O tão querido animal de estimação da senhora foi morto por outro bicho, logo que chegou no novo habitat. Sem comentários.

Quatro pessoas de uma mesma família foram assassinadas a facadas em João Pessoa (PB). O motivo? A disputa por melhores partes de uma galinha, que tinha sido morta pelas duas famílias. Porém, uma deu as piores partes do animal à outra, que, revoltada, quis se vingar. Gente, dá pra acreditar numa notícia dessas? Com certeza tem que entrar no link de "notícias bizarras do G1"!!!

China: conflitos entre duas etnias - uigures e hans (nossa, impronunciáveis!), deixam 156 mortos e mil feridos. O motivo? Um acontecimento isolado de um desentendimento entre uma han e dois uigures. Ela, se sentindo ofendida por ter sido "zoada" pelos dois, se vingou, chamando sua turma para dar uma "surra" nos zombeteiros, que acabaram morrendo. A notícia se espalhou pela China e tomou proporções imensas. (Fonte especial: meu amigo Albert Wong, direto da China, que soube do conflito por trabalhar perto do ocorrido). Mesmo antes de saber o que de fato havia acontecido, já tinha achado a notícia absurda: de etnias de um mesmo país em conflito. Agora que soube do que aconteceu, não consigo acreditar!! Seria o mesmo que japoneses entrarem em conflito com Okinawa, que são praticamente duas culturas, dois dialetos, duas etnias. Eu, como descendente de Okinawa, brigaria com meus amigos do Japão? Sem cabimento.. Bem, e eu já falei em outro post sobre as duas Coréias.

Cada vez menos tenho vontade de ler as notícias do mundo. Parece que quanto mais avançamos no tempo, mais a humanidade regride em termos de comportamento. As pessoas estão perdendo totalmente a noção de um convívio harmônico, da importância do diálogo para se evitar um conflito. E dessa forma, a vida vai perdendo sentido, porque ela pode ser tirada a qualquer momento..e o pior: por qualquer motivo.


Quatro dias internada por causa de uma tripinha do corpo humano que, quando dá na telha, resolve inflamar. Pois é, tudo começou com fortes dores abdominais. Consequentemente, o meu estômago também ficou revoltado e passou a não aceitar nada do que eu dava a ele. Passei um domingo inteirinho fazendo uma bateria de exames, até que no final da noite, saiu o diagnóstico: apendicite aguda. E a solução a esse problema é a operação, não tem jeito. A sorte é que os avanços da medicina realmente são um alívio nessas horas, mas, infelizmente ainda não substituem os procedimentos nada agradáveis, como mais de 24h em jejum, entre outras coisitas.

A programação da televisão em nada nos ajuda a passar o tempo, que se torna muito monótono, com uma rotina de enfermeiros entrando toda hora para aplicar um medicamento em forma de soro (quando suas veias já estão pedindo 'pelo amor de Deus, chega de tanto líquido em mim!), medir pressão, temperatura, glicemia. Claro, tal rotina é quebrada com a visita de amigos especiais. (Obrigada, Dé!!).

Estou naquela fase da recuperação, no pós-cirurgia, e tentando entender que órgão é esse que muita gente nem ao menos conhece. Mais até do que obter informações a seu respeito é saber que uma pequena tripinha - isso mesmo, é pequenininha - do seu próprio organismo pode causar em sua vida. Há casos de pessoas que acabam morrendo quando a inflamação do apêndice está em um estágio muito avançado, principalmente aquelas pessoas que sentem dor, mas não procuram ajuda médica. E por um ato que julgam ser de coragem, por aguentar a dor, ou medo, acabam piorando um problema que tem solução.

E quantas vezes não fazemos isso em nossas vidas, diante de uma situação, com medo de qualquer decisão que venhamos a tomar, acabamos postergando alguns problemas que também se agravam? Sem perceber, acabamos "matando" aglumas soluções que estariam ao nosso alcance, não fosse o jeitinho que temos de deixar tudo para amanhã, que pode ser tarde demais.


Essa é a carta X do Tarô de Marselha. Chamada de Roda da Fortuna, significa as inconstâncias da vida e dos nossos sentimentos. É praticamente impossível manter-se estável por tanto tempo. Cada dia, cada hora é uma nova situação. Assumimos diversos papéis diante dos acontecimentos: a de líder, a compreensiva, a amiga, a namorada. Porém, muitas vezes queremos apenas ser nós mesmos: uma pessoa simples, em busca da felicidade. Mas a vida teima em complicar, em colocarmos lá no alto da Roda da Fortuna, depois lá embaixo.
É cansativo. Muitas vezes acabamos pedindo para descer da Roda, para ficarmos no nosso cantinho. Mas temos é que buscar forças, para que consigamos fazer a Roda girar e nos levar novamente para o alto.

QUANTAS VEZES...

Quantas vezes nós pensamos em desistir, deixar de lado nossos sonhos e ideais.
Quantas vezes batemos em retirada com o coração amargurado pela injustiça.
Quantas vezes sentimos o peso da responsabilidade sem ter com quem dividir.

Quantas vezes sentimos solidão
mesmo cercados de pessoas.

Quantas vezes falamos sem sermos notados.
Quantas vezes lutamos por uma causa perdida.
Quantas vezes voltamos para casa com a sensação de derrota.

Quantas vezes aquela lágrima teima em cair justamente na hora em que precisamos ser fortes.

Quantas vezes pedimos a Deus
um pouco de força, um pouco de luz.

E a resposta vem, seja lá como for,
um sorriso, um olhar cúmplice,
um cartãozinho, um bilhete,
um gesto de amor.

E a gente insiste.
Insiste em prosseguir
em acreditar
em transformar
em dividir
em estar
em ser.

E Deus insiste em nos abençoar
em nos mostrar o caminho.
Aquele mais difícil
mais complicado, mais bonito.

E a gente insiste em seguir
porque tem uma missão...

SER FELIZ!

Todos que fizeram o Leader Training (LT) conhecem a Filosofia do Sucesso. A minha memória, como sempre, vem me deixando na mão quando tento lembrar dos seus versos. Vou postá-la para servir de um exercício de memorização para mim, enquanto a digito. Ao mesmo tempo, quero relembrar os instantes que passei no LT, que foram de muita emoção, alegria e descobertas. A todos que fizeram o LT, muitos 44444!!

Filosofia do sucesso
Se você pensa que é um derrotado, você será um derrotado.
Se não pensar: "Quero intensamente", não conseguirá nada.
Mesmo que você queira vencer,
mas pensa que não vai conseguir,
a vitória não sorrirá para você.

Se você fizer as coisas pela metade,
você será um fracassado.
Nós descobrimos neste mundo
que o sucesso começa pela intenção da gente,
e tudo se determina pelo nosso espírito.

Se você pensa que é um malogrado,
você se torna como tal.
Se você almeja atingir uma posição mais elevada,
deve antes de obter a vitória
dotar-se da convicção de que conseguirá infalivelmente.

A luta pela vida, nem sempre é vantajosa
aos fortes, nem aos espertos.
Mais cedo ou mais tarde quem cativa a vitória
é aquele que crê plenamente:
EU CONSEGUIREI.

Estava arrumando meu armário de tranqueiras quando achei um caderno muito especial. Nele estão todas as poesias que eu escrevi na adolescência. Naquela época eu tinha a intenção de publicá-las em um livro, mais como uma forma de guardá-las e protegê-las da ação do tempo. Mas relendo-as, percebo que quero deixá-las como estão, no caderno ainda conservado. Quero guardá-las só para mim e relembrar cada momento em que foram escritas. É a minha vida que está ali.
Compartilho um pedacinho da minha história com vocês:


Sonhos

Sonhos que distantes estão,
caminhando, caminhando.
cada vez mais longe.
Longe no infinito dos pensamentos,
sentimentos que se confundem
no olhar.
Sonhos que tentam tornar-se realidade,
mas cada vez mais permanecem
apenas como ideais.
Sonhos difíceis de serem alcançados
fugidios das minhas alegrias e esperanças
que um dia existiram
como sonhos...
(Flávia Arakaki, 19/02/2002)

Mensagem de Deus

Areias brancas e macias.
O forte sol ilumina a copa dos coqueiros,
a cristalina água bate nas pedras.
O som do vento acalma minha alma.
Sentada a contemplar o horizonte,
agradeço a Deus pelo meu destino.
Sentada reflito sobre o passado e futuro.
O presente acontece no exato instante
em que a água azulada banha o meu corpo.
A paz está em meu coração,
sinto a melodia angelical
abraçando-me.
Agradeço ao Senhor pela mensagem recebida.
Sinto o frescor tocar meu rosto.
Sinto a fria água lavar minha alma.
Um passarinho canta ao meu redor,
encantada fico a observar e ouvir
a mensagem de Deus.
(Flávia Arakaki, 2001)

Estou indignada. Indignada por ver o que está acontecendo no mundo. Os testes nucleares realizados nesta semana pela Coréia do Norte pode ser um "start" da guerra com sua vizinha, Coréia do Sul. Os EUA já confirmaram estar preparados, caso realmente venha a eclodir a guerra entre as Coréias e tenham que intervir.

Fico indignada. A iminência de uma guerra mundial em pleno ano 2009 me faz repensar na inteligência da humanidade. Para mim, é um retrocesso, é como se voltássemos ao passado e tivessemos regredido à mentalidade de que o poder se faz por meio do sangue, da invasão e da tomada de poder entre as pessoas. Retrocesso esse que me fez lembrar do enredo do livro que estou lendo: "A lenda do sabre dourado". O personagem principal invade terras por meio da guerra, degolando quem quer que seja do inimigo: mulheres, crianças, pais. Mas, a história é situada nos tempos dos reinos, castelos e o transporte era a cavalo.

O mundo realmente está perdendo noção de poder, respeito, autoridade. Praticamente quase 64 anos após o fim da segunda guerra mundial, é inconcebível que os líderes governamentais pensem na hipótese de iniciar mais um conflito mundial em proporções catastróficas. A nós só resta rezar pela consciência coletiva, suplicando paz e um pouco de luz à cabecinha das autoridades.


Sabe aqueles dias que dá vontade de pegar suas coisas (nem precisa ser mala grande não, uma mochila de costas e pronto) e ir direto para uma praia, sem escalas em lanchonetes, do tipo NYC Burger ou essas outras das estradas, que não me lembro os nomes agora?

Pois bem. Se eu pudesse ter aqueles poderes mágicos de me transportar ao fechar os olhos, iria direto pra esse lugar m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o da foto. Ficaria ali e prometeria a mim mesma não deixar nenhum pensamento de preocupação tomar conta da minha mente. Prometeria a mim mesma que ali seria um momento meu, de mim comigo mesma. Ficaria olhando o movimento das ondas, sentada na areia. Fecharia os olhos para sentir no meu rosto o vento. Deitaria por um tempo sob o sol intenso, pra sentir a energia vital que esse astro nos irradia.

Ficaria ali.. sem noção nenhuma de tempo. Me despediria da natureza com um espetacular pôr-do-sol e com a chegada das primeiras estrelas e da lua.
Só por um dia e já bastaria para renovar minha energia...


Semana passada eu completei mais um ano de vida. Antigamente, eu adorava comemorar, juntar a galera em uma baladinha. Gostava de passar a data de forma alegre, divertida, curtindo meus amigos. Hoje, fazer aniversário para mim ganhou outro sentido.
Me traz o peso da responsabilidade e a cobrança do que tenho feito ao longo de todos esses anos que estou aqui.

Uma certa angústia, uma pitada de insegurança e um caminhão de medo do futuro. Esses são os sentimentos que norteiam as minhas reflexões. Que me fazem colocar em uma balança o que já conquistei e o que tenho a conquistar ainda.
Claro que a balança das conquistas que estão por vir pesa muito mais. Afinal, tenho muitas coisas a realizar, desejos a concretizar, sonhos a vivenciar.

Queria que a cada ano de vida fosse o contrário: que diminuísse uma dose grande de todos esses sentimentos que nos bloqueiam. Queria que tivessemos mais coragem pra arriscar escolhas por caminhos ainda não explorados.
Queria que pudessemos sonhar mais, imaginar mais, ter mais energia para conseguirmos realizar tudo que está lá no fundinho da gente: em um cantinho íntimo chamado essência da alma.


Quando somos crianças, a imaginação nos leva para mundos distantes, nos transforma em heróis e heroínas. É ela quem faz a nossa brincadeira ser divertida.

Qual menina nunca quis ser a fada madrinha e ter sua varinha de condão? Pois bem, esse é um sonho meu de hoje. Queria sim ser uma fada, ter minha varinha, que fosse capaz de transformar, em segundos, sonhos em realidade, problemas em alegria, doenças em saúde, tristeza em amor.

Mas a minha varinha de condão reconheceria as pessoas de bom coração, merecedoras de ajuda e de uma fadinha! Queria eu poder ajudar as pessoas que estão lutando pelos últimos momentos da vida. Queria eu poder ajudar quem depende do trabalho pra manter sua sobrevivência. Queria eu poder ajudar as pessoas pobres, que, mesmo com o árduo trabalho, ainda passam necessidades. Queria eu ajudar as pessoas vítimas de violência.

Não, não estou dizendo que gostaria de ser Deus. Mas, quem sabe uma ajudante pra reverter tanta coisa negativa que vemos por aí em felicidade, harmonia e bondade?



Dedico este post aos meus amigos que estiveram comigo nos momentos citados

Estava voltando pra casa, quando vi passar um carro “tunado”. Na hora, pensei: “socaaado!!”. E em frações de segundos, fui levada de volta ao passado, em meados de 2000, quando eu, o Sid e o Eik, ficávamos observando os carros mexidos que passavam em frente às baladas que freqüentávamos. Sim, o gosto por tuning é influência desses dois grandes amigos.

Esse pequeno flash do passado me fez relembrar tantos outros fatos da minha adolescência, que aqui vou registrar, porque não quero esquecê-los.

Começando, lembro das vezes que o Eik me salvou nas baladas de pessoas que não saíam do meu pé (sem comentários, né, Eik? Hahaha), ou então, da vez que o Sid me mostrou a música “First Love”(Utada Hikaru) e, louca como eu era, gravei uma fita – frente e verso, acreditem! – só com essa música. (Pois é, na época não existia o CD). Talvez seja por isso que o Eik, Sid e minhas irmãs tenham trauma até hoje dessa canção..rs. Claro, não bastava gravar, tinha que ouvir.

E, falando em baladas, quem nunca pegou baladinha furada? Quem dirá minha amiga Paulinha, que me acompanhava pela night, e quem foi comigo em uma das piores baladas de todos os tempos! (Paulinha, essa não preciso nem comentar qual foi, né? Haha..).

Como diz a música “Mulher de fases”, também tive as minhas. Uma delas foi a curtição do axé de Ivete Sangalo e Claudia Leite, que marcou nossas idas – minha e da Tati - até Piedade, interior de São Paulo. Nunca pensei que um dia eu quase fosse sair escoltada pela Polícia de uma balada do interior. Mas, graças ao bom senhorzinho lá de cima, nosso amigo Borrachas estava com a gente, no meio da muvuca (quem nunca teve uma amiga barraqueira? Sim, por causa dela, nos metíamos em cada confusão!) e foi a nossa salvação. Falando nessa época, choro de rir até hoje ao lembrar daquele Mc Donald`s (lembra, Tati?), quando voltávamos do meu aniversário no Lanterna.
Aliás, “anêmola” e “Dóris” eram de doer nossos ouvidos, mas nos faziam dar boas risadas. E o “tá de pé hoje? Não, estou de carro, por quê?” nos arrancou imensas gargalhadas. Nos divertíamos tanto, passávamos o final de semana planejando o que aprontaríamos de engraçado.
“Big Girls Don`t Cry” marcou essa época. Éramos as big girls, porém foi a fase que mais chorei na minha vida, contrariando totalmente o título da música. Há quem diga que as lágrimas lavam nossa alma.

Pois bem, de alma lavada, passei para outra fase, a de reencontros de antigos amigos do colégio. Nada pelo Orkut, foi algo totalmente natural e, digo sem dúvidas, armação do destino. Lembrando que o Natal é dia 25 de dezembro, viu Rubens! Haha. E também não experimentei o marshmellow de pudim! Rs. E foi ele mesmo, meu amigo “Kim Jim”(como diz o Tuya), que me deu um apelido nada simpático – “topera”. Só lá na frente esse apelido realmente se comprovou, infelizmente. Mas, quem nunca tomou decisões erradas? Ok, ok, a vida continua.

E continuou com os momentos engraçados, incrementados ainda mais com minhas crises de riso nas aulas de inglês. Era particular e eu fazia com uma das minhas irmãs. Durante a leitura, às vezes ela engasgava duas, três, quatro, cinco vezes em uma mesma palavra. Eu tentava me segurar, juro, mas de repente, caía em um ataque de risos. A aula parava, porque o professor também era contaminado com a minha risada e não tinha como continuar. No final, eram os três gargalhando. E esses ataques de riso realmente são incontroláveis. Quem diria o Fernando, quando recebemos a visita de um rapaz, que ficou no escritório durante três dias. Conversas altas no telefone, não tinha como não escutá-lo. “Estou amaaaando a assessoria”. Não teve jeito, caí na risada e levei o Fernando também ao ataque de riso. Tivemos que ficar, cada um, em um lado da empresa para conseguirmos voltar ao estado normal.

Continuando os momentos engraçados da vida, incluímos apostas de garrafas de Green como incentivo aos nossos amigos (claro, eu fico só no refrigerante haha), mas como ninguém ganhou, as apostas estão aumentando. Mas, como diz o Ken, os Reds estão acabando!

Lu, e a “bola”? Infelizmente ela fez parte das nossas vidas, mesmo que de tamanhos diferentes hahah, mas o espanto foi igual rs. Ahn, e o sorvete está gelaaado, né, Lu? Hahaha! Sem contar nas histórias da nossa amiga gafanhoto... bom, melhor deixar pra lá!

Tenho tanta coisa para contar, mas deixo para um outro dia. Às vezes me pego pensando e relembrando algum fato divertido. Como dizem que a palavra tem poder, então que esses momentos se eternizem com este post.

O vídeo do Youtube mais visto na semana passada foi a apresentação de Susan Boyle, uma solteira, 47 anos, em um show de calouros (Britain`s Got Talent). Totalmente fora dos padrões de beleza feminina contemplados pelo mundo, Susan demonstra ser uma interiorana, que mora em um conglomerado de vilarejos. Os jurados, e o público não acreditam muito na candidata quando ela diz que vai cantar "I Dreamed a Dream" (Les Miserábles). Ao inciar a canção, todos ficam perplexos com a voz maravilhosa de Susan, que chega a arrepiar, de tão emocionante apresentação.

Quantas vezes não julgamos as pessoas pela aparência e nos equivocamos totalmente com nossas impressões?

Quantos de nós não nos deixamos levar pela nossa insegurança e deixamos de acreditar que somos capazes?

Quando você julgar alguém, apenas pela aparência, lembre-se desse vídeo.

Quando você se sentir inseguro diante de uma apresentação, lembre-se também de Susan Boyle e cante a canção para você mesmo: "I dreamed a dream"..


Conversando com um amigo, me veio uma reflexão à mente: por que complicamos tanto assim a nossa vida?

Para situá-los, ele está sofrendo pela ex-namorada, que terminou com ele em um momento de insanidade. (Claro, quem nunca saiu do equilíbrio e brigou com o namorado? Chamo de insanidade, porque surtar é sair do equilíbrio, perder o autocontrole. É.. insano!).

Quando ele desabafou seus sentimentos, explicando o que havia acontecido e como estão as coisas hoje, no pós-término, refleti por muito tempo, por não entender porque ainda continuam separados. Um relacionamento que tinha sido repleto de sentimentos, de amor mesmo, de carinho um com o outro, agora se resumia em uma sintonia entre ambos, mas que ultrapassa o espaço físico. Chega a ser algo do plano astral! Se você não imagina o que seja essa sintonia, eu explico: mesmo sem manterem contato, ele sabe exatamente as atitudes (e até pensamentos) dela. Sabe a hora que irá para tal lugar, sabe o que deve estar pensando sobre ele estar solteiro, sabe seus próximos passos. Basta ele me falar: Flá, ela vai fazer isso, vai aparecer na academia (a mesma que a dele) tal hora e dia, etc., e acontece! Claro, seria a coisa mais normal, caso uma pessoa mantivesse um treino regular. Não é o caso dela, que vai à academia nos dias que bem entende. Mas, ele sabe (ou sente) quando ela decide treinar.

Nunca encontrei uma pessoa com quem eu tivesse uma sintonia tão grande quanto essa, que meu amigo tem com sua namorada. E, se essa relação é especial, por que ainda não fizeram nada um para o outro, para voltarem o relacionamento? Essa foi a pergunta que fiz a ele. Pelo que pude perceber, ela ainda sofre muito também e o ama muito. Ele, então, nem se fala.

Ele disse que o grande problema é o orgulho dos dois, mas que ele vai passar por cima desse sentimento e tentar a reconciliação. Detalhe: ele só chegou a essa coragem quase dois meses separados.

Ahhh..se as pessoas pudessem ter a mesma atitude, de passar por cima de sentimentos - que a nossa razão nos coloca, mas totalmente contrários ao nosso coração- quantos casais já não teriam se acertado realmente e estariam vivendo "felizes para sempre"?

Achei genial a idéia do filme "Duas vidas", que aborda o encontro do personagem principal com ele mesmo, mas quando criança. A situação o leva a orientar a criança a agir de forma diferente de sua infância, de modo que o garoto consegue então mudar o destino do adulto.

Quantos de nós não teríamos vontade e desejo de nos encontrar com nós mesmos quando crianças, para falarmos a nós mesmos para sermos diferentes em alguns aspectos, alterando, assim, o nosso hoje?

E, o que você mudaria, se isso fosse possível? Pediria a você mesmo mais coragem, mais atenção aos estudos, mais esperteza para enfrentar a vida?

Mas, enquanto uma invenção bacana dessas não existe ainda em nossa realidade, pergunte-se o que você mudaria hoje na sua vida para ser feliz...

Feliz 2009!
O Ano Novo chegou.

Nesta primeira mensagem de 2009, quero falar sobre algumas percepções sobre as mudanças nesse mundo caótico que estamos vivendo... Não, não vou escrever sobre as tragédias em Santa Catarina, ou as enchentes em Minas. Ou ainda os ataques aos palestinos na faixa de Gaza. Nada disso.

Quero falar sobre as relações humanas - tema que muito me interessa. (Obs: não me acostumei ainda com as novas regras ortográficas, então, muitas palavras levarão os acentos que sempre tiveram, desculpem!).

Algo que venho observando e que muito tem me incomodado é como as pessoas estão deixando seus valores de lado. Cada vez mais - e isso é assustador - ouço casos de traição na cara dura. Não estou aqui para julgar ninguém, mas acho que o pior de tudo isso é ver que as pessoas que traem se julgam "espertas, malandras". Parece que a guerra dos sexos está virando a batalha de quem trai mais, de quem consegue ser mais "esperto", nesse sentido.

Não é possível alguém achar uma atitude dessas esperteza. Cada um tem lá seus motivos para namorar uma pessoa e, ainda assim, trai-la com outras. Mas não seria muito mais honesto terminar antes? E a justificativa do "é homem, trai, é instinto", não cola. É simplesmente igualar todos os homens aos animais.

Terminar antes seria uma atitude honesta não apenas com o parceiro, mas, principalmente com a própria pessoa que comete a traição.
Não sou psicóloga, mas na minha opinião, quem trai está enganando seus próprios sentimentos e se já tem a certeza de que não está feliz com o parceiro (a), está podando a própria felicidade. A meu ver, isso não é esperteza, mas burrice, com certeza.

Quem sou

Flávia Arakaki, de SP, Brasil. Sou jornalista, apaixonada pelos temas relacionados ao autoconhecimento, à motivação e ao comportamento. Enfim, tudo que contribua ao aprendizado e amadurecimento das pessoas, de modo a ressaltar cada vez mais a essência de cada um.

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