Estou indignada. Indignada por ver o que está acontecendo no mundo. Os testes nucleares realizados nesta semana pela Coréia do Norte pode ser um "start" da guerra com sua vizinha, Coréia do Sul. Os EUA já confirmaram estar preparados, caso realmente venha a eclodir a guerra entre as Coréias e tenham que intervir.

Fico indignada. A iminência de uma guerra mundial em pleno ano 2009 me faz repensar na inteligência da humanidade. Para mim, é um retrocesso, é como se voltássemos ao passado e tivessemos regredido à mentalidade de que o poder se faz por meio do sangue, da invasão e da tomada de poder entre as pessoas. Retrocesso esse que me fez lembrar do enredo do livro que estou lendo: "A lenda do sabre dourado". O personagem principal invade terras por meio da guerra, degolando quem quer que seja do inimigo: mulheres, crianças, pais. Mas, a história é situada nos tempos dos reinos, castelos e o transporte era a cavalo.

O mundo realmente está perdendo noção de poder, respeito, autoridade. Praticamente quase 64 anos após o fim da segunda guerra mundial, é inconcebível que os líderes governamentais pensem na hipótese de iniciar mais um conflito mundial em proporções catastróficas. A nós só resta rezar pela consciência coletiva, suplicando paz e um pouco de luz à cabecinha das autoridades.


Sabe aqueles dias que dá vontade de pegar suas coisas (nem precisa ser mala grande não, uma mochila de costas e pronto) e ir direto para uma praia, sem escalas em lanchonetes, do tipo NYC Burger ou essas outras das estradas, que não me lembro os nomes agora?

Pois bem. Se eu pudesse ter aqueles poderes mágicos de me transportar ao fechar os olhos, iria direto pra esse lugar m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o da foto. Ficaria ali e prometeria a mim mesma não deixar nenhum pensamento de preocupação tomar conta da minha mente. Prometeria a mim mesma que ali seria um momento meu, de mim comigo mesma. Ficaria olhando o movimento das ondas, sentada na areia. Fecharia os olhos para sentir no meu rosto o vento. Deitaria por um tempo sob o sol intenso, pra sentir a energia vital que esse astro nos irradia.

Ficaria ali.. sem noção nenhuma de tempo. Me despediria da natureza com um espetacular pôr-do-sol e com a chegada das primeiras estrelas e da lua.
Só por um dia e já bastaria para renovar minha energia...


Semana passada eu completei mais um ano de vida. Antigamente, eu adorava comemorar, juntar a galera em uma baladinha. Gostava de passar a data de forma alegre, divertida, curtindo meus amigos. Hoje, fazer aniversário para mim ganhou outro sentido.
Me traz o peso da responsabilidade e a cobrança do que tenho feito ao longo de todos esses anos que estou aqui.

Uma certa angústia, uma pitada de insegurança e um caminhão de medo do futuro. Esses são os sentimentos que norteiam as minhas reflexões. Que me fazem colocar em uma balança o que já conquistei e o que tenho a conquistar ainda.
Claro que a balança das conquistas que estão por vir pesa muito mais. Afinal, tenho muitas coisas a realizar, desejos a concretizar, sonhos a vivenciar.

Queria que a cada ano de vida fosse o contrário: que diminuísse uma dose grande de todos esses sentimentos que nos bloqueiam. Queria que tivessemos mais coragem pra arriscar escolhas por caminhos ainda não explorados.
Queria que pudessemos sonhar mais, imaginar mais, ter mais energia para conseguirmos realizar tudo que está lá no fundinho da gente: em um cantinho íntimo chamado essência da alma.


Quando somos crianças, a imaginação nos leva para mundos distantes, nos transforma em heróis e heroínas. É ela quem faz a nossa brincadeira ser divertida.

Qual menina nunca quis ser a fada madrinha e ter sua varinha de condão? Pois bem, esse é um sonho meu de hoje. Queria sim ser uma fada, ter minha varinha, que fosse capaz de transformar, em segundos, sonhos em realidade, problemas em alegria, doenças em saúde, tristeza em amor.

Mas a minha varinha de condão reconheceria as pessoas de bom coração, merecedoras de ajuda e de uma fadinha! Queria eu poder ajudar as pessoas que estão lutando pelos últimos momentos da vida. Queria eu poder ajudar quem depende do trabalho pra manter sua sobrevivência. Queria eu poder ajudar as pessoas pobres, que, mesmo com o árduo trabalho, ainda passam necessidades. Queria eu ajudar as pessoas vítimas de violência.

Não, não estou dizendo que gostaria de ser Deus. Mas, quem sabe uma ajudante pra reverter tanta coisa negativa que vemos por aí em felicidade, harmonia e bondade?



Dedico este post aos meus amigos que estiveram comigo nos momentos citados

Estava voltando pra casa, quando vi passar um carro “tunado”. Na hora, pensei: “socaaado!!”. E em frações de segundos, fui levada de volta ao passado, em meados de 2000, quando eu, o Sid e o Eik, ficávamos observando os carros mexidos que passavam em frente às baladas que freqüentávamos. Sim, o gosto por tuning é influência desses dois grandes amigos.

Esse pequeno flash do passado me fez relembrar tantos outros fatos da minha adolescência, que aqui vou registrar, porque não quero esquecê-los.

Começando, lembro das vezes que o Eik me salvou nas baladas de pessoas que não saíam do meu pé (sem comentários, né, Eik? Hahaha), ou então, da vez que o Sid me mostrou a música “First Love”(Utada Hikaru) e, louca como eu era, gravei uma fita – frente e verso, acreditem! – só com essa música. (Pois é, na época não existia o CD). Talvez seja por isso que o Eik, Sid e minhas irmãs tenham trauma até hoje dessa canção..rs. Claro, não bastava gravar, tinha que ouvir.

E, falando em baladas, quem nunca pegou baladinha furada? Quem dirá minha amiga Paulinha, que me acompanhava pela night, e quem foi comigo em uma das piores baladas de todos os tempos! (Paulinha, essa não preciso nem comentar qual foi, né? Haha..).

Como diz a música “Mulher de fases”, também tive as minhas. Uma delas foi a curtição do axé de Ivete Sangalo e Claudia Leite, que marcou nossas idas – minha e da Tati - até Piedade, interior de São Paulo. Nunca pensei que um dia eu quase fosse sair escoltada pela Polícia de uma balada do interior. Mas, graças ao bom senhorzinho lá de cima, nosso amigo Borrachas estava com a gente, no meio da muvuca (quem nunca teve uma amiga barraqueira? Sim, por causa dela, nos metíamos em cada confusão!) e foi a nossa salvação. Falando nessa época, choro de rir até hoje ao lembrar daquele Mc Donald`s (lembra, Tati?), quando voltávamos do meu aniversário no Lanterna.
Aliás, “anêmola” e “Dóris” eram de doer nossos ouvidos, mas nos faziam dar boas risadas. E o “tá de pé hoje? Não, estou de carro, por quê?” nos arrancou imensas gargalhadas. Nos divertíamos tanto, passávamos o final de semana planejando o que aprontaríamos de engraçado.
“Big Girls Don`t Cry” marcou essa época. Éramos as big girls, porém foi a fase que mais chorei na minha vida, contrariando totalmente o título da música. Há quem diga que as lágrimas lavam nossa alma.

Pois bem, de alma lavada, passei para outra fase, a de reencontros de antigos amigos do colégio. Nada pelo Orkut, foi algo totalmente natural e, digo sem dúvidas, armação do destino. Lembrando que o Natal é dia 25 de dezembro, viu Rubens! Haha. E também não experimentei o marshmellow de pudim! Rs. E foi ele mesmo, meu amigo “Kim Jim”(como diz o Tuya), que me deu um apelido nada simpático – “topera”. Só lá na frente esse apelido realmente se comprovou, infelizmente. Mas, quem nunca tomou decisões erradas? Ok, ok, a vida continua.

E continuou com os momentos engraçados, incrementados ainda mais com minhas crises de riso nas aulas de inglês. Era particular e eu fazia com uma das minhas irmãs. Durante a leitura, às vezes ela engasgava duas, três, quatro, cinco vezes em uma mesma palavra. Eu tentava me segurar, juro, mas de repente, caía em um ataque de risos. A aula parava, porque o professor também era contaminado com a minha risada e não tinha como continuar. No final, eram os três gargalhando. E esses ataques de riso realmente são incontroláveis. Quem diria o Fernando, quando recebemos a visita de um rapaz, que ficou no escritório durante três dias. Conversas altas no telefone, não tinha como não escutá-lo. “Estou amaaaando a assessoria”. Não teve jeito, caí na risada e levei o Fernando também ao ataque de riso. Tivemos que ficar, cada um, em um lado da empresa para conseguirmos voltar ao estado normal.

Continuando os momentos engraçados da vida, incluímos apostas de garrafas de Green como incentivo aos nossos amigos (claro, eu fico só no refrigerante haha), mas como ninguém ganhou, as apostas estão aumentando. Mas, como diz o Ken, os Reds estão acabando!

Lu, e a “bola”? Infelizmente ela fez parte das nossas vidas, mesmo que de tamanhos diferentes hahah, mas o espanto foi igual rs. Ahn, e o sorvete está gelaaado, né, Lu? Hahaha! Sem contar nas histórias da nossa amiga gafanhoto... bom, melhor deixar pra lá!

Tenho tanta coisa para contar, mas deixo para um outro dia. Às vezes me pego pensando e relembrando algum fato divertido. Como dizem que a palavra tem poder, então que esses momentos se eternizem com este post.

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