Estava voltando para casa, quando na minha frente, lá no céu, vi uma lua linda. Com uma pequeninha estrela ao seu lado, como se fosse sua única companhia nesta noite fria. O céu limpo, limpo, sem uma única nuvem para ameaçar o seu brilho. Há quanto tempo que eu não me dava conta de parar um instante e olhar para um céu estrelado tão bonito, que merecia ser foto de cartão-postal.

E são esses detalhes que fazem a diferença. Ontem também aconteceu uma situação parecida. No finalzinho da tarde, quem olhou para o céu viu um pôr de sol lindo. Entre prédios e torres altas, o sol conseguiu pincelar uma imagem fantástica, deixando uma cor um tanto alaranjada, transformando a cor cinza da cidade. Com certeza já perdi muitas paisagens como essa. Na correria da rotina não temos tempo nem de olhar a janela para ver os shows que a natureza teima em nos presentear e nós teimamos em não perceber seus presentes.

E é tão normal isso no dia-a-dia! Vamos vivendo e deixamos de perceber alguns detalhes que podem colorir mais o nosso dia ou nos acompanhar durante as noites. Claro que você deve estar me falando a essa hora que é muito melhor ver um céu estrelado numa praia. Concordo, mas o céu na cidade também é muito bonito. E o pôr do sol, também.

É tão comum um cachorro ser abandonado, porque late demais, faz bagunça, faz xixi fora do local indicado. Enfim. É como se o animal fosse um objeto a ser descartado quando não é mais conveniente para os donos.
Abaixo, posto um vídeo que fala um pouco sobre isso. E ressalto que, para um cachorro, não há tempo feio. Você pode ter dado bronca nele, mas no instante seguinte, ele já está abanando o rabinho, querendo brincar com você e receber o seu carinho. E, como mostra o vídeo, ele jamais te abandonará.


Cada vez que vejo algumas situações, fico reflexiva.
Reflexiva para entender o que se passa nas cabeças das pessoas e por quais motivos tomam tais decisões, que não trazem a felicidade. Não está entendendo nada do que estou falando? Ok, explico.

Tenho um casal de amigos que estão noivos. Ambos brigam feito gato e rato, mas aquelas brigas horrorosas, repletas de xingamentos mesmo. Não conseguem ficar mais de 5 minutos um ao lado do outro sem discutir, a menor coisinha que seja. E estão juntos há um bom tempo, algo em torno de 8,9 anos. Agora eu pergunto: como um casal desses consegue ainda levar adiante um casamento? Será que engataram um automático e estão seguindo as "regras" da sociedade de que, após o namoro precisam oficializar um casamento? O mais interessante é que o desânimo é visível pela fisionomia de ambos. Ou seja: acabou o amor há tempos.

Será que as pessoas acreditam que casar é uma brincadeira? Vejo tanta gente casando, mesmo estando apaixonadas por outras, e realmente não consigo entender o que está por trás dessa decisão. Seria uma estabilidade financeira ou comodidade?
Será que a felicidade vale tão pouco hoje em dia, que é trocada por coisas materiais? Será que o sentimento não deveria estar acima de qualquer requisito para uma decisão tão importante como essa?


Falando nos jdoramas, que são as famosas novelas japonesas (e que podem ser vistas na internet, basta "baixar" dos sites que as compartilham), não poderia deixar de escrever um post sobre elas. Confesso que odeio as novelas brasileiras. Não é porque eu sou descendente de orientais, mas porque as novelas daqui (Globo, Record, SBT) não passam nenhum aprendizado a quem as assiste. Sempre são os mesmos enredos: triângulo amoroso, traição, empresários cruéis que passam por cima de qualquer pessoa, além de, claro, cenas de sedução. Sinceramente, não consigo entender como ainda essas novelas conseguem dar ibope e eu não consigo ficar diante da TV mais de 5 minutos.

Foi quando descobri as novelas japonesas e fiquei realmente encantada. Sim, assisto todas com legenda em português, com qualidade ótima de imagem e trilha sonora muito boa. Mas, o mais surpreendente de tudo isso é que os jdoramas trazem reflexões de vida, sobre vários aspectos. Te fazem pensar quais valores você tem dado aos momentos com os amigos, com a família. Qual o seu nível de gratidão com as coisas que conquistou até hoje e até mesmo a saúde que temos e não agradecemos ou não damos valor e importância.

Tudo bem que muitas pessoas as consideram novelas dramáticas, com histórias até forçadas. Mas eu pergunto: o que você prefere? Algo que te faça pensar, refletir, enxergar certos aspectos da sua vida ou continuar assistindo os enredos brasileiros, que em nada nos acrescenta?

{Obs: Na foto, capa do jdorama Summer Snow, uma surpreendente história, que ensina o quanto devemos aproveitar nossa vida a cada instante.}

Nunca havia parado para pensar em uma das questões mais importantes para o desenvolvimento de um indivíduo: a educação dos pais. E não digo apenas da educação no sentido de criar filhos obedientes, que são os melhores alunos da sala. Mais do que isso: o amor e a forma do relacionamento entre pais e filhos.

As novelas japonesas (há vários sites na internet que compartilham os jdoramas, como são chamadas) retratam muito bem a importância da educação e o amor dos pais (ou a falta de) na vida de uma criança e que vai ajudar a definir seu caráter no adulto de amanhã.

Exemplo disso é que pessoas violentas, que resolvem tudo com uma briga, provavelmente tiveram uma infância cujos pais eram violentos. As novelas coreanas, por exemplo, mostram que na cultura deles a violência é utilizada como instrumento de educação. E não é um tapinha ou uma chinelada, não. É pancadaria, das bravas.

O que as pessoas imaginam é que bater nos filhos os colocará "na linha", quando na verdade, os traumas psicológicos que ficarão nunca serão apagados. Pelo contrário, serão fatores definitivos na formação como adultos. Em um dos jdoramas que assisti, o ator principal era um estudante rico, mas super revoltado e briguento, líder de gangue, e batia nos outros alunos por qualquer coisa idiota. O motivo? A mãe era uma empresária que não tinha tempo para o filho ou, quando se encontravam durante as refeições, ela apenas o criticava. Consequentemente, ele descontava o desprezo da mãe com a violência no seu dia-a-dia. Era sua válvula de escape, resultado, porém do tratamento que recebia em casa.

Claro que não estou querendo justificar os comportamentos agressivos dos adultos, mas vejo como a questão da educação é fundamental. E ser mãe, a meu entender, porque não tenho filhos, não é apenas colocar crianças no mundo. É cuidar, dar amor e ensinar, sem partir para a ignorância do abandono ou da violência como medida educacional. Espero que os pais de hoje possam dar mais atenção aos seus filhos. Que não os critiquem ou deem bronca apenas porque não foram bem na escola. Mas que entendam e investiguem a razão de um comportamento ruim na escola ou uma agressividade dentro de casa. Toda ação tem uma reação e as crianças reagem quase que instantaneamente. Ainda não têm a habilidade de refletir e processar um sentimento ou uma informação.

Educar e ser responsável pelo desenvolvimento de outro ser não é uma questão simples. Que as pessoas tenham também mais consciência antes de terem filhos. Que seja algo planejado. Caso contrário... serão mais crianças desamparadas a se tornarem prováveis adultos desequilibrados lá na frente.

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