O período que antecede o Natal é bacana, é gostoso. Sair pra fazer compras de presentes é cansativo, porém, um programa legal. Fica aquele ar de `festa` nos corredores lotados dos shoppings e as conversas mais ouvidas são: "tal pessoa vai gostar desta cor? O que você acha dessa estampa?". Enfim, o clima de alegria contamina as pessoas e, mesmo o trânsito que vão enfrentar, as filas para pagar, as lojas lotadas, nada é motivo para acabar com essa atmosfera.


Mas, o que dar de presente para uma pessoa que não sai da cama, por um problema de saúde? Essa foi a pergunta que me fiz, ao pensar em um tio que perdeu os movimentos das pernas, por causa de um derrame. Passei dias e dias vendo vitrine, entrando em lojas, pesquisando sites na internet que pudessem me dar uma dica de algo bacana para ele. E, até agora, não encontrei nada.

Quer dizer, ideias eu tenho aos montes, mas nenhuma pode ser concretizada. Como pedir ao bom velhinho que embrulhe a saúde em um pacote e mande para o meu tio o movimento de suas pernas novamente? Esse é o meu desejo mais profundo e o melhor presente que eu poderia dar a alguém como ele. Queria ainda que houvesse a possibilidade também de uma fórmula que fizesse voltarmos no tempo, para que meu tio pudesse acompanhar a evolução de toda a família, como o nascimento das novas gerações, as festas de aniversário, casamentos e até mesmo a morte de entes queridos. E que essa fórmula pudesse devolver a ele o sorriso e as risadas, como antigamente. Que pudesse devolver, mais do que tudo isso, a vontade de viver.

E, com certeza, não seria apenas o melhor presente para ele, mas esse seria o melhor presente que eu também poderia receber.

Quem acompanha o meu blog deve ter tomado um pequeno susto com a mudança, um tanto radical, do layout. Trocar a cor verde-clarinho por uma tonalidade violeta não é uma alteração sutil.

Mas, o motivo que me fez mudar totalmente a carinha do meu blog foi mais pela vontade de inovar. De fazer diferente para ver que resultado traria. Porém, não bastaria simplesmente colocar outro layout. Era necessário algo que me chamasse a atenção, como essa imagem que escolhi - um entardecer, parecendo já noite, com as estrelas iluminando a natureza. Talvez a escolha seja pelo momento no qual me encontro: aquela vontade de ficar totalmente sozinha, apenas com a companhia das estrelas. Sem celular, sem e-mail, sem pressão, sem responsabilidade. E, principalmente, sem o cansaço que vai minando nossas energias.

A mudança foi, também, uma forma de me aventurar um pouco mais e aprender sozinha sobre as ferramentas que existem por aí - aos montes e free - para quem gosta de personalizar suas páginas.

Mudar, mesmo que algo pequeno como o layout de um site, pode ser o início de grandes mudanças. E a vida está aí para ser testada, para ser arriscada, para ser "errada", para ser corrigida e para ser melhorada. O que não vale é nos acomodar e deixar a vida nos levar...


Há tempos que escuto no meio corporativo a expressão marketing pessoal como uma das "ferramentas" essenciais atualmente para um profissional conseguir se destacar em seu trabalho. Mais conhecida ainda nas dinâmicas de seleção, a expressão vem sendo usada como se fosse "a característica" - quase que primordial - do sucesso.

Observando certos fatos e atitudes, discordo desse tipo de comportamento, não só no ambiente profissional, como em todo e qualquer tipo de cenário. A expressão, na verdade, tem - pelo que eu tenho notado - se transformado em cenas exageradas, como uma tentativa desesperada de convencer a diretoria de uma empresa sobre as qualidades e habilidades profissionais de quem faz o marketing pessoal. Não concordo que seja esse o meio para o tão almejado reconhecimento de talento.

Parto da premissa jornalística que a fonte perde sua credibilidade quando fala de si. Ou, então, que uma empresa 'cai no conceito' por ser auditada por ela mesma. E é exatamente isso o que ocorre com as pessoas adeptas ao marketing pessoal: soa falso, uma tentativa de convencimento, apenas isso.

Acredito que a ferramenta é realmente necessária em casos de profissionais que não conseguem expor sua capacidade por meio de seu trabalho. Mas aí, considero também o princípio que quem é bom não precisa de autopromoção.

Para mim, pessoas que tem a necessidade de - a todo momento - enfatizar o quanto são boas, são, na verdade, extremamente inseguras. Precisam convencer a si mesmas, antes de mais nada. Mas até aí, já conseguiram irritar uma boa parte do grupo profissional que não suporta mais ficar ouvindo autoelogios exagerados.

Agora, quem faz uso do marketing pessoal porque acredita realmente em todas as suas qualidades e acha que é dessa forma que a empresa abrirá novas oportunidades, é porque realmente não é um profissional com maturidade. Devemos reconhecer nossos talentos e valorizar nossas qualidades? Sem dúvidas. Porém, é você ter a certeza do seu potencial e não precisar que todo o mundo saiba.  A segurança exacerbada mostra arrogância, porque o profissional tende a acreditar que apenas ele tem capacidade e não aceita sugestões. Na minha visão, saber lidar com as pessoas - sejam elas da mesma equipe, fornecedores ou clientes - é uma habilidade muito mais necessária e admirável e que pouquíssimas pessoas tem.

Saber vender o seu peixe não é falar simplesmente que você é o máximo. Mas, sim, colocar a mão na massa, ao invés de perder tempo falando de si mesmo. É mostrar seu talento por meio do reconhecimento e de elogios feitos ao seu trabalho por  clientes, por exemplo. Isso sim vale mais do que qualquer ação de marketing pessoal. Ou ainda, há uma alternativa até mais simples, que é por meio dos resultados alcançados. Acredito que são essas as duas formas mais inteligentes de um profissional de verdade se destacar.

Crescemos rápido demais. Amadurecemos rápido demais. Porque é assim que a vida nos ensina: a crescermos o quanto antes, porque precisamos, logo que saímos da adolescência, nos tornar adultos responsáveis, batalhadores e conscientes que somos donos de nosso próprio destino. Passamos a ser cobrados e a pressão vira parte de nossa rotina. Cobranças internas, porque queremos ser adultos perfeitos e que jamais erram.

Mas, será que durante esse processo do nosso amadurecimento, não acabamos sufocando a nossa criança interior? Aquela que nos dá a criatividade que precisamos para o nosso dia-a-dia, ou ainda que nos mostra o lado bom das coisas? Aquela que solta uma risada gostosa diante de algo engraçado e faz cara feia quando come uma verdura amarga? Aquela que apronta inocentemente e acha graça de suas próprias artes?

Pois bem. Por mais que você me fale que a sua infância foi repleta de brincadeiras e muito bem aproveitada, será que hoje em dia você ainda mantém a sua criança interior? Ou será que, como todos os adultos atarefados, stressados e responsáveis, você não acabou matando o seu lado mais infantil, de ver a vida um pouco mais colorida? Será que não é a hora de deixar o adulto crítico um pouco de lado, afastando-o de você, para fazer voltar um pouco mais a sua criança interior e dar um pouco de atenção e carinho a ela?

Educar não é encher um balde, mas acender um fogo. Se nossos programas de treinamento de executivos visualizarem 50 anos à frente, devemos pensar a respeito dos jardins de infância ideais para criar os chefes, gerentes e líderes de que precisaremos no próximo século.
Abraham Maslow (1961)
(do livro Adultos Índigo)


Ontem eu li uma matéria no jornal que me deixou horrorizada! Crianças e adolescentes estão usando pulseirinhas coloridas de silicone, as chamadas de "pulseiras do sexo", como parte de uma brincadeira com caráter totalmente sexual.

Quem usa as pulseiras está automaticamente participando de um tipo de jogo, que funciona da seguinte maneira: uns tentam arrebentar as pulseiras dos outros. Aquele que conseguir estourar a pulseira, ganha o direito ao que corresponde à cor da pulseira, que vai desde um abraço a atos sexuais propriamente ditos.
A brincadeira teve início na Inglaterra e rapidamente se disseminou pela internet, virando febre dentro das escolas.

Vários pais ficaram chocados, por verem as pulseirinhas colorindo os braços de seus filhos. Por mais que eu não seja mãe, a preocupação também se alojou em meus pensamentos. Como será o futuro das próximas gerações? Se o mundo está assim hoje, com estará daqui a alguns anos, quando, aí sim, tivermos nossos filhos? Como conseguiremos manter uma educação adequada com o rumo que as coisas estão tomando?

Eu tenho ouvido  de muitos amigos que o sonho de todos é ganhar na Mega Sena. Concordo e também ficaria extremamente feliz se eu fosse uma das contempladas por este tão desejado prêmio. No entanto, será que é apenas o dinheiro que falta na vida das pessoas?

Claro, que hipócritas são aqueles que falam que dinheiro não traz felicidade (há, duvido que quem diz ter esse pensamento não é aquele que mais aposta na loteria e joga, religiosamente, duas vezes por semana! rs). Porque o dinheiro traz, sim, a felicidade. Até mesmo em itens considerados "não-compráveis", como a saúde, porque é fato que quando se tem dinheiro, as condições a todo tipo de tratamento são infinitamente melhores do que a rede pública, por exemplo. 

Porém, o dinheiro não é o único item que compõe a felicidade. Vamos imaginar que vivessemos em um mundo no qual o dinheiro fosse uma fonte inesgotável e, portanto, um recurso abundante na vida de todos.  Você estaria plenamente feliz?  Digo, só essa condição já seria o suficiente para você alcançar o modelo de vida que tanto almeja?

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