Achei interessantíssimo este texto, que vi no blog "Cefa Online". Compartilho com vocês:

Quando se cala... o corpo fala...

O estômago dói, quando se engole a raiva ou o medo…


A garganta incha, quando não se expressa as aflições…

O resfriado “escorre”, quando não se é feliz e chora…

O diabetes se instala, quando a tristeza dói e não se fala…

O corpo engorda, quando as insatisfações se acumulam…

A dor de cabeça acontece, quando as dúvidas entontecem…

O coração desiste, quando a vida perde o sentido…

As unhas quebram, quando as defesas ficam ameaçadas…

O coração infarta, quando a solidão ou ingratidão apertam…

O peito aperta, quando o orgulho escraviza…

A pressão sobe, quando o medo pressiona…

A neurose paralisa, quando o adulto tiraniza…

A febre queima, quando as defesas se fragilizam…

A alegria desaparece, quando o perfeccionismo cresce…

O câncer vence, quando as mágoas se acumulam…

O fígado sofre, quando a raiva é constante…

O intestino paralisa, quando o medo generaliza…

Os olhos falham, quando o futuro amedronta…

Os ombros doem, quando o peso é muito…

A pele sofre, quando a ansiedade e insegurança se instalam…

Portanto. . .

Deixe a raiva ir embora…

Jogue o medo fora…

Aceite a vida como ela é…

Mude para melhor o que for possível…

Aprenda a conviver com o que não pode mudar, quando não

depende de você…

Viva mais a sua vida, e deixe os outros viverem a deles…

Ajude só o necessário…

E seja feliz, da forma mais simples possível…



Autor(a) Texto: Inspirado na obra de Louise Hay: “Você Pode Curar Sua Vida”…

Colaboração Texto: Josefa Altimari Carrara

 Quero recomendar a todos o livro "Em Sintonia com a Vida", da sensitiva Joana Misako Okoshi. São diversos textos que nos levam a refletir de que forma estamos levado a vida e encarando seus desafios. Adoro o formato do livro: diversos textos curtos, que devem ser lidos aleatoriamente. Antes de abrí-lo, mentalizamos sobre a nossa vida e, aí sim, lemos a mensagem escolhida por acaso. Posso dizer que são como pílulas diárias de motivação, que sempre nos trazem  uma nova forma de pensar sobre as situações vividas no cotidiano.

Conheço a Joana pessoalmente, porque já me consultei com ela, e digo que é uma pessoa muito iluminada. O livro é muito bacana e não poderia deixar de falar que foi fruto de muita dedicação, não só da Joana, mas da organizadora da obra - Kelly Nagaoka - pessoa super fofa, que tive o prazer de conhecer também. "Em Sintonia com a Vida" é aquele tipo de livro que você lê mil vezes o mesmo texto e sempre aprende algo novo. Um toque sutil, um puxão de orelha, um novo ponto de vista. Recomendo, muito.

Abaixo, alguns trechinhos para "degustação":

"Você é mais dedicado nos cuidados consigo ou com os outros? Somos muito eficientes no cuidado com as outras pessoas, até porque isso é muito mais fácil do que olharmos para as nossas próprias necessidades ou dificuldades, e tentarmos resolvê-las".

"Como você tem se relacionado com a vida ultimamente? Está sendo prazerosa e gratificante? Ou está sendo penosa e difícil? Você a vê como sua parceira com quem pode sempre contar, ou como uma inimiga com quem tem sempre que se previnir para não levar a pior?".

"Como você vem usando as suas forças? Elas podem estar direcionadas a seu favor, atraindo situações de realização, ou então, contra você, afastando aquelas coisas não desejadas, pois as suas forças atuam de acordo com as posturas que você assume".

(Do livro: Em Sintonia com a Vida, de Joana Misako Okoshi)

Vejo e ouço muitas histórias sobre as dificuldades no relacionamento familiar e é até difícil encontrarmos pessoas que tenham uma relação totalmente harmoniosa com seus pais ou seus filhos. Este comercial é um convite que faço a todos vocês para que reflitam sobre o assunto...

Dezembro sempre nos traz uma reflexão sobre nossas conquistas, nossas derrotas, nossas alegrias e nossas dificuldades enfrentadas ao longo do ano. Mas, esquecemos de analisar o quanto estamos, de fato, "vivendo". Recebi um artigo por e-mail e que tem tudo a ver com o assunto. Proponho a vocês analisarem o quanto que vocês viveram 2010 com a "agenda cheia, mas com o coração vazio".  



Agenda cheia, coração vazio



*Erika de Souza Bueno


Agenda cheia, coração vazio. É assim que muitas pessoas se sentem nestes dias tão tumultuados, com uma pauta imensa de obrigações como reuniões, congressos, e-mails a ser encaminhados/respondidos, contas e mais contas a pagar.

Mas será mesmo que os assuntos que tomam todo o nosso dia e levam o nosso vigor, deixando-nos exaustos, são mesmos indispensáveis ao nosso bem-estar? Para responder a isso é necessário responder primeiro o que realmente nos proporciona o conforto, a satisfação e a paz.

Prioridades. Esta é a palavra-chave para aqueles que não têm mais tempo para aproveitar o dia ou, ainda, aproveitar enquanto é dia e a luz ainda está a brilhar, mesmo que muitos não tenham tempo para nem sequer perceber isso.

Os dias e os anos passam em velocidade muito maior que a de anos atrás, alguns podem pensar. Porém, acredito que não é o tempo que está correndo e, sim, nós mesmos. Somos nós que quando resolvemos tirar o pé do acelerador, já não temos mais nenhuma energia para direcioná-la em momentos que nos conduzirão, realmente, à plenitude do sucesso.

Ao me referir ao pleno sucesso, estou dizendo que o sucesso só será completo se lançarmos sobre a vida um olhar mais amplo, que contemple tanto o lado do sucesso profissional quanto o sucesso pessoal e familiar.

Pessoas que vivem numa busca enlouquecida pelo sucesso na carreira, mas não dispensam o devido cuidado com a saúde física e emocional, incluindo a construção de laços afetivos, por exemplo, estão buscando o sucesso apenas numa área da vida, esquecendo-se de outras que são fundamentais para sermos realmente felizes.

É como um carro indo na contramão. Os motoristas de outros veículos buzinam num sinal de alerta, dizendo que ali não é a direção certa, mas disso até uma mudança de atitude/direção muita coisa pode acontecer e, não se tomando as devidas providências, o resultado desta viagem insana pode ser fatal.

Conheço algumas pessoas que chegaram à velhice com uma confortável aposentadoria, resultado de árdua dedicação ao trabalho, mas ao olharem do lado não veem ninguém. Estão sozinhas, não tiveram tempo em suas agendas para construir bases sólidas para as suas vidas.

Nossa vida é curta demais para vivermos todas as experiências de todas as pessoas. Por isso, é importante olharmos do lado e atentarmos para a experiência daqueles que já viveram situações que, possivelmente, nós não teremos chances de viver.

Ouvi alguém dizendo que só nos damos conta de que aquilo que fazíamos era errado quando não temos mais chances de mudar mais nada. Resta-nos a sabedoria de aprendermos com o outro, enquanto ainda há tempo para mudar nosso modo de ver o mundo e repensar nossa lista de prioridades.

Nosso trabalho precisa de dedicação, mas de forma alguma esta dedicação precisa ou deve ser integral. Dedique-se ao planejamento sábio, visando todas as áreas de sua vida. Se for preciso, acorde ou durma mais cedo. Passeie com seu filho, brinque com ele, vocês dois se recordarão destes momentos algum dia.

Saia de férias, descanse até mais tarde para repor suas energias. Se achar que não tem tempo, comece a pensar que todos nós temos as mesmas 24 horas no dia. Ninguém, afortunado ou não, tem 25. Se algumas (poucas) pessoas conseguem dedicar-se à família, ao trabalho e a si próprias, nós também conseguiremos. O que nos diferencia é, basicamente, a forma como organizamos nossos dias e nossas vidas. Pense em maneiras de aproveitar o dia, sem deixar a luz da esperança e do amor se apagar.


* Erika de Souza Bueno é Editora e Consultora-Pedagógica de Língua Portuguesa do Portal Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br), Professora de Língua Portuguesa e Espanhol pela Universidade Metodista de São Paulo. Articulista sobre assuntos de língua portuguesa e família.

Hoje eu queria fazer um único agradecimento a Deus, ou ao senhor que cuida de nós lá do astral, ou seja lá como ele se chame. Mas queria de coração agradecer pelos meus amigos queridos.

Muitos não sabem o quanto me fazem bem, o quanto me ajudam nos momentos que mais preciso. Muitos demonstram em seus gestos o carinho que têm por mim, outros demonstram com atitudes.

Mas não importa o meio utilizado para demonstrarem esse sentimento tão bonito: a amizade sincera. Você deve estar pensando que ando sentimental. Pode até ser, mas como dificilmente agradecemos pelas coisas boas de nossas vidas, acho que agradecer as amizades que me rodeiam é um passo importante. E eu sou muito grata aos meus amigos, que, sem eles notarem, me ajudam muito em todos os aspectos da minha vida.

Os enfeites de Natal estão a todo vapor e já fazem parte da decoração da mais paulista das avenidas. E, pra ser sincera, por mais que a cidade fique mais bonita com a iluminação da decoração natalina, eu não gosto desta época. Não gosto do Natal, porque me traz aquela sensação ruim de: mais um ano passou.

E aí é inevitável começarem as mil reflexões e análises de como foi o ano, das conquistas, das vitórias, das derrotas, das difíceis situações vividas. E eu não gosto de pensar muito nesse balanço, porque me traz o pensamento de que ainda falta muito para eu alcançar meus objetivos, mesmo um deles ter sido cumprido neste ano.

E, com isso, acabamos "fechando" o ano antes dele mesmo acabar. Sendo que um dia a mais pode fazer toda a diferença nessa análise. Pode ser o motivo que faltava para um desfecho inesperado, por exemplo. Com essa reflexão de que o ano já acabou, acabamos nos acomodando, fazendo planos apenas para o ano que vem... mas ainda falta mais de um mês para a chegada de 2011. E nesse período ainda dá tempo de fazermos muita coisa. Ainda dá tempo de recomeçarmos uma nova etapa de nossas vidas...

Apesar da correria da rotina, eu sempre vejo todos os meus e-mails pessoais, mesmo que sejam correntes. Nem que eu só verifique meses depois de ter recebido as mensagens e, sempre que posso, abro uma por uma, até os arquivos em power point. Hoje li um e-mail que havia recebido há dias, que me fez parar para pensar muito sobre uma questão muito importante sobre a minha vida: o quanto de tempo estou disponibilizando para mim mesma. Posto aqui, com a intenção de que eu possa, ao lê-la sempre no meu blog, lembrar que, apesar da correria do dia-a-dia por conta do trabalho, temos que viver. Você já parou para pensar nisso? De que a vida está passando, aliás, voando? E você, está vivendo, de fato, como a vida deve ser vivida?

A VIDA É O DEVER QUE NÓS TROUXEMOS PARA FAZER EM CASA.


Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia,
outra oportunidade,
eu nem olharia o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada e inútil das horas.

Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo,
a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente
não voltará mais.

Mário Quintana

Vou ser sincera. Eu nunca havia prestado muita atenção nas músicas do grupo Chimarruts. Até que hoje, indo para o trabalho, comecei a reparar na letra desta música "Do lado de cá", que posto aqui. Adorei e acho que a mensagem que passa é uma lição de motivação.

Tem dias que acordamos achando que a vida está um tanto "cinza".. mas depende de nós continuarmos olhando-a dessa forma ou se passaremos a vê-la de uma maneira mais colorida. A decisão de mudar "de lado" está em nossas mãos, em nossas atitudes.


Muitas vezes nos perguntamos o motivo de pessoas de má índole cruzarem nossos caminhos ou até mesmo fazerem parte de nossas vidas. Não nos damos conta de que há algo além de nossas compreensões, como as "vidas passadas" e os caminhos para a "evolução do nosso espírito".  A apresentação abaixo ilustra e esclarece um pouco sobre o assunto. Espero que gostem.


É fato que todos nós pedimos aos céus muito mais do que agradecemos. Pedimos proteção, pedimos "bênção", pedimos que tudo dê certo, pedimos isso e aquilo. Mas quase nunca lembramos de agradecer pelo dia que tivemos, pelas conquistas - mesmo que pequenas - que conseguimos diariamente: a nossa saúde, a casa onde moramos, a nossa família, os nossos amigos, o trabalho que temos.

E hoje, mais claramente me dei conta de alguns detalhes do meu dia-a-dia que eu não percebia e que são dignos de grandes agradecimentos ao senhorzinho lá de cima - ou seja lá quem for que do astral fique olhando por nós.

Hoje foi o último dia de trabalho do estagiário da nossa equipe. E então, eu e uma amiga decidimos dar a ele uma lembrancinha como forma de agradecimento e também para que ele se recorde das suas amigas de trabalho que tanto o ensinaram a ser um tanto mais estressado (mostramos o espírito jornalístico), mais educado (nós o ensinamos a xingar mais - claro, nossa forma de expressar os sentimentos de nervosismo), a melhorar sua saúde (estipulamos a sexta-feira como o `dia da besteira` - toda sexta-feira elegíamos uma porcaria pra alegrar a tarde de todos - salgadinhos, sanduíche de mortadela e assim por diante), o ensinamos como é que se comemora um resultado, entre tantas outras coisas divertidas.
Ele ficou feliz da vida com o nosso presente e mais ainda surpreso com essa nossa atitude de presenteá-lo. Nos agradeceu imensamente pelo aprendizado e pelo convívio. E, claro, pelo carinho que tivemos com ele.
O dono da empresa também quis participar da "nossa vaquinha" e presenteá-lo também.

Em que empresas o dono da mesma faz questão de participar de uma situação dessas? E de mostrar ao funcionário um carinho por ele? Tudo bem que onde trabalhamos não é considerada uma grande companhia, mas só essa atitude já é um motivo para agradecer, sim.

Sim, reclamamos da empresa, reclamamos do stress que sofremos diariamente, reclamamos do salário. Mas hoje uma coisa eu percebi. Não posso deixar de agradecer que, ao longo desses anos, o meu aprendizado tem sido enorme. E a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas também. Dificilmente vou encontrar um lugar onde eu possa chamar o dono da empresa para tomar um café na boa e falar de um problema da equipe. Ou ainda, ouvir as pessoas chegarem na minha mesa e desabafar sobre suas vidas pessoais, me pedindo um conselho, ou me convidando para seus casamentos, porque fazem questão da minha presença pela minha amizade. Não vou encontrar um lugar em que as pessoas saem cantando para animar a tarde de todos ou ainda façam tiradas engraçadas para aliviar um clima tenso, por exemplo.

Eu sei que um dia eu terei que seguir meu caminho, longe dessas pessoas queridas. Claro que há também as pessoas ruins, como em todo lugar. Mas hoje me dei conta de que existem muito mais pessoas boas e que fazem parte da minha história. E são por elas que ainda continuo na empresa onde estou e por quem vou passar a agradecer imensamente por eu ainda estar lá.

Este post eu dedico a todos que, como eu, são loucos por cachorros. (Trecho do audiolivro "Angel Dogs"):


"A palavra anjo deriva da palavra grega angelos, que significa mensageiro. E como você irá ver, os cães servem realmente como mensageiros do Espírito.

Os cães trazem essas mensagens aos humanos: Você é amado. Você não está sozinho. Você é protegido e guiado por um poder divino superior. Cães entregam mensagens como: Quando estiver sozinho, cansado, esmagado pelas questões da vida, eu estou aqui. As pessoas que sofrem geralmente não conseguem ouvir a voz de Deus sussurrando conforto e esperança. Então Deus envia um mensageiro com uma cara peluda".

Eu sempre ouço as pessoas dizerem que "aqui se faz, aqui se paga". Será que realmente existe essa lei espiritual? Eu queria ver isso realmente acontecer, porque o mundo está precisando que os karmas sejam de fato acelerados. Vejo muitas maldades sendo feitas, mas poucas pessoas pagando pelas suas atitudes.

Mas não acho correto que essas pessoas venham a pagar por seus atos apenas na hora de suas mortes, ou ainda nas próximas vidas, como dizem as teorias espíritas. Eu acredito que seria mais eficaz tais pessoas pagarem nesta vida, para que elas pudessem ser responsáveis pelos seus próprios atos. Só dessa forma elas teriam a total consciência de suas maldades. Quem comete uma maldade e prejudica uma vida nunca terá a real noção se não sofrer na pele a maldade que causou. Por isso eu acredito que somente sofrendo o que fez é que as pessoas pensariam duas vezes antes de prejudicar o outro.

Eu ainda tenho esperanças que o plano espiritual comece a acelerar os processos de evolução das almas e repensem nessa forma de quando as pessoas sofrerão pelos seus atos. Espero de verdade que a frase "aqui se faz, aqui se paga" comece a valer o quanto antes. E eu rezo incessantemente para muitas pessoas começarem a experimentá-la na pele já nesta vida.

Quem viu Nosso Lar vai entender o que escreverei aqui.

Eu cansei de viver neste mundo. Cansei, de verdade, de ver tanta hipocrisia, de ver tanto comportamento sujo, tanta briga entre as pessoas por causa de cargos, por causa de salários, por causa de centavos. Eu cansei, de verdade, de ver tanta inveja por causa de posição e classe social. Por causa do carro do ano, por causa de um apartamento, por causa de um sorriso no rosto. Cansei, de verdade, de ver as pessoas terem inveja de outras pelo fato de umas serem mais queridas que outras, simplesmente porque umas têm boa índole e outras não. Cansei, de verdade, de presenciar atitudes lastimáveis, de umas quererem puxar o tapete das outras e, ainda assim, serem consideradas ótimas profissionais.

Cansei, de verdade, de viver num mundo como este, no qual o comportamento "sujo, corrupto, desonesto, nojento e deplorável" são os que sempre vencem e são os melhores. Queria muito viver em um mundo em que todas as grandes qualidades, consideradas superiores, fossem realmente enaltecidas e levadas em conta, como em Nosso Lar. Mas que isso valesse na Terra. Só assim teríamos uma humanidade mais justa e sim um mundo melhor para viver. Enquanto isso não acontecer, será humanamente impossível viver nesta esfera.
E essa onda energética de ódio, de violência, de guerra continuará existindo, infelizmente, enquanto esses espíritos baixos permanecerem aqui.

Estava navegando no Facebook e vi uma mensagem interessante. Sem pedir licença a quem a escreveu, mesmo porque o Face é público, acabei copiando o que foi postado e deixo aqui no blog:

"Chances essas da vida são como bonde andando. Pode passar duas vezes no mesmo ponto, ou nunca mais passarão. Mas Deus não é o maquinista do bonde, nem a linha do trem. É seu companheiro de viagem que por mais errado (ou pensamos que) seja a linha que pegamos, ele vai estar com você, para conversar e te ajudar a seguir a `intuição`".  

Espero que a mensagem tenha o efeito - que teve em mim - de fazer você parar um minutinho do seu dia para refletir um pouco sobre a vida, as chances que passam por nós e também (e por que não?) sobre Deus.

Recebi este texto e compartilho com vocês. É do grande Arnaldo Jabor. De cara, me identifiquei muito com o que está escrito. Claro, sou uma das pessoas totalmente "zen... paciência", como diria um amigo meu.
Mas venho refletindo muito sobre isso e tenho tentado mudar minha postura e meu ponto de vista sobre a vida. E acho que as coisas estão começando a melhorar... mas, claro, ainda estou longe de ser uma pessoa paciente. Tenho fé que um dia chegarei lá! E se você também é como eu, eu te digo: "força na peruca"! Rs.

PACIÊNCIA...
Por Arnaldo Jabor

Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados...
Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.

Por muito pouco a 'madame' que parece uma 'lady' solta palavrões e berros que lembram as antigas 'trabalhadoras do cais'....

E o bem comportado executivo? O 'cavalheiro' se transforma numa 'besta selvagem' no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...

Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma 'mala sem alça'. Aquela velha amiga uma 'alça sem mala', o emprego uma tortura, a escola uma chatice.

O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.

Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela Inter net estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...

Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.

Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.

A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.

Pergunte para alguém, que você saiba que é 'ansioso demais' onde ele quer chegar?

Qual é a finalidade de sua vida?

Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.

E você?

Onde você quer chegar?

Está correndo tanto para quê?

Por quem?

Seu coração vai agüentar?

Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?

A empresa que você trabalha vai acabar?

As pessoas que você AMA vão parar?

Será que você conseguiu ler até aqui?

Respire... Acalme-se...

O mundo está apenas na sua primeira Volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do Sol, com ou sem a sua paciência...

NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL...

SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA...

Hoje é o Dia das Crianças, 12 de Outubro. Como tenho uma sobrinha linda, de quase 2 anos, fui comprar no final de semana um presente para ela. Entrei em uma mega loja de brinquedos e parecia que eu me desligava do mundo dos adultos. Tantos brinquedos e me perdi em uma imensidão de variedades para a idade dela.

Foi como se eu voltasse no tempo e pudesse relembrar uma grande parte da minha infância perdida, que já não me recordo mais. Luzes, sons, imaginação e criatividade soltas em cada pecinha de todos os brinquedos. Fiquei encantada, a cada tecla apertada era um novo brinquedo que se comunicava comigo em diversos idiomas. Outros me chamavam, sem mesmo apertar nenhum botão.
E em questão de segundos minhas reflexões começaram - claro, como não poderia deixar de acontecer - e me peguei pensando: "Por que crescemos e amadurecemos tão rapidamente? Por que deixamos para trás nossas brincadeiras, nossa imaginação, nossa criança interior de forma tão rápida? Cadê nossa vontade de brincar, nosso jeito moleque, nossos risos, nossa gargalhada que sai facilmente como o das crianças? Nossa leveza do ser, nossa risada gostosa?

Recebi um texto muito legal e compartilho com vocês, para que reflitam sobre suas vidas e a educação (valores de vida) que estão dando aos seus filhos...

Viver ou juntar dinheiro
Texto de Max Gehringer
Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente.
Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico.

Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais. E assim por diante.

Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei. Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em ítens supérfulos e descartáveis.

Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro. Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer? Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em ítens supérfulos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"

Eu sou o tipo de pessoa que sempre tem que entender tudo. Sempre tem que encontrar uma resposta para cada situação que a vida me "joga". Seja ela boa ou ruim. É como se eu encontrasse o alívio a cada entendimento, a cada esclarecimento. Porém, quase nunca temos tais respostas e apenas vamos sendo "jogados" pela vida. E aí eu vou me perdendo pelos caminhos do destino.

E eu fico nesta louca busca pelas minhas "respostas", que nunca são, obviamente, facilmente respondidas. Pode parecer uma neurose minha, mas estou começando a acreditar que o melhor a fazer é não tentar entender as coisas que acontecem, mas sim tentar buscar viver cada momento. Afinal, acabamos perdendo muito tempo com a busca pelas explicações e focamos nossas energias na tentativa de entender o inexplicável...

Há um tempo eu havia postado aqui no meu blog um post sobre os talentos "anônimos" das pessoas, que nada mais são que nossas famosas válvulas de escape para aliviar o stress. E aí que está. Muitas pessoas nem se dão conta do talento que têm em mãos. Acreditam ser apenas uma forma de aliviar a tensão da rotina, quando na verdade estão com um grande tesouro em suas vidas.

Decidi continuar o assunto e escrever mais um post sobre isso, porque eu fico maravilhada quando vejo certos talentos que, na minha opinião, devem ser de alguma forma divulgados, mesmo que em um modesto e pouco conhecido blog, como o meu.

Certa vez, conversando com uma amiga e falando exatamente sobre stress, descobri que sua válvula de escape era a pintura de quadros. Ela me mostrou algumas fotos de suas pinturas e eu fiquei admirada. Perguntei então onde havia feito curso, tamanha a perfeição de suas obras. Foi aí que fiquei ainda mais surpresa: ela aprendera a pintar - ainda criança - utilizando carvão, porque ela não tinha lápis de cor, considerado luxo para sua família. "Hein? Como assim?", perguntei, achando que havia entendido algo errado ou perdido parte de sua história. E ela respondeu: "isso mesmo, não havia luxo, mas desde pequena eu sempre gostei muito de pintar. E fui pintando da forma como podia. Pintava até mesmo com pontinha de fósforo queimado". Com o tempo e quando começou a trabalhar, conseguiu comprar o material adequado e a se dedicar mais à 'sua arte', apostando em cores e técnicas que ela mesma desenvolveu. Porque, ainda assim, nunca frequentou uma sala de aula de pintura.
Posto aqui algumas fotos de seus quadros e pergunto: preciso dizer mais alguma coisa deste talento, que, aliás, considero algo até divino?!



Desde a adolescência eu trago em meus pensamentos uma frase do poeta Vinícius de Moraes: "A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida", frequentemente mencionada pela minha mãe quando ela contava algum fato que mostrava o quanto nossa batalha na Terra não era algo simples.

E tal frase tem tomado conta das minhas reflexões ultimamente. Acredito realmente que a vida é a arte do encontro, mas tenho percebido tantos desencontros, que isso tem me preocupado. Não digo apenas no lado afetivo, como "a pessoa certa no momento errado ou o contrário". Mas em várias áreas: profissional, espiritual, social, familiar, saúde. Tais 'desencontros' que a vida acarreta nos causa a seguinte dúvida: são provas de que temos que mostrar toda a nossa garra e força de vontade e de que tais desencontros precisam acontecer porque o destino está se encarregando de um futuro encontro? Ou são sinais de que estamos seguindo um caminho errado, desviando o nosso encontro para um eterno desencontro?

Ninguém...
É tão forte, que nunca tenha chorado,
É tão fraco, que nunca tenha vencido,
É tão autosuficiente, que nunca tenha sido ajudado,
É tão inválido, que nunca tenha contribuído,
É tão corajoso, que nunca tenha desistido,
É tão medroso, que nunca tenha arriscado,
É tão sábio, que nunca tenha errado,
É tão alguém, que nunca tenha precisado de ninguém...

Este pequeno poema estava guardado em um dos meus cadernos da faculdade. Não me lembro onde eu o encontrei, não sei de quem é sua autoria. Mas é sábio e nos diz verdades a serem refletidas...

Hoje conheci uma música muito bonita, não apenas por sua letra linda, mas também pela sua melodia. Adoro esse tipo de música e gostaria de compartilhar com vocês...


When I Look At You

Miley Cyrus

Everybody needs inspiration
Everybody needs a soul
A beautiful melody
When the night's so long
Cause there is no guarantee
That this life is easy

Yeah, when my world is falling apart

And there's no light to break up the dark
That's when I, I, I look at you
When the waves are flooding the shore and I
Can't find my way home anymore
That's when I, I, I look at you
When I look at you

I see forgiveness
I see the truth
You love me for who I am
Like the stars hold the moon
Right there where they belong and I know
I'm not alone

Yeah, when my world is falling apart
And there's no light to break up the dark
That's when I, I, I look at you
When the waves are flooding the shore and I
Can't find my way home anymore
That's when I, I, I look at you

You, appear, just like a dream to me
Just like kaleidoscope colors that
Cover me
All I need
Every breath, that I breathe
Don't you know?

You're beautiful

Yeah yeah...

When the waves are flooding the shore
And I cant find my way home anymore
Thats when I,
I I look at you
I look at you

Yeah yeah...

Oh oh...

You appear just like a dream to me...
http://letras.terra.com.br/miley-cyrus/1540465/

Eu não sou o tipo de pessoa que acompanha horóscopo no jornal, daquelas que só sai de casa antes de saber a previsão do seu dia. Mas recebo alguns e-mails de sites esotéricos, que me mandam algumas previsões do período para o meu signo, mas que raramente leio.
Porém, hoje dois títulos desses e-mails me chamaram a atenção e diziam algo do tipo: "Mudar é a palavra do seu período" e o outro era "Lua Cheia provoca maior sensibilidade e mexe com os sentimentos mais profundos". 

Caramba. Que eu preciso mudar, eu sei! Até o meu horóscopo virtual vem por meio de um e-mail me falar isso? Ok, ok. sei que realmente está na hora de fazer algo, de me mexer, de sair da zona de conforto. Mas, analisando o segundo título, a Lua não tem me deixado mudar, porque acabo entrando em profundas análises dos meus sentimentos profundos, o que me impede de dar passos adiante. Háá.
Agora, considerando que este post é o de número 100 do meu blog, será que é um bom ou mau sinal? Bom, depende da Lua. Ou depende do que o horóscopo virtual vai dizer? Háá, de novo.

Houve uma época em minha vida que eu era muito fã das músicas da Ivete Sangalo. O batuque, o ritmo e as letras me traziam uma energia quando eu precisava recarregar o ânimo e a "força pra viver", como diz uma de suas músicas. Então posto aqui uma das minhas favoritas, que me trazia muita energia boa e continua trazendo, não só pela letra linda, mas porque especialmente esta música é gostosinha de se ouvir... é aquela melodia nem agitada, nem lenta, na medida certa pra dar um certo "aconchego" pra nossa alma.


http://letras.terra.com.br/ivete-sangalo/951156/

Não Precisa Mudar


Ivete Sangalo
Composição: Saulo Fernandes / Gigi

Não precisa mudar
Vou me adaptar ao seu jeito
Seus costumes, seus defeitos
Seu ciúme, suas caras
Pra quê mudá-las?
Não precisa mudar
Vou saber fazer o seu jogo
Saber tudo do seu gosto
Sem deixar nenhuma mágoa
Sem cobrar nada
Se eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema, te cubro de amor
Então você adormece
Meu coração enobrece
E a gente sempre se esquece
De tudo o que passou [2x]
Oooohh

(Saulo)
Não precisa mudar
Vou me adaptar ao seu jeito
Seus costumes, seus defeitos
Seu ciúmes, suas caras
Pra quê mudá-las?
Não precisa mudar
Vou saber fazer o seu jogo
Deixar tudo do seu gosto
Sem guardar nenhuma mágoa
Sem cobrar nada
Se eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema e te cubro de amor
Então você adormece
Meu coração enobrece
E a gente sempre se esquece
De tudo o que passou [2x] [juntos na 2º vez]


(Ivete)
Se eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema, te cubro de amor
(Ivete e Saulo 4x)
Então você adormece
Meu coração enobrece
E a gente sempre se esquece
De tudo o que passou

(Saulo)
Não precisa mudar...

(Ivete)
Ah, eu sei que não precisa mudar...

(Saulo)
Não precisa mudar...

(Ivete e Saulo)
Não, não, Uuuuh!

Perdoar. Qualquer conflito é possível de ser solucionado com essa palavra, considerada mágica na solução até mesmo dos casos mais complicados. Mas, por que é tão difícil perdoarmos uma pessoa que um dia nos fez mal de alguma forma?

Por que não conseguimos perdoar as pessoas que já nem fazem mais parte do nosso presente e podem estar em algum lugar esquecidas em nossos passados? Por que não perdoamos atitudes e comportamentos de pessoas do nosso convívio e que, de alguma forma, nos prejudicam?

Muitas pessoas falam: "eu o perdoei". Até que ponto é um sentimento verdadeiro ou apenas da boca pra fora? Como saber que você está realmente perdoando uma pessoa? É quando a raiva ou tristeza não existe mais? Será que isso não seria indiferença? Os limites dos sentimentos são tênues... e a dificuldade do saber perdoar continua...

Hoje o dia começou estranho. Primeiro, meus olhos estavam inchados. Sim, sinais de que a noite tinha sido em claro e ainda com direito a rios e correntezas de lágrimas. Reflexões, aliás, muitas reflexões e uma avalanche de tanta coisa guardada e acumulada, como se anos e anos de vários sentimentos juntos tivessem me falado: agora chega, queremos sair já aí de dentro porque não há mais espaço nem pra um suspiro de irritação. E assim foi: uma explosão de raiva contida, estresse, nervosismo, cansaço. Enfim, tudo transformado em um bom banho para a alma.

E, com os olhos inchados, o sono acumulado pela noite pessimamente dormida, o dia começou. E como eu disse, começou estranho, já anunciando que seria mais um dia daqueles: e-mails chegando, telefone tocando, coisas a fazer acumulando, amigos contando problemas, outros falando notícias tristes, outros me relatando indignações também de seus trabalhos. Assim seguiu meu dia, um tanto conturbado. Na noite anterior havia aliviado uma parte do que estava dentro de mim, mas sentia (e ainda sinto) que boa parte ainda está armazenada em algum lugar dentro deste ser que aqui escreve. E uma apatia, uma sensação de desânimo com a vida começou a me abater. Não que fosse causada pelo que ouvia dos meus amigos, não, pelo contrário, mas como se as vozes internas começassem também a querer falar dentro de mim: "ei, só você ouve seus amigos, e eu aqui dentro de você? Por que não me escuta? Se sempre estou aqui, reclamando pra você? Ei, e eu aqui, que sempre estou com dor e você nem me ajuda?" E assim por diante.

De repente, eis que, no meio de tantas coisas estranhas acontecendo, surge um amigo querido no messenger, que há tempos não tinha notícias. Como de costume, ele entra rapidamente e fala: "Oi Flá, está tudo bem com você?". Respondi tentando desviar o assunto e perguntei sobre ele, que me respondeu, sem eu explicar nada sobre a minha noite anterior e o meu momento atual: "Espera, você não está bem. O que está acontecendo? Vamos marcar de tomar um café, só para eu te dar um abraço". 

Há anos que não vejo um gesto tão simples, mas que é o que mais queremos em um momento como esse: que alguém simplesmente nos dê um abraço e nada mais. Como se a magia e energia desse abraço pudessem amenizar qualquer situação ruim que esteja acontecendo com a gente. E abraço de amigo tem um poder fantástico, que muitas pessoas nem ao menos imaginam, mas que deveriam praticá-lo muito mais.

A entrada da primavera anuncia em nossas vidas mudanças positivas: uma fase mais alegre, mais cheia de vida, assim como as flores dão o toque especial da estação. Dizem os estudiosos e esotéricos que é uma fase de coisas mais sutis, mais lights, quando os problemas mais densos se dissolvem e dão lugar à leveza, característica da estação.

Porém, meu momento ainda é de inverno - os problemas ainda permanecem densos demais, cinzas, quase negros. E de longe estão se tornando mais suaves e sutis. Por mais que Primavera já esteja entrando, o meu eu interior não está querendo dar passagem à nova fase. Talvez porque não esteja ainda preparado e porque nem tudo o que tinha que ter sido vivido e proposto no inverno, quando ficamos mais introspectivos, foi de fato cumprido.

Tudo o que eu mais queria nesse instante era ir pra uma fazenda. Pegar um pano e estender no chão, na grama. Levar um cobertor e ficar sentada, observando o céu.

Tudo o que eu mais queria era que um anjo pudesse vir do céu e sentar-se ao meu lado. E ali, tomar um chocolate quente comigo, como se fosse um amigo a jogar conversa fora durante horas e horas. Que ele pudesse me contar como é lá do outro lado da vida e me falar como andam meus amigos que deixei para seguir aqui nesta vida. Que ele pudesse matar um pouquinho a minha curiosidade e também pudesse me falar  dos planos que eu mesma tracei antes de vir pra cá e que não me recordo mais.

Que esse encontro com este amável anjo durasse o tempo suficiente para que eu soubesse do meu propósito nesta existência e que estas lembranças  pudessem esclarecer as dúvidas e angústias que pulsam dentro de mim.

Os sonhos são um reflexo da nossa psique. Esta é a base das obras do psiquiatra Carl Gustav Jung, que, ao observar seus pacientes, chegou à conclusão que na busca pelo equilíbrio, o inconsciente, por meio do sonho, leva informações ao consciente. Leva-se em conta o papel do protagonista (quem sonha), e é essa a principal análise para que a busca da compreensão do sonhador seja alcançada.

Psicologia a parte, passei a me interessar por obras de Jung para tentar entender os loucos sonhos que tenho desde que me conheço por gente. E, aliás, não apenas as obras dele, mas livros cujos títulos começavam com: "Significado dos sonhos". Espantavam-me as redações básicas que eu encontrava e eram quase uma literatura infantil, tamanha obviedade: "sonhar com cachorro significa amizade".

Passei a observar também o que as pessoas comentavam sobre o assunto e o que era mais divertido era ouvir sempre as mesmas crenças: se sonhar que pessoa morreu, é porque ela está bem de saúde. Se sonhar que fulano está de costas, ele vai morrer. Se sonhar que seus dentes estão caindo, parentes virão a falecer. E assim por diante.

De certa forma, eu me assustava. Sonhava que tal pessoa tinha morrido, mas notava que não estava bem de saúde, como tinham me falado que deveria estar, se fosse seguir a crendice popular. Sonhava que fulano estava de costas em meu sonho, mas não morria tempos depois do sonho. Uma vez sonhei que todos os meus dentes caíram de uma só vez e, o pior, eu os engolira, porque eram de amendoim! Acordei assustada, achei que no dia seguinte perderia toda a minha família, mas graças a Deus, nada aconteceu, nem nenhum cachorro da família havia morrido nos anos seguintes a esse sonho.

E os sonhos continuaram estranhos: crianças que se tornavam insetos e saíam voando, cachorros raivosos que se acalmavam com a minha presença, perseguições de ladrões, baratas assassinas que invadiam minha cama, canhões de guerra atrás de mim. Enfim, até voar eu já voei.

Se os sonhos têm de fato algum significado eu não sei, mas acredito sim que somos sugestionáveis e o que me leva a concluir é que tenho um subconsciente rebelde, que fez tudo ao contrário, para me fazer sonhar tudo às avessas..

Sim. Precisei de letras garrafais para expressar tamanho sentimento que pulsa dentro de mim. Na verdade, as letras do título não são tão "garrafais" assim e são até pequenas para transmitir a tamanha raiva que sinto neste momento.

E sabe qual o motivo da minha revolta?! A mesmice de sempre: é a operadora do celular que sempre acha que somos idiotas e coloca nas entrelinhas alguns "pacotinhos" a mais que brotam no seu plano, alguma cobrança indevida na fatura do seu cartão de crédito de uma compra já cancelada, uma multa por um prazo que não haviam te informado que você teria a cumprir com a entrega de um documento, e assim por diante. Ou seja, cansa a mesmice de sempre, das empresas tratarem o consumidor como "trouxas".
E coitado daquele que não tiver tempo para nada, nem para checar suas contas, detalhe por detalhe. Sim, porque é o detalhe que faz toda a diferença. E que diferença!

Queria ver se tais empresas nos tratariam com tanto descaso se houvesse uma punição. E se houvesse ainda um prazo para que fossem corrigidos os equívocos e danos aos consumidores. Outro dia, fiquei pasma ao saber que uma amiga havia sido notificada pela Receita Federal porque uma empresa do Paraná havia declarado ter pago a ela um salário volumoso há décadas. Detalhe: trata-se de uma empresa fantasma e agora ela tem que provar à Receita - sem saber como - que nunca trabalhou em tal companhia e nunca recebeu o salário alegado pela mesma. Engraçado que a Receita parte do princípio que ela é sonhegadora, sendo que ela declara tudo certinho. Agora, ela terá que provar que a empresa é que a usou de má fé.

O que espanta é que se uma empresa lá do Paraná pôde fazer isso com o CPF dela, significa que estamos vulneráveis a qualquer ação dessas. E aí, quem serão punidos somos nós, ao invés desses malfeitores?

Pois bem. Há muita coisa a se mudar neste país. E se houvesse algo que eu pudesse fazer imediatamente seria criar um órgão que tivesse uma ação eficaz na resolução de problemas relacionados ao Direito do Consumidor. Mas que fosse algo solucionado rapidamente e, os culpados, de fato, punidos.

É preciso que haja mais justiça, porque, só dessa forma é que as pessoas vão pensar duas vezes em prejudicar o próximo. Infelizmente o ser humano pára de ser prejudicial quando sua atuação também é afetada, de alguma forma. Infelizmente, enquanto não existe um órgão competente, mas sem a morosidade inerente à justiça brasileira, cabe a nós, consumidores e cidadãos, recorrer às ferramentas que estão ao nosso alcance: a mídia - editorias de Defesa do Consumidor, mídias sociais e o Juizado Especial Cívil.

Sabe quando você quer muito conquistar algo? E batalha, batalha, batalha, batalha. Usa de todas ferramentas e possibilidades ao seu alcance e, com muito ânimo, vê pelo lado positivo que, mesmo diante de tantas dificuldades, está conseguindo trilhar o seu caminho para chegar até o seu objetivo.

No entanto, mais e mais obstáculos vão surgindo. Dias, meses e até anos começam a mostrar a você que talvez as dificuldades não tenham fim. De repente, é como se uma onde de energia negativa derrubasse o seu positivismo e como se o seu sonho começasse agora a perder totalmente o seu brilho, o seu encanto.

Aquela empolgação inicial vai dando lugar ao estresse, ao nervosismo, à irritação. E você começa a notar um sonho transformar-se em um quase pesadelo...

Com a comemoração do Dia do Sexo, acabei lembrando de uma conversa em um programa da Rádio Metropolitana FM, que falava sobre o tema por tal celebração da data.

Um dos pontos da discussão e que achei engraçadíssima foi que as mulheres que participavam do programa davam dicas aos homens do que não fazer nos momentos calientes. O primeiro ponto de comum acordo com todas foi o "tal beijo na orelha". Caí na risada, porque achava que só eu não curtia tal 'forma de beijo' que os homens teimam em fazer e ainda acreditam que estão abafando.

Meninos que estão lendo este post: Párem tudo!! Não dêem aquele beijo, que nada mais é que molhar a orelha inteira com baba. Gente, isso não é nada legal!! E vocês não vão empolgar mulher alguma com esse artifício!

Outro ponto levantado pelas mulheres participantes do programa e que eu concordo totalmente é: o respeito sempre! Nada de mão boba direto nos peitos ou na nossa amiga íntima! Essa atitude tarada espanta qualquer empolgação e ainda pode render tapas muito bem dados!! (aqueles que deixam o formato da nossa mão no rosto do mocinho, com direito a vemelhidão e ardência ahahahah).

Tem mais uma questão que quero falar, mas que não foi mencionada no programa que é a arte da conquista. Tem homem que, de cara, percebe-se que não tem arte nenhuma. E, também, nenhuma criatividade para falar com uma mulher. Muitos utilizam o adjetivo "linda" e "gata" para nos encantar de primeira, mas pra mim, me chamar de linda sem me conhecer ou para tentar uma proximidade comigo é pedir para ser ignorado. Pior ainda se for o termo "princesa". O que as mulheres querem não são adjetivos (que não podemos nem considerar elogios, afinal, o cara nem nos conhece!), mas sim criatividade e ver se a pessoa sabe conversar. Afinal, que mulher aguentará namorar com uma pessoa que só saiba falar isso: "você é gata", e não consegue desenvolver uma conversa interessante?

Pensem nisso!

Já falei sobre a minha indignação com o tal "Dia do Sexo", comemorado hoje, 6/9. Instituído por quem e quando? Fiz uma busca rápida na internet para tentar descobrir a fonte de quem resolveu inventar tal data e eis que encontrei até mesmo o site da comemoração: http://www.diadosexo.com.br/. Ao abrir a página, dá pra perceber quem está por trás desta "tal campanha": camisinhas Olla, o que já era de se esperar que alguma indústria do produto fosse a criadora da data.

Diz no site que a campanha é para tornar o Dia do Sexo oficial no calendário oficial, porque diz a página que tal celebração é essencial. Desculpem a seriedade, mas não há coisas mais importantes para se pensar em incluir no calendário oficial do País, do que um "dia do sexo"?

Não acredito que deva existir um dia para o sexo acontecer. Estipular um dia para tal finalidade seria o mesmo que dizer: gente, hoje é dia de dar. Então, escolham um parceiro agora e vão comemorar.
E o sexo não tem que ser assim, estipulado para acontecer. Tem que ocorrer com naturalidade, com envolvimento, com sentimento. Com uma doação de amor recíproco no momento. Tá bem vai. Pode até ser por uma empolgação de ambas as partes e nem envolver tanto amor ou aquela paixão de cinema. Mas, no mínimo, tem que rolar naturalmente.

Acredito que quem cria esse tipo de campanha tem que prestar atenção no caminho que a juventude está tomando. Se são criadas ações como essa que estimulam ainda mais o sexo como uma putaria (desculpem a palavra, mas é exatamente assim como estão as coisas atualmente), que não venham reclamar que seus filhos adolescentes estão cada vez mais sem valores de família, sem maturidade. Que estão se perdendo na vida, engravidando mais precocemente ou adquirindo doenças sexualmente transmissíveis cada vez mais cedo.
Agora pergunto. Por que então não é criado o Dia da Educação Sexual, com ações educativas e de conscientização aos jovens nas escolas? Será que não seria algo muito mais eficaz?

Estava ouvindo há pouco a Rádio Metropolitana FM e fiquei pasma com a propaganda "Prepare-se para o dia do sexo, dia 6/9". Péra. Será que ouvi certo??

A propaganda é uma moça ligando para uma pizzaria e, ao final do pedido, ela pergunta se o entregador é bonito. E aí vem a chamada desastrosa de "Prepara-se para o dia do sexo". Gente, onde vamos parar??!

Como podem eleger um dia do sexo, em um mundo tão caótico como está hoje? Será que as pessoas não preferem um sexo com sentimento, quando há amor, quando há algo mais profundo do que simplesmente um desejo carnal? Muitos podem dizer que a minha visão sobre o tema é muito romântica. Eu não diria romântica, mas não acho nada bacana tal promiscuidade que hoje as pessoas valorizam.

E adianto: não sou puritana, muito menos pudica. Mas fico realmente abismada com a forma como as pessoas têm levado a juventude: com muita bebida, muitas drogas e, claro, muito sexo.

Parece que foram tirados os sonhos e aquela ingenuidade angelical inerentes aos jovens. Parece que com o passar do tempo, foram tiradas também as etapas mais importantes da adolescência, que é a descoberta do amor e do sexo, mas sem pressa.

Onde vamos parar se o mundo estimular cada vez mais que os jovens sejam adultos (antes do tempo) e sem valores? Não tenho filhos, mas me preocupo com as gerações que estão vindo. Será que seremos avós quando nossos filhos tiverem seus 11, 12 anos?

Recebi este e-mail e compartilho com vocês para que (re) pensem sobre suas vidas e reflitam: minha vida está legal assim? Será que não é o momento de mudar minhas atitudes e determinar certas coisas na minha vida?


Lya Luft - a idade e a mudança

Mês passado participei de um evento sobre as mulheres no mundo contemporâneo .

Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.

E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi. Foi um momento inesquecível...

A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.
Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'

Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.

Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.

Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.

A fonte da juventude chama-se "mudança".
De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.
A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.

Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.
Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.

Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos. Rejuvenesceu.

Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.

Toda mudança cobra um alto preço emocional.

Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.

Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.

Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.

Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.

Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.

Olhe-se no espelho...

Lya Luft

Já sentiu aquela imensa saudade, que aperta o coração lá no fundo, mas que você não sabe exatamente do que é? Pois bem, hoje fui tomada por essa saudade, mas não sei ao certo do que sinto saudade e nem por qual motivo a sinto.

Confuso? Sim, demais, porque é uma saudade que vem de um tempo ainda não vivido. De pessoas não conhecidas. De uma melodia ainda não ouvida. Mas que no fundo sei que fazem parte da minha vida e da minha história...

Sol das 13h, em plena avenida Paulista. Só de ler essa pequena frase, você já deve estar imaginando uma situação caótica, como acontece diariamente na mais paulista das avenidas.

Mas, não. Hoje foi diferente. Caminhei calmamente em meio à multidão que passa apressada todos os dias, como se estivesse em um cenário. Como se eu observasse as pessoas de uma sala VIP, num silêncio total. Buzinas, motoqueiros, carros. O barulho do trânsito era inexistente nesse momento. Observei tudo ao meu redor, como se eu fosse invisível a todos. Uma sensação estranha, de apenas perceber o passar do tempo, mas sem que eu pudesse fazer parte da realidade que se apresentava diante dos meus olhos. Sentia apenas o toque do sol no meu rosto, como se fossemos apenas nós dois na plateia, a observar mais uma cena da vida.

Ontem, depois de um dia cansativo de trabalho em pleno sábado, jantei e fiquei sentada à mesa da cozinha. Conversando e ajudando minha mãe nos afazeres domésticos, não lembro por qual motivo começamos a falar sobre pontos de vista.

E minha mãe, que é muito sábia e me impressiona pela sua memória afiadíssima, contou-me uma história que ela havia lido (não lembro onde), que era mais ou menos assim: dois vendedores de uma fábrica de sapatos femininos foram para a Índia. O primeiro ligou para a fábrica e disse ao diretor: "Não temos como vender sapatos aqui! As mulheres andam sempre descalças". Daí liga o segundo vendedor, para o mesmo diretor: "Manda fabricar muitos sapatos, porque as mulheres daqui ainda não usam calçados".

Ou seja. Tudo é questão do ponto de vista. Se conseguirmos olhar para cada situação de modo a destacarmos mais as oportunidades do que as dificuldades, nossas chances de ter sucesso serão muito maiores. Pense nisso!

Não ter mais preocupações... isso era tudo o que eu queria neste momento!
Para alguns, tal objetivo é a coisa mais fácil de ser alcançada, apenas "desencanando", como as pessoas falam.

Eu sinceramente já tentei desencanar de tudo que me atormenta o sono, mas ainda não consegui alcançar tal estado de espírito. Sim, considero mesmo um estado de espírito, porque ser encanada com as coisas não é uma característica que possa ser mudada de um dia para outro. Ah, como seria bom se eu pudesse apertar um botãozinho dentro de mim, que me libertasse de tantas preocupações, questionamentos e de tanta responsabilidade! Uns chamam tal botãozinho de "foda-se". Desculpem o palavrão, mas há quem diga que tal ferramenta é maravilhosa para tirar as dores de cabeça, os pesos nas costas e o cansaço acumulado ao longo do dia.

Mas a verdade é que ainda não encontrei tal botãozinho dentro de mim. Talvez ele nem exista no meu ser. Mas continuarei falando pra mim mesma: "desencana!". Quem sabe um dia eu aprenda e consiga fazer com que o meu "eu" viva de forma mais leve, sem tantas cobranças internas..

Apesar do título que coloquei neste post, eu nunca fui uma tiete. Aliás, muito longe disso. Nunca fui o tipo de adolescente que coleciona pôsters dos cara mais lindos da televisão ou daquela banda de rock com carinha de nenê. Muito menos fui apaixonada por artistas, de ficar sonhando acordada. Sempre fui pé no chão, realista. Preferia admirar quem estava ao meu alcance rs.

Mas, nesta semana me permiti ser uma adolescente tiete em pensamentos. Com essa febre da "saga Crepúsculo" assisti aos três filmes para saber porque fazia tamanho sucesso, não apenas entre adolescentes, mas também entre os adultos. Ou melhor dizendo, entre as mulheres, já que o motivo principal é a escolha entre "Jacob e Edward", e não a história em si sobre vampiros. Quantas vezes já ouvi mulheres (com mais de 30 anos) falando: "eu prefiro o Edward, ele é lindo", ou "Ah, não, o Jacob é muito melhor".

E é aí que entra o meu pensamento de adolescente tiete. Refletindo sobre o comportamento atual dos homens e a difícil equação entre beleza exterior e interior, é que me peguei pensando: "Poxa, bem que eu adoraria que um Jacob (Tayler Lautner) aparecesse em minha vida". Além de bonito, porte físico perfeito (sim! nós mulheres também apreciamos um corpo escultural) e muito fofo (tradução: gentil, educado, carinhoso), ele se transforma em um lobo muito lindo e protetor. Ainda mais que eu amo cachorros e os lobos são da mesma família dos canídeos. rs.

Ok, ok, confesso que eu fui longe com o meu pensamento, mas que seria tudo de bom se fosse verdade, ah, com certeza! rs. Então, mais tietagem pra vocês!


Estou lendo o livro Nosso Lar, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito André Luiz. Na verdade, eu já havia lido este livro há um bom tempo, mas não sei por qual motivo minhas recordações se apagaram com o passar dos anos. Como haverá a estreia do filme "Nosso Lar" em setembro, estou relendo para resgatar alguma coisa da minha memória, que anda cada vez mais falha.

Para quem não sabe do que se trata, o livro aborda a "vida" no pós "morte". E, apesar de soar um pouco estranha essa ideia, o personagem principal, que é o "espírito André", fala sobre seus sentimentos e suas impressões do plano astral. Fala também de como é a organização do "outro lado da vida" e como as coisas funcionam. Mas uma parte que me chamou a atenção é quando os personagens falam sobre os casamentos na "Terra". Eis o trecho:

"... na fase atual evolutiva do planeta, existem na esfera carnal raríssimas uniões de almas gêmeas, reduzidos matrimônios de almas irmãs ou afins, e esmagadora percentagem de ligações de resgate. O maior número de casais humanos é constituído de verdadeiros forçados, sob algemas".

Talvez seja por isso que hoje em dia muitos casais não ficam mais de um ano casados. Será que as pessoas ainda se sentem pressionadas com a questão da idade? Ou será que casam pelo tormento da solidão?
Não sou nenhuma julgadora de casais, mas observo tantos que vivem nessa situação de "frieza", que é impossível não pensar: "Como será que eles conseguem conviver diariamente em uma relação tão distante como essa?". Outra pergunta que sempre me faço é: "Como será que suportam viver nessa vida sem amor, sem paixão, sem admiração, sem companheirismo, sem felicidade?".

Se existe alma gêmea, eu não sei. Mas algo que tenho muito claro dentro de mim é que casar não é uma brincadeira, dessas que a gente não dá a mínima importância e fala: "Ah, se não der certo, separa". E o pior é que essa opinião é a que mais ouço das pessoas noivas. A impressão desse comportamento que tem se tornado cada vez mais comum é que as pessoas passaram a dar menos importância pra elas mesmas. Afinal, tratar a vida pessoal com tanto descaso é simplesmente jogar fora o motivo da nossa existência: a busca pela nossa plena felicidade.

Fé. Essa palavra pode ser pequena na escrita, mas tem tantos significados que não damos conta de defini-la de forma objetiva. Fé em Deus, fé nos homens, fé no mundo espiritual, fé em nossos mentores, fé no amor, fé nas amizades. Mas, de fato, o que é ter fé?

Essa pergunta atormenta meus pensamentos, toda vez que ouço as pessoas dizerem: "mas que homem de pouca fé". Outro dia recebi pelo orkut a mensagem de que o seguinte perfil havia me adicionado: "Fé em Deus" ou era algo do tipo: "Crê em Deus e será atendido".. não me lembro ao certo. Perguntei ao suposto "fake" porque me adicionara, sendo que eu já não tinha essa fé e também estava descrente da existência do senhorzinho lá do céu.

O "anônimo" (claro, porque duvido que Deus saiba mandar mensagens no computador ou perca tempo criando fakes) me respondeu com algum passagem da Bíblia, que não faço ideia qual seja, apenas dizendo que temos que "crer no Senhor". Eu então no auge das minhas reflexões, argumentei: "É muito fácil dizermos que a responsabilidade de nossas vidas está nas mãos de Deus, ou o culparmos por algo estar indo errado. E pior: afirmar que toda a situação ruim seja resultado da nossa falta de fé. Afinal, além de ser confortante, é fácil fingirmos que não conduzimos nossa vida e, portanto, não pararmos para pensar onde é que estamos errando. Ou ainda dizer: "Deus quis assim". Fé pra mim não é acreditar que exista um senhor, nos mandando inúmeros presentinhos abençoados e que virá nos salvar de qualquer tipo de situação. Acredito, sim, na força do pensamento, de que somos capazes de mudar nossas vidas com pensamentos positivos, mas desde que nossas atitudes sejam também coerentes,  e, claro, com muita batalha, trabalho e boa índole".

O suposto fake não mais me respondeu. Será que acabei com a imagem que ele tinha de Deus sendo um senhor barbudo, pronto para esperá-lo no paraíso? Ou será que eu o choquei com a descoberta para ele que nós somos responsáveis por nossas vidas?

Você deve estar se perguntando: mas, afinal, você tem fé? Sim, tenho. Mas minha fé não é esperar as coisas caírem do céu. Acredito que temos que batalhar, movimentar a nossa vida para que ela corresponda. E, sim, não estamos sozinhos no universo. Acredito que temos a presença de mentores espirituais para nos ajudar nessa jornada que é a vida. E isso pra mim é ter fé, acreditar nas coisas que para mim fazem sentido e não apenas no que os outros dizem ser o certo ou errado, por exemplo, de que a fé é unicamente acreditar na existência de Deus.

A revista Vejinha publicou uma crônica que achei muito interessante. E me fez pensar muito sobre o que acontece com as famílias.. e, principalmente, sobre a questão: "Ué, se tais irmãos foram educados da mesma forma, por que são tão diferentes?". Publico aqui a crônica "Bullyng na Família", de Walcyr Carrasco, e o convido a mais uma de minhas reflexões...

Bullyng na família (Walcyr Carrasco)

Certa vez, quando dei uma palestra na Zona Leste da cidade, uma senhora me falou sobre seus dois filhos. Segundo afirmou, o primeiro era mais inteligente.
— Tenho preferência por ele, sim. Seria mentira dizer que não.


A conversa me provocou uma sensação desagradável. Pensei na vida do caçula. Qual seria seu sentimento, ao perceber que a mãe prefere o mais velho? Sou escritor. Imaginei os gestos do cotidiano: reprimendas mais fortes; presentes piores no aniversário ou Natal e talvez até comentários desdenhosos. Tomei consciência de que isso acontece muito mais do que se comenta. Fala-se muito de bullying. Livros abordam violências verbais e até agressões físicas que ocorrem nas escolas. O ataque costuma ser dirigido a quem é de alguma maneira diferente: os gordinhos, os maus esportistas, os nerds, os mais pobres, entre outros. Até um sotaque pode induzir os valentões da turma à chacota. Submetidas a uma pressão constante, as vítimas muitas vezes se rebelam. E dentro da família?


Um amigo passou a infância perseguido pelo irmão mais velho. Tudo era motivo para zombaria e até ataques físicos. A mãe, ausente, não punia o agressor. Hoje os irmãos têm uma relação distante, mal se falam. Agora a mãe se lamenta. Não entende por que os filhos não se dão bem.

— Meu irmão foi meu pior inimigo! Como posso gostar dele agora? — ouvi o mais novo dizer.

A agressão pode se voltar contra um dos pais. Soube de um vizinho que gritava com o pai e o ameaçava por qualquer pretexto porque tinha pouco dinheiro. Não usava drogas. O velho, frágil, não conseguia enfrentá-lo.

— Você é um incapaz — dizia o filho. — Nunca soube ganhar dinheiro!

Muitas vezes a própria mãe cria a situação. Uma figura da sociedade, magra e bem vestida, parece esconder sua filha, que é gorda. A garota nunca é vista em companhia da mãe nas festas que ela costuma frequentar. Em represália, veste-se de maneira relaxada. Mal penteia os cabelos.

— Minha mãe tem vergonha de mim! — já desabafou.

É difícil tocar nesse assunto. Cada família possui uma dinâmica diferente. Nem sempre as situações são evidentes, mas o atingido percebe o desprezo. Ou a comparação. É comum uma criança de olhos azuis ser coberta de elogios. Ninguém fala do irmão de olhos castanhos. Só a mãe pode ajudar, valorizando os dois.

Ou então um dos membros perde o emprego. A família passa a humilhá-lo.

— Não vou sustentar vagabundo! — certa vez ouvi a irmã, secretária, ameaçar o irmão.

Se é difícil encontrar trabalho, a agressão aumenta. E a pessoa deprimida tem mais dificuldade ainda. Perde o prumo.

Pais inventam sonhos para os filhos. Desejam que se tornem bem-sucedidos, talvez famosos. Já vi homem com bebê no colo garantir:

— Este aqui vai ser jogador da seleção. E ganhar a Copa!

O bebê sorri, sem saber da cilada. Pode ter pendor para a informática. Talvez nunca seja um craque. Passará horas diante da telinha.

Também já vi pai reclamar:
— Sai do computador, moleque! Vai jogar futebol!

O filho passa a ser constrangido. Pressionado. Conheci pessoas inteligentes totalmente desestruturadas, incapazes de se dedicar a uma profissão, por falta de apoio familiar.

Muitas vezes, o que parecem ser gestos de amor, de incentivo, são ameaças porque o filho ou irmão não segue um padrão. É difícil, mas cada família deve abrir sua caixa-preta. Adquirir a coragem de encarar suas falhas. E aprender a trocar a agressão pelo abraço.

Estava navegando em um site, quando me deparei com esta foto.
Pedi autorização ao dono da mesma, que gentilmente permitiu que eu a postasse no blog.

Afinal, não tinha como não postá-la e não compartilhar aqui o sentimento de calma, tranquilidade e de reflexão que a foto me transmite. Parece um convite para nos aquietarmos um pouco em meio à rotina caótica em que vivemos e perguntarmos à nossa alma: você está feliz? O que falta para conquistar os seus objetivos?

E é somente em um momento assim - em que estamos a sós com a natureza - que permitimos um contato mais profundo com o nosso eu interior. Muitas pessoas vão pensar que estou ficando louca ao falar do nosso 'eu'. Mas, será que você se conhece o suficiente para saber exatamente como seus sentimentos reagem diante de fatos da vida? Para tentar descobrir a resposta, vá para um lugar lindo como esse da foto, acalme sua mente e tente ouvir a voz que vem do seu coração.

Pois é somente por meio do nossos sentimentos puros - de amor e bondade - que conseguimos nos conectar com o nosso "eu". E olha que não é nada fácil essa sincronia, porque muitas vezes damos mais poder àquelas vozes que vêm da nossa mente - preocupação, razão - e que encobrem o que a nossa alma está dizendo. Consequentemente vamos vivendo na inércia, sem objetivos, sem motivações, de forma totalmente apática e sem sentido. E é o que mais vejo por aí. Pessoas que vivem de acordo com a onda do momento: seja curtindo a vida sem responsabilidades, seja fazendo o mal aos outros em prol do seu próprio bem. E nisso tudo eu pergunto: onde está a essência de cada um? Onde estão os valores trazidos pela profundidade do ser, chamada de alma?

Hoje foi um daqueles dias que a gente tem vontade de fazer o que acontece no filme "Um dia de fúria". Eu ainda não o assisti, mas só de ver a sinopse, já dá pra notar que a ideia é sensacional. Afinal, quem nunca sentiu vontade de esganar aquela pessoa que nos atendeu de forma grossa e estúpida ou um cliente que nos liga a cada 5 minutos para reclamar de coisas mínimas? Pois bem, o meu dia de fúria foi hoje.

O dia começou com certas complicações com o escritório que faz a contabilidade da minha irrisória empresa. O responsável por me atender, grosso como só ele, não queria explicar minhas dúvidas e de forma estúpida dava aquelas respostas bem curtas, para eu não perguntar mais nada. Ele seria a primeira pessoa que eu fuzilaria, se estivesse no papel principal do filme. A minha indignação passou a uma reflexão um tanto maior, de como viver neste país tem sido uma batalha árdua. Árdua não seria bem a palavra, mas, mais do que isso, eu diria que viver no Brasil é extremamente irritante quando se trabalha no mundo da comunicação (jornalismo, marketing, RP). Neste meio, a grande maioria das empresas exige que os profissionais sejam PJ. E aí começa o grande caos! Nós entendemos de comunicação e não de contabilidade. Caso contrário, não teríamos que contratar pessoas - medíocres, diga-se de passagem - para fazer a contabilidade da nossa micro-minúscula empresa.
Abrimos empresa não porque temos vocação empresarial. Aliás, muito longe disso. Abrimos porque temos que seguir as regras do jogo ou simplesmente estamos fora dele.

E abrir empresa significa gastos e mais gastos, que não são compatíveis com o salário da área. Para piorar, sem orientação, acabamos não conseguindo nos adaptar e nos regularizar. E este é o meu caso. Eu estou há um tempo tentando entender como fazer minhas obrigações contábeis, sem muito sucesso para compreender esse monstro imenso que essa questão se tornou pra mim. São taxas, tributos e impostos que surgem do nada, como espinha no nariz em dia da melhor festa de todos os tempos."Então por que você não muda de escritório de contabilidade?", perguntariam as pessoas. Infelizmente, uma diferença de R$100,00 a R$200,00 no pagamento mensal da contabilidade pesa quando se é PJ e não se tem benefício nenhum, como vale-transporte, alimentação ou 13 salário. E aí as pessoas responderiam: "Ah, então não há opção e você nem tem que ficar reclamando. Tem que aceitar e tentar se informar".

Pois é, não tenho mesmo saída e isso me deixa extremamente irada com o "esquema PJ". Não tenho muito como mudar a situação, mas escrever me ajuda um pouco a colocar essa revolta pra fora, em um dia totalmente de fúria!!

Você já ouviu falar na Síndrome do Estrangeiro? Segundo a escritora do livro "Síndrome do Estrangeiro" e Conscientóloga Malú Balona, tal síndrome é a sensação que normalmente aparece na infância: a criança se sente uma estranha em seu ninho, mesmo em condições normais de uma família. Sente saudades de lugares que ela não sabe, anseia por estar com pessoas que não sabe quem são.

De acordo com a escritora, é como se "a pessoa tivesse tomado o trem, mas não soubesse mais o motivo da viagem". Tal sentimento leva uma pessoa a se sentir eternamente inadaptável, mesmo tendo tantas habilidades, e sonha que um dia alguém vá trazer a ela uma senha ou um encontro de algo que ela mesma não sabe, mas que resolverá esse sentimento.

Consequentemente, a pessoa passa a ser vista pela família e pela sociedade como alguém não sociável. O que, por sua vez, começa a minar a autoestima de quem sofre tal Síndrome.

É curioso perceber que a escritora diz que a saudade sentida de pessoas e lugares não conhecidos refere-se ao período entrevidas. Começo, dessa forma, a entender tal sentimento de "estrangeira", principalmente nesta louca sociedade, que tanto tem perdido seus valores.

Um homem (José Marcelo de Araújo, ajudante geral, 27 anos) entra em um supermercado Extra, em Guarulhos (SP), pega uma faca numa prateleira e sai esfaqueando as pessoas que vê em sua frente, causando a morte de um senhor de 60 anos. O fato aconteceu na noite desta quarta-feira e o criminoso alega não lembrar de nada.
Fácil, não? Fácil alegar surto psicótico depois de ter matado um senhor e ferido outras pessoas no local. Parece que estamos vivendo no caos, naqueles pesadelos que não entendemos nada do que está acontecendo.
 
Pior ainda é saber que há profissionais de advocacia que ainda defendem a causa de sujeitos como esse.
Agora, eu pergunto a essa ilustre advogada: ela defenderia o assassino que tivesse feito o mesmo com o pai dela ou seu filho?
 
Espero, de coração, que a justiça brasileira puna esse imbecil. Tudo bem que é uma utopia achar que a nossa justiça conseguirá punir como ele merece, mas, como diz o clichê: a esperança é a última que morre.

É incrível como as pessoas reclamam à toa da vida. Ganham tudo de mão beijada, mas ainda reclamam.
Outro dia ouvi uma amiga reclamar que o pai não ia pagar a troca do seu carro, sendo que ele que havia também dado um apartamento a ela e, claro, o carro que agora ela quer trocar.

Fiquei pensando nisso e na seguinte questão: quantas pessoas têm a sorte de ter pais que dão tudo dessa forma para a pessoa? Claro que tem muita gente assim, mas a grande maioria, não. Precisam lutar, batalhar para conquistar as próprias coisas. E guardam dinheiro a vida inteira para conseguirem comprar uma das coisas: ou o carro ou o apartamento. É muito fácil receber as coisas dos pais. Não estou dizendo que é errado, desde que os filhos saibam reconhecer tal valor e agradeçam sempre, independente se os pais vão ou não trocar seus carros - o que, na minha opinião, já é abuso dos filhos. Afinal, se os pais deram o primeiro carro e o filho quer um modelo mais novo e avançado, que trabalhe então para conseguir pagar a troca.

Outro exemplo é que outra amiga reclama, quase que diariamente, de sua condição financeira. Que não tem dinheiro pra nada, que o salário está sempre comprometido, etc, etc. Sempre o mesmo blablablá. Mas, o mais engraçado é que, praticamente toda semana, ela compra uma roupa nova. E de marcas bem famosas e caras dos shoppings. Será que as pessoas estão perdendo noção das coisas ou sendo extremamente falsas, se fazendo de coitadinhas e vítimas?

Nesta semana eu fiquei triste com o comentário de uma amiga, o que me fez refletir sobre uma questão: nem sempre as pessoas torcem por nós. E acho triste isso, aliás, muito triste.

Claro que elas não têm obrigação de torcer pelos amigos, mas, na minha visão, amigo que é amigo é aquele que dá força quando o outro está desmotivado. É aquele que dá o braço para que o outro continue caminhando, quando já se cansou de sua jornada de lutas.

Vocês talvez estejam se perguntando que comentário foi esse, que me deixou reflexiva e triste. Bom, antes de falar diretamente sobre o comentário, vou contar um desafio que venho enfrentando em minha vida. Eu tirei habilitação de motorista há 10 anos, porém sempre tive medo de dirigir. Com o tempo, fui me acomodando, já que minhas irmãs dirigiam e me davam carona. Conclusão: meu medo de dirigir se expandiu de tal forma, que nunca consegui pegar no carro. Fiz por diversas vezes autoescola nos períodos de férias do trabalho, mas logo que as férias acabavam eu voltava à rotina e não dirigia mais.
Este ano decidi enfrentar esse monstro que se criou dentro de mim quanto ao carro. E estou, desde março, em uma clínica especializada para pessoas como eu: habilitadas, mas com medo. E está sendo realmente muito legal! A cada aula estou avançando e lutando contra esse medo que, agora, não está mais tão grande como antes. Muitas amigos disseram que eu sou muito corajosa e que nem sempre as pessoas têm essa coragem de enfrentar um medo que não sabemos de onde surge. Preferem dizer que não gostam de dirigir e ponto.

E assim estou eu: empolgada para que eu consiga logo perder totalmente esse medo e dirigir por aí, coisa que mais quero neste momento. Estava toda feliz quando comentei essa novidade com a tal amiga que mencionei no início do post. Nós não nos falávamos há séculos, então estava feliz para comentar as coisas boas da minha vida. E a resposta foi: "nossa, de novo?? Você não desiste, não? Não tem mais jeito, não, porque dirigir é muito difícil e, na sua idade, fica pior ainda".

O comentário me deixou muito chateada. Mas na hora me lembrei de uma senhora de 54 anos que está lá no grupo, começando (recomeçando) do zero mesmo. Decidiu que essa era a hora para perder o medo e também já enfrentou comentários desse tipo: "pra quê começar a aprender agora? A senhora não tem mais idade pra isso". Comentário absurdo e abominável, porque quando há força de vontade, não há limite pra idade. E não há comentário tosco como esse (ou da minha amiga) que barrará a conquista de nossos sonhos.

Posto aqui uma crítica ao filme "Chico Xavier". Escrito por Tarcísio Passos, crítico de cinema, o texto retrata com detalhes como nos sentimos diante de um filme tão belo como esse, que nos faz refletir muito sobre a caridade, o amor ao próximo e sobre as questões que tanto nos faz sofrer, como a perda de entes queridos ao plano espiritual. Se você ainda não assistiu, recomendo que vá e não segure a emoção.

"Fui ontem, na noite de estréia, assistir ao filme mais badalado dos últimos anos: Chico Xavier - O Filme. Sessões lotadas e muita expectativa. Uma expectativa que podia ser notada no semblante de cada um que encarava aquela fila. Uma salada etária e, provavelmente, recheada de muitos credos.
O filme é de uma beleza incrível. Conta a história de um dos maiores e mais respeitados espíritas do mundo - Chico Xavier - (interpretado nas três fases de sua vida por Matheus Costa, Ângelo Antônio e Nelson Xavier), desde a sua infância até a sua morte, ou melhor, até a sua desencarnação.
Com relação a filmes, costumo brincar dizendo que adoro saber o final antes de assisti-lo. E neste, em particular, disse a todos que estavam lá comigo, que já sabia o que aconteceria... que seria moleza. Disse em alto e bom tom: Fácil, fácil esse final: o Chico morre no final!
Sessão lotada acomodamo-nos nas primeiras filas do cinema, e mesmo que tudo pudesse nos levar a uma pré-impressão do que seria o filme, qual o seu significado e qual o seu objetivo, engana-se quem imaginou que o filme seria uma propaganda ao espiritismo ou mesmo uma publicidade ao próprio Chico Xavier.
O filme é apenas a celebração de um grande homem, que este ano, caso estivesse vivo (encarnado), completaria um século de vida. Deste, seriam 96 anos de dedicação, não à doutrina espírita, mas à bondade, ao desejo de servir ao próximo.
O filme emociona, alegra e nos faz refletir o quanto e por tão pouco sacrifício, fazer o bem é um exercício que fortalece a nossa alma.
A vida de Chico Xavier foi marcada por sacrifícios. Ele enfrentou-os e seguiu em frente. Ajudou e foi ajudado. Sobreviveu a uma enxurrada de acusações, críticas e desconfianças. Muitos de nós passamos por tudo isso.
Mas a grande virtude do Chico (a gente se sente tão íntimo do mestre espírita) foi, sem dúvida, a sua capacidade de transformar essas dificuldades a favor do bem.
A bondade era sua, sempre presente, companhia.
O filme é extremamente lindo. Surpreendente a maneira como Daniel Filho (Diretor) retratou a vida e obra do Chico Xavier.

O filme não tem a pretensão de formar novos seguidores do espiritismo. Mas não há um segundo sequer do filme que você, espírita ou não-espírita, não se emocione, não se questione. Muitos se verão neste filme.

Pois bem, recomendo a todos que venham assistir ao filme.

Aqui, na sessão de estréia, além da beleza do filme, uma certeza: O Chico não morreu... Enquanto houver a bondade, ele estará vivo. Eu errei o final do filme, mas o pós- filme me surpreendeu ainda mais...
Encerra-se o filme e as pessoas saem... Silêncio... Um lindo silêncio... Coisa mais linda que eu já pude presenciar em um cinema em toda a minha vida.

Obrigado Chico, esteja em Paz!

Vá assistir ao Chico. Eu recomendo".

Tarcisio Passos Crítico de Cinema

O coração é a parte mais importante do nosso organismo. E não é porque ele faz a limpeza do nosso sangue, não. Mas sim porque é dele que surgem todas as nossas emoções, que vão manter o equilíbrio da nossa vida em todos os aspectos, ou desequilibrá-la por completo.

E é interessante como a grande maioria das pessoas tem um coraçãozinho vazio e carente. E, por causa disso, sem perceber, passam a sofrer por términos de namoros, ficadas, enfim. O rompimento em si não é uma situação tão traumática quanto parece. É uma resolução de algo que não vai bem.
O que as pessoas precisam entender é que nunca um coração vazio e magoado pode ser "curado" pelos outros, a não ser por ele mesmo. Quando? Quando a própria pessoa se der conta que seu coração tem um brilho e um valor que nem ela mesma sabe.

E você, já olhou a fundo para o seu coraçãozinho?

Chegar aos 30 anos é sempre um motivo de reflexão.
Paramos a nossa vida para pensar no que deu errado e no caminho que devemos seguir - se continuamos pela mesma estrada ou se é hora de mudar. Conhecida como a "crise dos 30", essa é a fase de introspecção e de tomada de grandes decisões. Em algumas pessoas, causa uma certa depressão, um sentimento de que o passar do tempo é como o estalar dos dedos.
Passamos a não mais pensar somente no "hoje", na curtição momentânea de um final de semana, por exemplo, e focamos nossa prioridade no futuro - o que queremos construir para a nossa vida daqui a 10, 20 anos.

Para muitas pessoas, a proximidade dos 30 significa também ser mais exigente. E não é algo consciente, não. Pelas experiências de vida acumuladas ao longo dessas três décadas (vamos considerar apenas duas), nossas exigências aumentam. Não queremos errar novamente, como escolher pessoas erradas. Ou sofrer por amores impossíveis, quando acontecia na adolescência. Não podemos cabular um dia de trabalho simplesmente porque estamos de "saco cheio". Não saímos mais em galera todo final de semana, torrando dinheiro com bebidas, baladas, viagens.

Há quem diga que as pessoas que entram nos 30 passam a ser tão exigentes e críticas que precisam tomar um certo cuidado. Eu diria que não é questão de critica, mas por todo o aprendizado que já tivemos, as exigências aumentam. Mas é uma demonstração também do nosso amadurecimento. Estamos mais conscientes e determinados do que queremos para o nosso bem, para alcançarmos o caminho que passamos a traçar agora para nossos objetivos futuros. Afinal, entramos em uma nova fase e, como todo renascimento, só queremos coisas boas. E não é assim que deve ser?

Obs: reflexões no auge dos meus 29 anos...

Recebi este texto por e-mail. Diz na mensagem que foi o vencededor de um concurso de redação para uma grande empresa do setor automotivo. Bom, se é verdade ou não, vale a pena ler e refletir sobre: o que é experiência?

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar.


Já me queimei brincando com vela.

Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.

Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.

Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.

Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.

Já passei trote por telefone.

Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.

Já roubei beijo.

Já confundi sentimentos.

Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.

Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.

Já me cortei fazendo a barba apressado.

Já chorei ouvindo música no ônibus.

Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que eram as mais difíceis de esquecer.

Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas.

Já subi em árvore pra roubar fruta.

Já caí da escada de bunda.

Já fiz juras eternas.

Já escrevi no muro da escola.

Já chorei sentado no chão do banheiro.

Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.

Já corri pra não deixar alguém chorando.

Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.

Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.

Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.

Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios.

Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.

Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso.

Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.

Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.

Já apostei em correr descalço na rua,

Já gritei de felicidade,

Já roubei rosas num enorme jardim.

Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.

Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.

Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.

Foram tantas coisas feitas..

Tantos momentos fotografados pelas lentes da emoção e guardados num baú, chamado coração.



E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:

'Qual sua experiência?' .

Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência.. ..experiência. ..

Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência?

Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!

Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: Experiência?

"Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?"

Tem dias que, mesmo sem motivo algum, a coisa que mais queremos e desejamos é um colo. Um carinho, um abraço, um afago. E nem queremos conversar, queremos apenas nos sentir protegidas e `confortadas` por um calor humano. Seja esse colo de um amigo, namorado, ficante, irmão, primo.

Tem dias que a nossa face mais guerreira dá lugar à nossa face mais frágil. Queremos chorar, ficar no silêncio, entender nossas angústias e dúvidas que nos atormentam. Ficar no silêncio, mas na companhia de quem possa nos dar, nem que seja por um segundo, um conselho apenas com o olhar. Um olhar que possa expressar "sim, te entendo, fica calma".

Tem dias que queremos sonhar, sonhar alto. E compartilhar nossos sonhos, fazer a nossa imaginação ir além de tudo o que já sonhamos até hoje. Queremos imaginar as coisas mais inusitadas e irreais que possam existir, de modo a libertar os nossos anseios e a nossa imaginação.

Queria tudo isso, só por hoje...

Cheguei em casa e me deparei com um papel em cima da mesa, que haviam deixado no quintal:

"Nossa família está de luto.

Nesta terça-feira nossa querida "Belinha" morreu atacada pelo cachorro da casa 154. Embora preso à coleira e com guia, ele a atacou de forma violenta.
Belinha vivia conosco desde os 7 meses de idade. Era doce, meiga, carinhosa, dona de uma personalidade livre, como é próprio dos gatos.
Todos sabem que a casa 154 sempre abriga animais sem donos, cuidados por uma pessoa que não é da nossa rua. Cuidar de animais é uma boa ação, mas tem limites... latidos durante a noite, madrugada e dia inteiro são recorrentes e incomodam o bem estar dos vizinhos.
Infelizmente, o cuidado de um animal sem dono deixou donos sem um animal, que era amado e cuidado com carinho. Você acha isso justo?"

Ao lado do texto, a foto de uma pequena gatinha, em pose de `brincadeira e arteira`, em cima de um skate. Ao ler cuidadosamente cada palavra, fui lembrando da gatinha que todas as noites me acompanhava na rua, quando voltava do trabalho. Eu passava por sua casa e lá vinha a Belinha, toda manhosa, pedindo carinho na cabecinha. Vinha saltitante ao meu lado, me acompanhando até minha casa, que fica a umas seis casas distante do lar de seus donos. Uma tristeza profunda abateu o meu coração.
Ela era, como diz o texto entregue, dócil, carinhosa e muito, muito fofa. E essa é a primeira vez que sinto tamanha tristeza por um gato. Sou louca por cachorros e minha preferência era somente deles e por eles.

Mas Belinha era diferente. Era tão fofa e meiga, que não tinha quem não gostasse dela.
E no começo da semana eu notei que há um tempo ela estava ausente. Nesses últimos dias, quando eu passava na frente de sua casa, me perguntava se ela não iria sair pelo portão, como costumava fazer, para me acompanhar. Achei que era porque estava um tempo muito quente e ela devia estar caçando baratas em algum bueiro, como ela ficava na rua, em posição de ataque, esperando alguma delas sair.

Se perder um animal de estimação por motivos de doença - como aconteceu com a minha cachorrinha há três anos - dói lá no fundo do nosso ser, imagina vê-lo sendo atacado por outro animal. A dor que esses donos sentem na alma, é a dor que também sinto por eles.

É uma morte revoltante, culpa da irresponsabilidade das pessoas que mantém tais animais abandonados. Pegar animais na rua não é tão simples quanto parece, mesmo parecendo, a prinícpio, uma ação totalmente do bem. Mas tais animais precisam de cuidados, como ser vacinados e essas pessoas precisam perceber que muitos destes cachorros abandonados são extremamente agressivos.

Estou triste, muito triste pela morte da Belinha e por ter sido desta forma tão cruel. Termino este post com lágrimas nos olhos.

Quem sou

Flávia Arakaki, de SP, Brasil. Sou jornalista, apaixonada pelos temas relacionados ao autoconhecimento, à motivação e ao comportamento. Enfim, tudo que contribua ao aprendizado e amadurecimento das pessoas, de modo a ressaltar cada vez mais a essência de cada um.

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