Um homem (José Marcelo de Araújo, ajudante geral, 27 anos) entra em um supermercado Extra, em Guarulhos (SP), pega uma faca numa prateleira e sai esfaqueando as pessoas que vê em sua frente, causando a morte de um senhor de 60 anos. O fato aconteceu na noite desta quarta-feira e o criminoso alega não lembrar de nada.
Fácil, não? Fácil alegar surto psicótico depois de ter matado um senhor e ferido outras pessoas no local. Parece que estamos vivendo no caos, naqueles pesadelos que não entendemos nada do que está acontecendo.
 
Pior ainda é saber que há profissionais de advocacia que ainda defendem a causa de sujeitos como esse.
Agora, eu pergunto a essa ilustre advogada: ela defenderia o assassino que tivesse feito o mesmo com o pai dela ou seu filho?
 
Espero, de coração, que a justiça brasileira puna esse imbecil. Tudo bem que é uma utopia achar que a nossa justiça conseguirá punir como ele merece, mas, como diz o clichê: a esperança é a última que morre.

É incrível como as pessoas reclamam à toa da vida. Ganham tudo de mão beijada, mas ainda reclamam.
Outro dia ouvi uma amiga reclamar que o pai não ia pagar a troca do seu carro, sendo que ele que havia também dado um apartamento a ela e, claro, o carro que agora ela quer trocar.

Fiquei pensando nisso e na seguinte questão: quantas pessoas têm a sorte de ter pais que dão tudo dessa forma para a pessoa? Claro que tem muita gente assim, mas a grande maioria, não. Precisam lutar, batalhar para conquistar as próprias coisas. E guardam dinheiro a vida inteira para conseguirem comprar uma das coisas: ou o carro ou o apartamento. É muito fácil receber as coisas dos pais. Não estou dizendo que é errado, desde que os filhos saibam reconhecer tal valor e agradeçam sempre, independente se os pais vão ou não trocar seus carros - o que, na minha opinião, já é abuso dos filhos. Afinal, se os pais deram o primeiro carro e o filho quer um modelo mais novo e avançado, que trabalhe então para conseguir pagar a troca.

Outro exemplo é que outra amiga reclama, quase que diariamente, de sua condição financeira. Que não tem dinheiro pra nada, que o salário está sempre comprometido, etc, etc. Sempre o mesmo blablablá. Mas, o mais engraçado é que, praticamente toda semana, ela compra uma roupa nova. E de marcas bem famosas e caras dos shoppings. Será que as pessoas estão perdendo noção das coisas ou sendo extremamente falsas, se fazendo de coitadinhas e vítimas?

Nesta semana eu fiquei triste com o comentário de uma amiga, o que me fez refletir sobre uma questão: nem sempre as pessoas torcem por nós. E acho triste isso, aliás, muito triste.

Claro que elas não têm obrigação de torcer pelos amigos, mas, na minha visão, amigo que é amigo é aquele que dá força quando o outro está desmotivado. É aquele que dá o braço para que o outro continue caminhando, quando já se cansou de sua jornada de lutas.

Vocês talvez estejam se perguntando que comentário foi esse, que me deixou reflexiva e triste. Bom, antes de falar diretamente sobre o comentário, vou contar um desafio que venho enfrentando em minha vida. Eu tirei habilitação de motorista há 10 anos, porém sempre tive medo de dirigir. Com o tempo, fui me acomodando, já que minhas irmãs dirigiam e me davam carona. Conclusão: meu medo de dirigir se expandiu de tal forma, que nunca consegui pegar no carro. Fiz por diversas vezes autoescola nos períodos de férias do trabalho, mas logo que as férias acabavam eu voltava à rotina e não dirigia mais.
Este ano decidi enfrentar esse monstro que se criou dentro de mim quanto ao carro. E estou, desde março, em uma clínica especializada para pessoas como eu: habilitadas, mas com medo. E está sendo realmente muito legal! A cada aula estou avançando e lutando contra esse medo que, agora, não está mais tão grande como antes. Muitas amigos disseram que eu sou muito corajosa e que nem sempre as pessoas têm essa coragem de enfrentar um medo que não sabemos de onde surge. Preferem dizer que não gostam de dirigir e ponto.

E assim estou eu: empolgada para que eu consiga logo perder totalmente esse medo e dirigir por aí, coisa que mais quero neste momento. Estava toda feliz quando comentei essa novidade com a tal amiga que mencionei no início do post. Nós não nos falávamos há séculos, então estava feliz para comentar as coisas boas da minha vida. E a resposta foi: "nossa, de novo?? Você não desiste, não? Não tem mais jeito, não, porque dirigir é muito difícil e, na sua idade, fica pior ainda".

O comentário me deixou muito chateada. Mas na hora me lembrei de uma senhora de 54 anos que está lá no grupo, começando (recomeçando) do zero mesmo. Decidiu que essa era a hora para perder o medo e também já enfrentou comentários desse tipo: "pra quê começar a aprender agora? A senhora não tem mais idade pra isso". Comentário absurdo e abominável, porque quando há força de vontade, não há limite pra idade. E não há comentário tosco como esse (ou da minha amiga) que barrará a conquista de nossos sonhos.

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