Ontem, andando pela avenida Paulista depois do expediente, fui abordada - de forma um tanto engraçada - por um rapaz de jaleco laranja. Percebi que muitas pessoas ao meu redor não paravam para dar atenção à rapaziada, que tentava segurar momentaneamente as pessoas que por ali passavam apressadas. 

Os meninos estavam a trabalho da Fundação Abrinq e pediam uma contribuição simbólica para as crianças cariocas, que, de alguma forma, tinham sido afetadas pelas enchentes do Rio de Janeiro. Contribuí com a causa, claro, mas fiquei pensando também no difícil trabalho de quem precisa ficar na calçada de uma das mais "caóticas" avenidas, como é a Paulista, e ainda convencer as pessoas a colaborarem com dinheiro. E ainda: convencê-las a parar cinco minutinhos de sua apressada rotina para ouvir a explicação sobre a ação da Fundação Abrinq. E, mais do que isso: convencê-las a doar dinheiro.

A questão me levou à reflexão levantada por um grade amigo, que diz que quando seus amigos perguntam qual o perfil de "mulher" que ele curte, ele simplesmente responde: "a que me trate bem. É só isso que quero". Questionei o motivo de apenas um "tratar bem", sendo que para um relacionamento dar certo - na minha visão - o "tratar bem" faz parte de inúmeros outros requisitos, como afinidade, beleza exterior e interior, companheirismo, gênio, nível de flexibilidade de cada um, entre tantos outros pontos que julgo essenciais na arte das relações.

Meu amigo, decisivo nos seus valores e conceitos de vida, me respondeu: "Sim, tratar bem, porque tudo o que fazemos e a forma como agimos são direcionados ao tratar bem. Não adianta ter afinidade e um não saber tratar o outro com respeito, amor e carinho. Não adianta ter um nível de flexibilidade, se houver agressividade na forma de lidar com o companheiro. Não adianta ser carinhoso por alguns instantes se o namorado não tratar bem sua namorada, e assim por diante".

Concordei e fiquei admirada como o "tratar bem" resume todos os questionamentos que costumamos fazer sobre a 'pessoa certa'. Mas, mais do que isso, acredito que o conceito do "tratar bem" não deveria ser pensado apenas nas relações amorosas, mas, sim, em toda a sociedade. Se tal conceito estivesse já enraizado em nossas vidas e em nossos comportamentos, tenho certeza que a sociedade seria muito melhor. E, sem dúvidas, também, os meninos da Fundação Abrinq iriam agradecer imensamente o 'tratar bem' das pessoas e retribuiriam em dobro a já simpática recepção que fazem a todos os stressados da Paulista.

Há um tempo, eu havia feito uma pergunta sobre almas gêmeas à sensitiva Joana Okoshi. Ela me respondeu em seu blog: "Em sintonia com a vida" (http://emsintoniacomavida.wordpress.com./). Compartilho com vocês, para que a resposta sirva de esclarecimento às pessoas que estão nessa incessante busca pela sua cara metade.


Muitas pessoas estão em busca de sua “alma gêmea”. Muitos dizem que as pessoas estão solteiras porque são muito exigentes. Mas eu pergunto: será que dar chance para uma pessoa por quem não estamos 100% apaixonados(as) não seria carência? Como lidar com isso? Como podemos saber se tal pessoa que apareceu é a certa? É verdadeiro o que dizem que quando encontramos a pessoa certa o coração dispara? Não seria ilusório? (Flávia, jornalista, São Paulo)



Joana Okoshi – O nome muito utilizado para definir a pessoa “certa” para relacionamento tem sido “alma gêmea”. Seria a pessoa com quem teríamos uma afinidade muito grande, aquela pessoa que despertaria o maior dos sentimentos. Você pergunta se isso é ilusão. Caso acredite que sim, assim será para você, porque tudo que acredita torna real em sua vida. Caso contrário, como encontrar essa pessoa que você tanto idealiza como sendo a pessoa certa? É tornando-se essa pessoa. Eu explico: se atraímos as pessoas de acordo com a nossa vibração energética, significa que tudo que quer no outro você precisa ter a energia equivalente construída em você. Se deseja alguém carinhoso para conviver, você precisa ter muito carinho desenvolvido para consigo mesma, se não quer ser traída, você não pode se trair e assim vai. Nós ainda precisamos aprender muito em relação à afetividade, então, a pessoa certa é aquela que naquele momento de nossas vidas nos ajuda a crescer. Por quanto tempo? É o tempo em que estando juntos a evolução seja uma constante. Então, o que importa é a lição aprendida. Portanto, abra-se para as experiências, mas escolhendo de acordo com o que a sua alma sinaliza, não pelo que a sua mente estipula. Confie na vida. Ela vai estar do seu lado e, acima de tudo, confie em você.

Hoje iniciei o Evangelho no Lar. Há anos que eu ouvia falar dessa prática espírita, mas não a implantava em casa. Não sei explicar o porquê. Porém, chegou a hora de iniciar tal trabalho e minha motivação foi a busca pelo nosso principal alimento: a calma de espírito.

Pois bem, eis a mensagem que nossos amigos espirituais nos deram hoje:

"Que vossa mão esquerda não saiba o que faz vossa mão direita - fazer o bem sem ostentação (Cap. 13).
Tomai cuidado para não fazer vossas boas obras serem vistas diante dos homens; de outro modo, não recebereis recompensa alguma de vosso Pai que está nos Céus. Quando derdes esmola, não façais soar a trombeta diante de vós, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem honrados pelos homens. Eu vos digo, em verdade, que já receberam sua recompensa. Mas, quando derdes uma esmola, que vossa mão esquerda não saiba o que faz a vossa mão direita, a fim de que a esmola fique em segredo. E, vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos dará a recompensa".

Este é apenas um trechinho de todo o capítulo. E o mais curioso é que esses dias estava realmente pensando na questão do ego das pessoas, quando se dedicam totalmente à ajuda ao próximo, mas acabam esquecendo de sua própria vida, e até mesmo das necessidades de sua alma. Será que essa ajuda - exibida - ao outro não seria uma forma de alimentar constantemente o próprio ego?
Não seria uma forma até mesmo egoísta? Sim, egoísta. Afinal de contas, é por meio de uma atitude de ajuda que a pessoa acaba se "sobressaindo" diante de um grupo de pessoas e passa a ser admirada como uma liderança.
E onde estão tais limites - entre a ajuda de coração e aquela que mais serve de pedestal?

Como nos diz a mensagem, a grande diferença é que, quando é de coração, a ajuda é guardada em segredo. Apenas quem fez a boa ação sabe de sua atitude, além daquele que a recebeu.

Neste final de semana fui ver a peça teatral "Filhos do Brasil MIX", da Oficina dos Menestreis. Para quem não conhece o grupo (http://www.oficinadosmenestreis.com.br/), vale a pena ver, pelo menos, uma vez. As peças são encenadas - em sua grande maioria - por pessoas portadoras de necessidades especiais - cadeirantes, cegos, entre outros. Mais do que uma lição de vida, a apresentação proporciona uma profunda reflexão interna.

Em apenas uma hora e meia de espetáculo, é possível viajar por todos os seus conceitos e `pré-conceitos` estabelecidos por toda a sua vida. Não porque você mesmo quis estabelecê-los, mas porque a própria sociedade nos educa de tal forma que passamos a ter uma visão pré-concebida de tudo.
E digo mais: a apresentação nos leva a viajar no passado, a relembrar certas cenas, a pensar em nossos próprios comportamentos e atitudes que teimamos em não mudar. Não por falta de força de vontade, mas por medo, por timidez, por orgulho. Ou, simplesmente, porque somos "bobos". Sim, somos bobos demais por não conseguirmos quebrar certas barreiras que foram construídas ao longo de anos.
Por não conseguirmos deixar a emoção falar mais alto quando ela tem que falar. Por sempre estarmos "engolindo" um choro, um sorriso, um "muito obrigado" ou um simples "desculpe, me perdoe".

E assim saí da peça - pensativa, reflexiva. Arrependida por não conseguir mudar tanta coisa que já aconteceu, mas que poderia ter sido diferente e que ainda não superei. E aí que está: todos os atores ali presentes nos ensinam exatamente isso: a superação de um problema físico, que, com certeza, deve ter sido - e ainda ser - algo extremamente dificil de lidar. Então, penso comigo: se eles superaram, por que nós, que não temos nenhum problema nem de longe similar, não conseguimos superar algumas questões de forma mais fácil?  E a reflexão continua...

Recebi este texto e achei muito interessante, principalmente porque representa bem algo que acabei de ler no livro "Conversando com Deus", de Neale Donald Walsch. Segundo "Deus", nós somos movidos apenas por dois sentimentos: o medo e o amor.


O Salto
"A gente não tem como saber se vai dar certo. Talvez, lá adiante, nos espere uma mesa num restaurante, onde você mexerá o suco com o canudo, enquanto eu quebro uns palitos sobre o prato - pequenas atividades às quais nos dedicaremos com inútil afinco, adiando o momento de dizer o que deve ser dito. Talvez, lá adiante. Mas entre o silêncio que pode estar nos aguardando então e o presente - você acabou de sair da minha casa, uma vez ou outra ainda consigo sentir o seu cheiro pelo quarto -, quem sabe não seremos felizes! Entre a concretude do beijo de cinco minutos e a premonição do canudo girando no copo pode caber uma vida inteira. Ou duas.


Passos atrapalhados de dança e risadas, no corredor do meu apartamento. Respirações ofegantes, cafunés. Uma festa cheia de amigos queridos. Estradas, borrachudos, a primeira visão de sua nécessaire (para que tanto creme, meu Deus?!), banhos de mar - você me agarrando com as pernas e tapando o nariz, enquanto subimos e descemos as ondas -, mãos dadas no cinema, uma poltrona verde e gorda comprada num antiquário, um tatu-bola na grama de um sítio, algumas cidades domesticadas sob nossos pés, postais presos por ímãs na porta da geladeira e garrafas vazias num canto da área de serviço. Então, numa manhã enquanto leio o jornal, te verei escovando os dentes e andando pela casa, dessa maneira aplicada e displicente que você tem de escovar os dentes e andar ao mesmo tempo, e saberei, com a certeza que surge das pequenas descobertas, que sou feliz.

Talvez, céus nublados e pancadas esparsas nos esperem mais adiante. Silêncios onde deveria haver palavras, palavras onde poderia haver carinho, batidas de frente, gritos até. Depois faremos as pazes. Ou não ?

Tudo que sabemos agora é que te quero, você me quer e temos todo o tempo e espaço diante de nossos narizes para fazer disso o melhor que pudermos. Se tivermos cuidado e sorte - sobretudo, quem sabe?!, sorte - é capaz que dê certo. Não é fácil. Tampouco impossível. E se existe uma centelha quase palpável, essa esperança intensa que chamamos de amor, então não há nada mais sensato a fazer do que soltarmos as mãos dos trapézios, perdermos a frágil segurança de nossas solidões e nos enlaçarmos em pleno ar. Talvez nos esborrachemos. Talvez saiamos voando. Não temos como saber se vai dar certo - o verdadeiro encontro só se dá ao tirarmos os pés do chão -, mas a vida não tem nenhum sentido se não for para dar o salto."

(O Salto - Antonio Prata)

Todos nós somos merecedores de todas as coisas maravilhosas que a vida nos proporciona. Por isso, recomendo - e muito! - esta oração do merecimento.


ORAÇÃO DO MERECIMENTO

Sou merecedor. Mereço tudo o que é bom.

Não uma parte, não um pouquinho, mas tudo o que é bom.

Agora me afasto de todos os pensamentos negativos, restritivos.

Liberto e deixo ir todas as minhas limitações.

Em minha mente, sou livre.

Agora me transporto para um novo espaço de consciência,

onde estou disposto a me ver de maneira diferente.

Estou decidido a criar novos pensamentos

sobre mim mesmo e minha vida.

Meu modo de pensar torna-se uma nova experiência.

Eu agora sei e afirmo que sou uno com

o Poder de Prosperidade do Universo.

Assim, prospero de inúmeras maneiras.

Está diante de mim a totalidade das possibilidades.

Mereço vida, uma boa vida.

Mereço amor, uma abundância de amor.

Mereço boa saúde.

Mereço viver com conforto e prosperar.

Mereço alegria e felicidade.

Mereço a liberdade de ser tudo o que posso ser.

Mereço mais do que isso. Mereço tudo o que é bom.

O Universo está mais do que disposto a manifestar minhas novas crenças.

Aceito essa vida abundante com alegria, prazer e gratidão, pois sou merecedor.

Eu a aceito; sei que é verdadeira.

Sou grato a Deus por todas as bênçãos que recebo.

Porque eu mereço!!!

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