O milagre de um novo dia

Hoje eu me levantei cedo pensando no que tenho para fazer antes que o relógio marque meia noite.

Eu tenho responsabilidades para cumprir hoje.

Eu sou importante.

É minha função escolher que tipo de dia terei hoje.

Hoje eu posso reclamar porque está chovendo ou posso agradecer às águas por lavarem energias pesadas.

Hoje eu posso ficar triste por não ter muito dinheiro ou posso me sentir encorajado para administrar minhas finanças sabiamente, mantendo-me longe de desperdícios.

Hoje eu posso reclamar sobre minha saúde ou posso dar graças a Deus por estar vivo.

Hoje eu posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo que eu queria quando estava crescendo, ou posso ser grato a eles por terem permitido que eu nascesse.

Hoje eu posso lamentar decepções com amigos ou posso observar oportunidades de ter novas amizades.

Hoje eu posso reclamar por ter que trabalhar ou posso vibrar de alegria por ter um trabalho que me põe ativo.

Hoje eu posso choramingar por ter que ir à escola ou abrir minha mente com entusiasmo para novos conhecimentos.

Hoje eu posso sentir tédio com trabalho doméstico ou posso agradecer a Deus por ter dado-me a bênção de um teto que abriga meus pertences, meu corpo e minha alma.

Hoje eu posso olhar para o dia de ontem e lamentar as coisas que não saíram como eu planejei ou posso alegrar-me por ter o dia de hoje para recomeçar.

O dia de hoje está à minha frente esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar-lhe forma.

Depende de mim como será o dia de hoje diante de tudo que encontrarei.

A escolha está em minhas mãos:

Hoje eu posso enxergar minha vida vazia ou posso alegremente receber o Milagre de Um Novo Dia !


Silvia Schmidt (http://www.otimismoemrede.com/)

O tempo esfriou, o céu nublou, o vento gelado soprou.
E assim o inverno chegou. Aos pouquinhos, lentamente, com um misterioso caminhar que, sem perceber, foi congelando o orvalho da manhã. Os raios do sol surgiram, mas não foram suficientes para aquecer as folhas das plantas, que gritavam por socorro para serem tiradas dali, daquele ambiente tão gelado.

Queriam sentir o calor do sol, como um manto sagrado a aquecer os corações mais empedrados. Queriam sentir o ânimo de voltar a viver a vida com alegria, com os passarinhos brigando para conseguir o melhor néctar de suas flores. Queriam se sentir úteis, oferecer a sombra, para que as pessoas pudessem descansar sob suas folhas.

Mas o inverno chegou. Congelou seus sonhos mais belos e esfriou os seus desejos mais profundos. E as folhas caíram, como se usassem a terra para o seu momento mais introspectivo e profundo. Uma forma de aguardar a estação mais fria do ano e esperar a chegada do outono.

É impressionante como vivemos decepcionados com a vida. A todo momento ficamos chateados com diversas situações: a espera de um telefonema, de um sms, uma mensagem, um e-mail. Esperamos determinadas atitudes e comportamentos dos outros.

Resultado? Frustração atrás de frustração e, claro, ficamos tristes, aliás, muito tristes, quase deprimidos. E será que aí não está a chave da questão? Será que ter expectativas não é o que tem causado tamanho sofrimento? Esperamos demais das pessoas. Esperamos atitudes que julgamos as corretas, quando não compreendemos que cada um tem sua forma de agir e de expressar suas vontades e sentimentos. Esperamos atenção e carinho, quando não nos damos conta que nós é que estamos carentes demais. Esperamos respeito, quando nós mesmos nem nos respeitamos. Esperamos amor, quando nem amor próprio temos...

Ultimamente, minha vida tem se resumido a um turbilhão de coisas e situações que vêm acontecendo. Pra ajudar - ou piorar? - meus pensamentos não páram de agitar minha mente, que por natureza já é hiperativa.  São tantos "por ques?", são tantos momentos gastos refletindo sobre o motivo de cada situação, que decidi agora adotar, como resposta a todos meus questionamentos, a simples pergunta: "Pra quê entender?".

Pra quê entender os problemas que estamos passando, se o mais importante é o "agir" e conseguirmos tirar a pedra do caminho? Pra quê entender alguma doença que se instalou em nós (culpa, claro, de nossos sentimentos e pensamentos), se o mais importante é oferecermos ao nosso corpo o tratamento mais adequado? Pra quê entender nossos sentimentos que, quase nunca obedecem o que a nossa mente dita, se o mais importante é ir em busca do que nos faz feliz? Pra quê entender, se tal felicidade é atrelada a momentos do presente e que sabemos que não sobreviverão no futuro, se o mais importante é sentir, é viver, é experimentar?

Posto uma música que me fez pensar sobre essa nossa incessante busca pelo entendimento das coisas. E se você é como eu, que sempre precisa entender tudo o que acontece em sua vida, tente responder para si mesmo a seguinte pergunta: "pra quê entender?" e veja o que realmente vale a pena.

Obs: Agradeço uma amiga fofíssima, que foi quem me mostrou essa música: Corina Evelyn S. Watanabe.

Uma amiga fofa me relembrou este vídeo, que eu já tinha assistido. Decidi postá-lo, para que todos possam lembrar diariamente o quanto são abençoados...

Ainda há tempo


Há tempo de rever velhos conceitos que carregamos durante décadas e não nos damos conta de que já estão ultrapassados.

Ainda há tempo de terminarmos aquele curso que interrompemos, por falta de dinheiro ou de paciência ou porque alguém nos disse que não deveríamos fazê-lo.

Ainda há tempo de parar de fumar, de fazer exercício e de aprender a nadar.

Ainda há tempo de olhar para a vida sob outra ótica e melhorarmos a sua qualidade, deixando de lado as preocupações que nos atormentam na hora de dormir.

Ainda há tempo de ensinarmos nosso filho a andar de bicicleta e a jogar xadrez, de contarmos histórias, tempo de escutarmos os mais velhos.

Ainda há tempo de amar, de chorar, gargalhar, de sair na chuva sem culpa por chegar molhado e sem medo do resfriado.

Ainda há tempo de comprar um cachorro, de ouvir Jimmy Hendrix e de tomar um cuba-libre; tempo de sentar na calçada e atravessar a madrugada sem pensar em nada.

Ainda há tempo de escrever um livro, de fazer uma horta e de comer jabuticaba do pé; tempo de cantar no chuveiro e assistir uma ópera.

Ainda há tempo de acreditar em Deus e de entender os judeus; tempo de rezar por um ente querido que se foi, de pedir perdão, de abrir o coração e reconhecer que erramos.

Ainda há tempo de saltar de pára-quedas, de voar de asa-delta, de fazer serenata, de namorar e beijar na boca.

Ainda há tempo para ser poeta, de estudar filosofia e conhecer a Vila Madalena; tempo de ir com a amada comer feijoada e trocar confidências.

Ainda há tempo de comprar uma moto, de fazer rapel ou andar de jipe; tempo de ter dezoito ou noventa anos com saúde e honestidade.

Ainda há tempo de fazer um spaghetti, de abrir um vinho, comer pastel na feira e de encarar uma fila de banco no dia cinco de cada mês.

Ainda há tempo de tomar café no aeroporto de madrugada e de ler a manchete
fresquinha do jornal de domingo.

Ainda há tempo de limpar a gaiola do passarinho, de levar o cachorro pra passear e conversar com seu vizinho.

Ainda há tempo de sair mais cedo do escritório pra jogar boliche ou andar de kart.

Tempo de sair da janela e ir lá embaixo enfrentar o tráfego só pra chegar em casa mais cedo.

Ainda há tempo de dar o real valor a você e à sua vida.

Há tempo de saber que a vida é como uma roda em movimento ladeira abaixo. Se parar, ela irá cair; se não for dirigida ou contida, irá destruir quem encontrar em seu caminho.

Portanto o ainda não existe, tudo depende de nós e sempre haverá um tempo para a vida.

Autor: Nelson Sganzerla (do site Ana Maria Braga)

Percebeu como estamos a todo momento julgando as pessoas e suas atitudes? Criticamos, desenfreadamente, tal pessoa, porque agiu de determinada forma. E não adianta você falar que não faz isso, que tenho certeza que não existe ninguém no mundo que não tenha tal senso crítico em relação aos outros.

E, na minha opinião, toda crítica mexe com a gente. Não por insegurança, mas, por mais que você seja uma pessoa confiante e segura de si mesma, você vai refletir sobre as críticas recebidas e analisá-las. Já ouvi falar também que todo julgamento tem por trás a teoria do espelho: criticamos algo que nos incomoda ou algo que também é nossa característica.
Concordo em partes com essa ideia, porque ela não leva em conta um item que acredito ser extremamente importante: ignorância. Muitas vezes criticamos por falta de conhecimento da real situação pela qual vive cada pessoa. E, claro, sem estarmos, de fato, vivenciando tais dificuldades, julgar é algo bem mais simples do que o "entender, compreender".

E, partindo desse princípio que as pessoas criticam e julgam por pura ignorância, e considerando que eu sou o tipo de pessoa que sempre se coloca no lugar do outro para entendê-lo e não magoá-lo, quando recebo uma crítica sempre penso em esclarecer quem a faz. E é por isso que a crítica mexe pelo menos comigo. Mas, nesses tempos de reflexão, cheguei à conclusão de que o mais importante de tudo isso é saber o que priorizar: se é esclarecer quem nos critica e nos julga sem fundamentos ou se é simplesmente deixar para lá e ver que há certas coisas que não valem a pena, não valem um minuto do nosso dia. E é esta opção que eu tenho adotado como filosofia de vida.

Reflexão é praticamente o meu nome. Não há um dia que eu não reflita sobre algum aspecto, não apenas da minha vida. Mas confesso que com a correria da rotina, tenho deixado um pouco de existir. Não tenho tido tempo o suficiente para analisar as coisas que estão acontecendo na minha vida, ao meu redor.

Essa situação louca me angustia e foi o motivo de eu ter me distanciado um pouco do meu blog. Noites mal dormidas, o pensamento no trabalho, dias e dias trabalhando até tarde. Olheiras cada vez maiores. Essa tem sido minha rotina ultimamente e o único tempo que tenho tido para refletir é dirigindo, no caminho para mais um dia de labuta. E nesse curto tempo, entre algumas fechadas de motoristas de ônibus ou homens estressados ao volante, venho iniciando mais um tempo de reflexões.

Um tanto introspectiva estou, acompanhando a tendência do tempo. Sim, por mais que você não siga nada sobre o tempo e a relação deste com o nosso comportamento, é meio que natural nos sentirmos mais introspectivos nessa época do ano. Frio, manhãs um tanto cinzas e geladas convidam a nossa alma a uma instrospecção. A estarmos mais a sós com o nosso "eu interior", mesmo sendo a nossa maior vontade estar nos braços de uma pessoa amada para nos confortar e nos aquecer.

E nessa instrospecção, venho analisando constantemente o meu passado e as situações difíceis pelas quais passei. Por mais que as pessoas falem que passado é passado e que devemos nos preocupar apenas com o "hoje", foi no passado que plantamos todas as sementinhas que germinaram e fizeram brotar o presente. Por isso, a importância de reconhecermos nossos erros e saber quais atitudes que devemos tomar hoje para que o nosso amanhã seja do jeito que idealizamos. Sim, concordo que na teoria mais lembra uma fórmula matemática de que 1+1=2. Porém, eu, mais do que ninguém desse mundo, sabe quão complexa é essa tal equação: atitudes do passado = presente e atitudes do presente = futuro.
E, cá entre nós, não encontrei ainda ninguém que tenha acertado a receita do bolo, a formulinha ultra secreta da felicidade. Mas, refletir sobre nossas atitudes no passado, creio eu, é um passinho diante do longo caminho que temos pela frente na busca incansável pela nossa 'vida ideal'.

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