Chegar aos 30 anos é sempre um motivo de reflexão.
Paramos a nossa vida para pensar no que deu errado e no caminho que devemos seguir - se continuamos pela mesma estrada ou se é hora de mudar. Conhecida como a "crise dos 30", essa é a fase de introspecção e de tomada de grandes decisões. Em algumas pessoas, causa uma certa depressão, um sentimento de que o passar do tempo é como o estalar dos dedos.
Passamos a não mais pensar somente no "hoje", na curtição momentânea de um final de semana, por exemplo, e focamos nossa prioridade no futuro - o que queremos construir para a nossa vida daqui a 10, 20 anos.

Para muitas pessoas, a proximidade dos 30 significa também ser mais exigente. E não é algo consciente, não. Pelas experiências de vida acumuladas ao longo dessas três décadas (vamos considerar apenas duas), nossas exigências aumentam. Não queremos errar novamente, como escolher pessoas erradas. Ou sofrer por amores impossíveis, quando acontecia na adolescência. Não podemos cabular um dia de trabalho simplesmente porque estamos de "saco cheio". Não saímos mais em galera todo final de semana, torrando dinheiro com bebidas, baladas, viagens.

Há quem diga que as pessoas que entram nos 30 passam a ser tão exigentes e críticas que precisam tomar um certo cuidado. Eu diria que não é questão de critica, mas por todo o aprendizado que já tivemos, as exigências aumentam. Mas é uma demonstração também do nosso amadurecimento. Estamos mais conscientes e determinados do que queremos para o nosso bem, para alcançarmos o caminho que passamos a traçar agora para nossos objetivos futuros. Afinal, entramos em uma nova fase e, como todo renascimento, só queremos coisas boas. E não é assim que deve ser?

Obs: reflexões no auge dos meus 29 anos...

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