Hoje estava conversando com a moça que faz o cafezinho na empresa. Normalmente conversamos sobre saúde, porque ela costuma me perguntar sobre tal remédio ou o que são algumas doenças. Não que eu seja médica - longe disso - mas grande parte da minha vida é dedicada aos consultórios, já que sou diabética, tenho hipotireoidismo, baixa imunidade e, agora, sintomas de tendinite - pasmem - nos dois pulsos. Pouco azarada, diria um amigo meu.

E, como se não bastasse, parece que a moça do cafezinho também está começando a seguir o meu exemplo. Ou seja: de um problema de saúde, outros também estão surgindo. Falei para ela que a grande maioria dos problemas de saúde tem uma origem psicológica, o que, consequentemente, a longo prazo faz o nosso corpo desenvolver algum problema. Ela me olhou com aquele ponto de interrogação, como se me perguntasse: "mas como eu poderia causar um mal a mim mesma?". Pois é, pior que nós somos os maiores responsáveis pelos nossos problemas de saúde, mesmo que inconscientemente. Nossa mente é tão complexa - eu diria: burra! - que armazena muito mais sentimentos de tristeza, mágoas e raiva do que os momentos de pura alegria e felicidade. Cá entre nós, essa forma que nosso subconsciente armazena e prioriza informações é muito esquisita, para não falar suicida.

E como somos todos movidos por sentimentos, é impossível encontrar uma pessoa 100% saudável (mas saúde impecável mesmo, sem pegar nem um resfriado). Enquanto não encontramos um jeito de "formatar" nossa cabecinha e deletar certas zonas da memória, temos que cortar o mal pela raiz.

Temos que, antes de tratar o problema com remédios que tratem momentaneamente a questão, cuidar de nós mesmos e nos informar sobre o que representa psicologicamente tal doença. Não é à toa que as ferramentas de autoconhecimento estão ganhando tamanha importância nos dias de hoje. Afinal, se levamos uma vida estressante, repleta de preocupações, pressões e muita competitividade, é fato que, diariamente, estamos nos autodestruindo. Daí a regra, nessas horas, é: "páraaa tudooo!". E recomece de forma diferente: dando mais valor às alegrias do que às tristezas, focando nas soluções do que nos problemas, e mantendo a consciência que nada será eterno (emprego, namorado, família, dinheiro e..saúde). E, claro, priorize uma única pessoa da sua vida, que é a mais importante de todos e tudo que possa acontecer: VOCÊ.

1 comentários:

Flá, concordo plenamente que muitas doenças nós nos causamos, pois o nosso psicológico, emocional é muito poderoso.
Eu tive tendinite há uns 12 anos atrás, a ponto de ter que imobilizar meu braço com gesso.
Nada resolvia, quando percebi, que só atacava quando eu ficava nervosa.
Hoje em dia posso digitar milhões de coisas, e não me ataca, e quando ataca vejo que são em momentos de pura tensão.
Assim, na hora que sinto a dor tento relaxar e penso: isso não é físico é emocional, e como veio vai embora.
Beijos e adoroooooo seus textos!!!
Lu

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