Crescemos rápido demais. Amadurecemos rápido demais. Porque é assim que a vida nos ensina: a crescermos o quanto antes, porque precisamos, logo que saímos da adolescência, nos tornar adultos responsáveis, batalhadores e conscientes que somos donos de nosso próprio destino. Passamos a ser cobrados e a pressão vira parte de nossa rotina. Cobranças internas, porque queremos ser adultos perfeitos e que jamais erram.

Mas, será que durante esse processo do nosso amadurecimento, não acabamos sufocando a nossa criança interior? Aquela que nos dá a criatividade que precisamos para o nosso dia-a-dia, ou ainda que nos mostra o lado bom das coisas? Aquela que solta uma risada gostosa diante de algo engraçado e faz cara feia quando come uma verdura amarga? Aquela que apronta inocentemente e acha graça de suas próprias artes?

Pois bem. Por mais que você me fale que a sua infância foi repleta de brincadeiras e muito bem aproveitada, será que hoje em dia você ainda mantém a sua criança interior? Ou será que, como todos os adultos atarefados, stressados e responsáveis, você não acabou matando o seu lado mais infantil, de ver a vida um pouco mais colorida? Será que não é a hora de deixar o adulto crítico um pouco de lado, afastando-o de você, para fazer voltar um pouco mais a sua criança interior e dar um pouco de atenção e carinho a ela?

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