Hoje iniciei o Evangelho no Lar. Há anos que eu ouvia falar dessa prática espírita, mas não a implantava em casa. Não sei explicar o porquê. Porém, chegou a hora de iniciar tal trabalho e minha motivação foi a busca pelo nosso principal alimento: a calma de espírito.

Pois bem, eis a mensagem que nossos amigos espirituais nos deram hoje:

"Que vossa mão esquerda não saiba o que faz vossa mão direita - fazer o bem sem ostentação (Cap. 13).
Tomai cuidado para não fazer vossas boas obras serem vistas diante dos homens; de outro modo, não recebereis recompensa alguma de vosso Pai que está nos Céus. Quando derdes esmola, não façais soar a trombeta diante de vós, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem honrados pelos homens. Eu vos digo, em verdade, que já receberam sua recompensa. Mas, quando derdes uma esmola, que vossa mão esquerda não saiba o que faz a vossa mão direita, a fim de que a esmola fique em segredo. E, vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos dará a recompensa".

Este é apenas um trechinho de todo o capítulo. E o mais curioso é que esses dias estava realmente pensando na questão do ego das pessoas, quando se dedicam totalmente à ajuda ao próximo, mas acabam esquecendo de sua própria vida, e até mesmo das necessidades de sua alma. Será que essa ajuda - exibida - ao outro não seria uma forma de alimentar constantemente o próprio ego?
Não seria uma forma até mesmo egoísta? Sim, egoísta. Afinal de contas, é por meio de uma atitude de ajuda que a pessoa acaba se "sobressaindo" diante de um grupo de pessoas e passa a ser admirada como uma liderança.
E onde estão tais limites - entre a ajuda de coração e aquela que mais serve de pedestal?

Como nos diz a mensagem, a grande diferença é que, quando é de coração, a ajuda é guardada em segredo. Apenas quem fez a boa ação sabe de sua atitude, além daquele que a recebeu.

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