Estou lendo o livro Nosso Lar, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito André Luiz. Na verdade, eu já havia lido este livro há um bom tempo, mas não sei por qual motivo minhas recordações se apagaram com o passar dos anos. Como haverá a estreia do filme "Nosso Lar" em setembro, estou relendo para resgatar alguma coisa da minha memória, que anda cada vez mais falha.

Para quem não sabe do que se trata, o livro aborda a "vida" no pós "morte". E, apesar de soar um pouco estranha essa ideia, o personagem principal, que é o "espírito André", fala sobre seus sentimentos e suas impressões do plano astral. Fala também de como é a organização do "outro lado da vida" e como as coisas funcionam. Mas uma parte que me chamou a atenção é quando os personagens falam sobre os casamentos na "Terra". Eis o trecho:

"... na fase atual evolutiva do planeta, existem na esfera carnal raríssimas uniões de almas gêmeas, reduzidos matrimônios de almas irmãs ou afins, e esmagadora percentagem de ligações de resgate. O maior número de casais humanos é constituído de verdadeiros forçados, sob algemas".

Talvez seja por isso que hoje em dia muitos casais não ficam mais de um ano casados. Será que as pessoas ainda se sentem pressionadas com a questão da idade? Ou será que casam pelo tormento da solidão?
Não sou nenhuma julgadora de casais, mas observo tantos que vivem nessa situação de "frieza", que é impossível não pensar: "Como será que eles conseguem conviver diariamente em uma relação tão distante como essa?". Outra pergunta que sempre me faço é: "Como será que suportam viver nessa vida sem amor, sem paixão, sem admiração, sem companheirismo, sem felicidade?".

Se existe alma gêmea, eu não sei. Mas algo que tenho muito claro dentro de mim é que casar não é uma brincadeira, dessas que a gente não dá a mínima importância e fala: "Ah, se não der certo, separa". E o pior é que essa opinião é a que mais ouço das pessoas noivas. A impressão desse comportamento que tem se tornado cada vez mais comum é que as pessoas passaram a dar menos importância pra elas mesmas. Afinal, tratar a vida pessoal com tanto descaso é simplesmente jogar fora o motivo da nossa existência: a busca pela nossa plena felicidade.

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